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Controle BPO > Blog > 2021 > abril

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (9) a medida provisória que cria um programa emergencial de crédito para empresas. O programa prevê até R$ 50 mil em empréstimo para micro e pequenos empresários por meio de maquininhas de cartão. O texto segue para o Senado.

Pelo projeto, o empresário interessado em acessar o crédito terá de ceder ao banco que fez o empréstimo 8% dos direitos creditórios sobre vendas futuras realizadas com maquininha.

O texto define ainda que o empréstimo e a cessão do crédito de vendas futuras terão de ser formalizados por meio de contrato com as instituições financeiras, assinados de forma digital ou eletrônica.

Edição da MP

A medida provisória foi publicada em junho no “Diário Oficial da União” em razão das dificuldades de micro e pequenos empresários de acessar crédito em meio à pandemia do novo coronavírus.

O objetivo, segundo o governo, é facilitar o acesso a crédito por meio de garantias.

O texto da MP institui o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac). Originalmente, a proposta não previa o empréstimo via maquininhas. A possibilidade foi incluída pelo relator da MP, deputado Efraim Filho (DEM-PE).

Segundo a proposta, o crédito será operacionalizado de duas formas:

  • concessão de empréstimo via maquininhas, batizado de “Peac-Maquininhas”;
  • disponibilização de garantias via Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), o “Peac-FGI”.

Maquininhas

A medida provisória prevê empréstimos de até R$ 50 mil, via maquininhas de cartão, a Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte, com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

Os empresários terão que cumprir os seguintes requisitos para ter acesso ao empréstimo:

  • tenham tido vendas de bens ou prestações de serviços liquidadas em arranjos de pagamento em pelo menos um dos meses entre janeiro e março de 2020;
  • não tenham na data da formalização do empréstimo, operações de crédito ativas, celebradas fora do âmbito do Peac-Maquininhas, garantidas por recebíveis a constituir de arranjos de pagamento.

A taxa de juros será de 6% ao ano, com prazo de 36 meses para o pagamento, incluído o prazo de carência de 6 meses para o início do pagamento.

O texto prevê um aporte de R$ 10 bilhões nesta modalidade de empréstimo, a ser coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que atuará como agente financeiro da União.

Os recursos serão provenientes do Programa Emergencial de Suporte a Emprego, outro programa de crédito foi lançado pelo governo, mas que acabou “empoçado”, ou seja, não chegou aos pequenos empresários.

Garantias via FGI

A proposta autoriza a União a aumentar em até R$ 20 bilhões a participação no Fundo Garantidor de Investimento (FGI) para ajudar a cobrir as operações previstas no programa.

O fundo é administrado pelo BNDES, e a MP diz que o aumento será feito por ato do Ministério da Economia.

O ministério, por sua vez, informou que, para cada R$ 1 destinado ao fundo, até R$ 5 em financiamentos às pequenas e médias empresas podem ser liberados.

Deste modo, se o aporte somar os R$ 20 bilhões disponíveis (liberados de acordo com a demanda), até R$ 100 bilhões poderão ser emprestados.

Regras

Empresas com sede no Brasil que tiveram faturamento de R$ 360 mil a R$ 300 milhões em 2019 poderão buscar a modalidade para cobrir operações, desde que as operações tenham sido contratadas até o fim deste ano e preencham os seguintes requisitos:

  • prazo de carência de, no mínimo, seis meses e, no máximo, doze meses;
  • prazo total da operação de, no mínimo, doze meses e, no máximo, sessenta meses;
  • limite máximo de R$ 10 milhões para o total das operações de crédito garantidas para cada contratante, por agente financeiro;
  • taxa de juros nos termos do regulamento.

O texto diz ainda que o empréstimo é destinado a microempreendedores individuais, microempresas, empresas de pequeno e médio porte, associações, fundações de direito privado e sociedades cooperativas, exceto as sociedades de crédito.

O financiamento máximo é de R$ 10 milhões. O texto não detalha qual a taxa de juros para essa linha de crédito.

De acordo com a Medida Provisória, o fundo garantidor arcará com a cobertura da inadimplência suportada por cada banco, limitada a até 30% do valor liberado pela instituição financeira no âmbito do programa.

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Ter as contas em dia e observar tranquilamente o crescimento da sua empresa é um dos sonhos de qualquer empreendedor. Porém, nada é tão simples assim. Manter a saúde financeira do negócio é o primeiro passo para qualquer empresa crescer de modo sustentável, e para isso existem alguns fatores que podem ser avaliados para determinar se o seu negócio anda bem ou mal.

Neste post, vamos falar da importância de manter a saúde financeira e apresentar 5 sintomas de que a sua empresa não anda bem nesse quesito e como é possível combatê-los. Se você quer melhorar a gestão da sua empresa, continue lendo e saiba como é possível equilibrar as contas!

Saúde financeira para fortalecer os negócios

Para que uma empresa possa crescer e aumentar sua lucratividade, é preciso mais do que apenas uma boa gestão de vendas. Uma empresa financeiramente fragilizada encontra dificuldades para continuar atuando em mercados cada vez mais competitivos.

Portanto, negligenciar a saúde financeira pode, em pouco tempo, levar uma empresa à falência. Empresas que zelam pela saúde financeira antes de se preocupar com o crescimento a todo custo têm maior facilidade para encontrar os melhores negócios.

Saber se a saúde financeira do seu negócio anda mal não é complicado. Qualquer empreendedor pode sentir isso, mesmo não sendo especialista em contabilidade. Entre os sintomas mais comuns destacamos:

  1. receita em queda;
  2. inexistência de indicadores de monitoramento.
  3. falta de clientes novos e evasão dos antigos;
  4. crescimento das despesas;
  5. altos índices de endividamento.

A seguir, vamos explicar brevemente cada um desses sintomas e as possíveis formas de combatê-los.

1. Receita em queda

A queda da receita demonstra que a empresa não calcula bem os valores investidos e o retorno gerado em vendas. Logo, a empresa não cresce e precisa cortar gastos para permanecer atuando.

Nesse caso, é preciso avaliar os gastos e cortar o que não é justificado pela produtividade. Outra forma de evitar a queda da receita é adquirir novos clientes gastando menos. Para isso, deve-se repensar as estratégias de marketing.

2. Inexistência de indicadores de monitoramento

Para uma boa gestão financeira, é fundamental monitorar indicadores que possam ilustrar a saúde da empresa. Se você não trabalha com nenhum tipo de indicador de monitoramento é preciso começar imediatamente.

Muitas pequenas e médias empresas não têm experiência em lidar com esses aspectos da contabilidade. Em todo caso, para grandes e pequenas empresas, uma das melhores formas de garantir uma boa gestão financeira é contar com profissionais ou agências externas que possam demonstrar de forma imparcial como anda a saúde da empresa.

3. Falta de novos clientes e evasão dos antigos

Não conseguir novos clientes e perder os antigos para outro fornecedor pode acontecer por diversos motivos. No entanto, isso ainda indica que algo anda errado.

Para ter certeza, é preciso entender como anda o custo de aquisição do cliente (CAC). Se você gasta muito para adquirir novos clientes e para fidelizar os antigos, é preciso analisar os trabalhos de marketing e de vendas, que podem estar gastando muito com estratégias inadequadas.

4. Crescimento das despesas

Com a empresa trabalhando no limite e sem conseguir aumentar as vendas, as despesas vão aumentar gradativamente e podem rapidamente virar uma bola de neve de endividamento.

Se você opera no limite e suas despesas estão aumentando, é hora de ver quais despesas não se justificam para encontrar formas de diminuí-las, seja cortando despesas com profissionais e setores ociosos ou economizando com despesas variáveis.

5. Altos índices de endividamento

Se sua empresa se endivida para manter o capital de giro e as contas em dias, a luz vermelha deve acender e os empréstimos devem ser repensados. Especialmente se o endividamento superar os ativos financeiros da empresa com patrimônio ou com o retorno esperado em vendas.

A empresa deve se cuidar para não contrair novas dívidas. Além disso, é preciso renegociar os maiores débitos e, principalmente, evitar empréstimos imediatos, que têm as taxas de juros mais altas do mercado.

Se sua empresa precisa renegociar dívidas para recuperar a saúde financeira, confira nosso artigo sobre as possibilidades de parcelamento de dívidas de pequenas empresas.

Para isso, conte com a ajuda do Controle BPO, o seu Escritório de Contabilidade em Jundiaí!

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