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A contabilidade é uma área essencial para qualquer negócio, fornecendo informações financeiras e orientação estratégica para tomadas de decisões.
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A contabilidade é uma área essencial para qualquer negócio, fornecendo informações financeiras e orientação estratégica para tomadas de decisões. Com o avanço da tecnologia, a inteligência artificial (IA) emerge como uma ferramenta poderosa, capaz de automatizar tarefas, analisar dados complexos e fornecer insights valiosos. Neste artigo, exploraremos o que a inteligência artificial pode fazer na área contábil, examinando suas aplicações, benefícios e impactos no setor.

A Contabilidade e a Era da Inteligência Artificial:

A contabilidade sempre esteve intrinsecamente ligada ao processamento de informações e análise de dados financeiros. No entanto, com o crescimento exponencial da quantidade de dados disponíveis e a necessidade de lidar com tarefas cada vez mais complexas, as soluções tradicionais de contabilidade começaram a enfrentar desafios significativos. É aí que entra a inteligência artificial.

  • Automação de Tarefas Repetitivas:

Uma das principais vantagens da inteligência artificial na contabilidade é a capacidade de automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor agregado. Processos como processamento de documentos, conciliação bancária e classificação de despesas e receitas podem ser executados de forma rápida e precisa com o uso de algoritmos inteligentes. Isso permite que os profissionais contábeis se concentrem em atividades mais estratégicas e de maior valor para as empresas.

  • Análise de Dados e Tomada de Decisão:

A inteligência artificial também oferece recursos avançados de análise de dados, permitindo que os profissionais contábeis identifiquem padrões, tendências e insights valiosos. Com técnicas de aprendizado de máquina e análise preditiva, a IA pode ajudar na previsão de fluxo de caixa, avaliação de riscos financeiros e suporte à tomada de decisão estratégica. Isso possibilita uma visão mais precisa e fundamentada do desempenho financeiro das empresas.

  • Detecção de Fraudes e Auditoria:

A inteligência artificial desempenha um papel crucial na detecção de fraudes e na realização de auditorias mais eficientes. Algoritmos inteligentes podem analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões suspeitos, transações anormais e comportamentos fraudulentos. Isso ajuda a reduzir os riscos de fraudes e aumenta a conformidade com as regulamentações contábeis.

  • Benefícios da Inteligência Artificial na Contabilidade:

A aplicação da inteligência artificial na contabilidade traz uma série de benefícios significativos para as empresas e profissionais contábeis. Entre os principais benefícios estão:

  • Eficiência operacional: A automação de tarefas rotineiras reduz o tempo gasto em processos manuais, aumentando a eficiência operacional.
  • Precisão e redução de erros: A IA minimiza erros humanos, garantindo maior precisão nos cálculos e relatórios contábeis.
  • Otimização de recursos: A automação libera os profissionais contábeis para se concentrarem em atividades estratégicas, otimizando o uso de recursos humanos.
  • Agilidade no processamento de dados: A IA permite processar grandes volumes de dados em tempo real, fornecendo informações atualizadas e precisas para tomadas de decisões rápidas.

Desafios e Considerações Éticas:

Apesar dos benefícios proporcionados pela inteligência artificial na contabilidade, existem desafios e considerações éticas a serem abordados. A principal limitação é que a IA baseia-se em dados históricos e algoritmos pré-programados, o que pode resultar em respostas limitadas diante de situações complexas e inesperadas. Além disso, é fundamental garantir a segurança e privacidade dos dados, bem como a transparência e responsabilidade na utilização da IA.

O Futuro da Inteligência Artificial na Contabilidade:

A inteligência artificial continuará a desempenhar um papel cada vez mais importante na contabilidade. Com os avanços tecnológicos e a evolução das técnicas de aprendizado de máquina, é provável que a IA se torne mais sofisticada e capaz de lidar com desafios ainda maiores. A integração de IA com outras tecnologias emergentes, como blockchain e análise de big data, também promete transformar ainda mais a contabilidade.

Conclusão:

A inteligência artificial está revolucionando a contabilidade, capacitando profissionais e empresas com ferramentas poderosas para automatizar tarefas, analisar dados complexos e melhorar a tomada de decisões. Através da automação de tarefas repetitivas, análise de dados avançada, detecção de fraudes e benefícios como eficiência e precisão, a IA está transformando o setor contábil.

No entanto, é importante lembrar que a análise humana ainda desempenha um papel fundamental na interpretação das informações e na compreensão das peculiaridades de cada empresa. A combinação da inteligência artificial com o conhecimento e experiência dos profissionais contábeis resulta em um cenário ideal para aproveitar ao máximo o potencial da tecnologia na contabilidade.

Fonte: Contábeis

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Imposto de Renda
Imposto de Renda 2023 Veja lista de documentos necessários para declaração
Imposto de Renda 2023. Veja lista de documentos necessários para declaração

Para declarar o Imposto de Renda, é preciso reunir todos os comprovantes de rendimentos e despesas obtidos ao longo de 2022. Os dados dos documentos vão ser usados para o preenchimento e não são enviados para a Receita Federal. Mas devem ser guardados por cinco anos para comprovação em caso de investigação da Receita.

Documentos necessários para o Imposto de Renda 2023

Para informações gerais
  • RG, CPF, certidão de nascimento e título de eleitor;
  • Cópia da última declaração de IR que foi entregue;
  • Dados da conta bancária para restituição do IR.
Para informar rendimentos
  • Informe de rendimentos de todas as empresas que trabalhou ou prestou serviços em 2022;
  • Informe de rendimentos de todos os bancos e instituições financeiras em que têm conta ou aplicações financeiras;
  • Recibo de pagamento de aluguel ou o informe de rendimentos da imobiliária;
  • Para quem sacou FGTS e recebeu seguro-desemprego, os comprovantes com os rendimentos estão disponíveis pelo site ou aplicativo da Caixa ou do governo federal;
  • Informe de rendimentos do INSS para aposentados ou pensionistas. O documento já está disponível no site ou aplicativo “Meu INSS”.
Para informar despesas
  • Recibos e notas fiscais de gastos com consultas médicas, odontológicas, exames, internações, aparelhos ortopédicos, próteses e despesas com planos de saúde;
  • Recibos e notas fiscais de gastos com escolas de ensino fundamental, médio, superior, pós-graduação ou ensino técnico.
Para declarar bens e imóveis
  • Quem vendeu carro, imóvel ou outros bens de valor no ano passado deve buscar os contratos, as escrituras, as notas fiscais e demais recibos que correspondam à transação;
  • Os documentos devem informar nome, CPF ou CNPJ do comprador e do vendedor, valores da negociação e forma de pagamento;
  • Para bens financiados, é preciso informar o banco, o montante financiado, o valor da entrada e das prestações;
  • Para quem tem casa própria, financiada ou já quitada, é preciso ter é a folha inicial do carnê do IPTU.
Outros comprovantes
  • Comprovante de pagamento/recebimento de pensão alimentícia;
  • Documentos que comprovem doações e heranças;
  • Informações sobre dívidas, como crédito consignado ou empréstimo pessoal.

Quem precisa declarar IR 2023?

É obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2023 quem:
  • recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2022. O valor é o mesmo da declaração do ano passado;
  • ganhou mais de R$ 40 mil isentos, não tributáveis ou tributados na fonte no ano (como indenização trabalhista ou rendimento de poupança);
  • obteve em 2022, ganho de capital na venda de bens ou direitos (casa, por exemplo), sujeito à incidência do imposto;
  • realizou operações na Bolsa ou no mercado de capitais cuja soma foi superior a R$ 40 mil;
  • quem vendeu ações na Bolsa com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto;
  • quem recebeu mais de R$ 142.798,50 em atividade rural (agricultura, por exemplo) ou tem prejuízo rural a ser compensado no ano-calendário de 2022 ou nos próximos anos;
  • era dono de bens, inclusive terra nua, no valor de mais de R$ 300 mil;
  • passou a morar no Brasil em qualquer mês de 2022 e ficou aqui na condição de residente até 31 de dezembro.

Fonte: Uol

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BALANÇO SOCIAL - O QUE É - COMO FAZÊ-LO

A partir de 01.01.2006 a Resolução CFC 1.003/2004 aprovou a NBC T 15 – Informações de Natureza Social e Ambiental, tratando especificamente dos procedimentos para evidenciação de informações de natureza social e ambiental, com o objetivo de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da entidade. Destaque-se que as Normas Contábeis são de utilização obrigatória pelas empresas e profissionais, independentemente do porte empresarial. 

Balanço Social é um conjunto de informações demonstrando atividades de uma entidade privada com a sociedade que a ela está diretamente relacionada, com objetivo de divulgar sua gestão econômico-social, e sobre o seu relacionamento com a comunidade, apresentando o resultado de sua responsabilidade social. Entende-se por informações de natureza social e ambiental:

a) a geração e a distribuição de riqueza;

b) os recursos humanos;

c) a interação da entidade com o ambiente externo;

d) a interação com o meio ambiente.

A primeira tarefa do contabilista para uma adequada formação de dados para o balanço social é ajustar o plano de contas da entidade. Quanto mais cedo o fizer, mais facilitada será sua tarefa, já que o incremento de informações exigidos nem sempre será suprido pelos relatórios internos ou estatísticos das entidades.

Fonte: Portal de Contabilidade

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DEFIS 2023: empresas do Simples Nacional devem ficar atentas ao prazo deste ano

A Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS), é uma obrigação acessória anual para empresas que optaram pelo regime de tributação do Simples Nacional e, assim como em outros anos, deverá ser entregue no mês de março.

Embora o Simples Nacional, como o próprio nome sugere, seja um regime tributário simplificado e menos burocrático, o empresário ainda deve cumprir com certas obrigações para deixar tudo em ordem com o Fisco.

A DEFIS é uma dessas obrigações, utilizada para informar à Receita Federal do Brasil sobre dados fiscais, societários e econômicos da empresa do ano-calendário passado.

Se sua empresa faz parte do Simples, essa obrigação deve ser enviada em 2023 até o dia 31 de março.

A DEFIS 2023 deve ser enviada pelo Portal do e-CAC, utilizando o certificado digital.

Empresas inativas ou sem faturamento em 2022 optantes pelo Simples ainda ficam obrigadas a envio da DEFIS 2023.

O descumprimento dessa regra não causa multa aos empreendedores, mas sem a entrega desta declaração não será possível fazer a apuração mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), o que impacta na entrega das obrigações fiscais.

Fonte: Contábeis

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A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO EMPRESARIAL

A contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.

Contabilidade Gerencial, em síntese, é a utilização dos registros e controles contábeis com o objetivo de gerir uma entidade.

A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações – e a contabilidade é a principal delas.

Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como mera burocracia para atendimento governamental. 

Objetivamente, o custo médio de uma contabilidade de empresa de pequeno porte (faturamento até R$ 120.000/mês) é acima de R$ 600,00. Numa empresa de médio porte (faturamento até R$ 1.000.000/mês) este custo vai a R$ 3.000,00 ou mais. Tais empresas precisam aproveitar as informações geradas, pois obviamente este será um fator de competitividade com seus concorrentes: a tomada de decisões com base em fatos reais e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz – o uso da contabilidade.

A contabilidade gerencial não “inventa” dados, mas lastreia-se na escrituração regular dos documentos, contas e outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial.

Dentre as utilizações da contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros:

1. Projeção do Fluxo de Caixa

2. Análise de Indicadores

3. Cálculo do Ponto de Equilíbrio

4. Determinação de Custos Padrões

5. Planejamento Tributário

6. Elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário

CONDIÇÕES

O primeiro passo para uma contabilidade verdadeiramente gerencial, é que esta seja atualizada, conciliada e mantida com respeito às boas técnicas contábeis.

Desta forma, pressupõe-se, entre outros, que uma contabilidade para uso gerencial deva ter: 

1.     Contas bancárias devidamente “fechadas” com os respectivos extratos, sendo as diferenças demonstradas e que tais diferenças não afetem o resultado pelo regime de competência. Admite-se, tão somente, as típicas “pendências” bancárias, como cheques não compensados e pequenos valores de débitos e créditos a ajustar. Valores expressivos, como débitos de juros e encargos sobre financiamentos, devem estar contabilizados.

2.     Provisões de Férias e 13º Salário feitas mensalmente, com base em relatórios detalhados do departamento de recursos humanos. A falta de provisão mensal distorce as demonstrações contábeis, pois o regime de competência não é atendido.

3.       Depreciações, amortizações e exaustões, contabilizadas com base em controles do patrimônio.

4.       Registro dos tributos gerados concomitantemente ao fato gerador, efetuando-se também a Provisão do IRPJ e CSLL, conforme regime a que está sujeito a empresa (lucro real, presumido ou arbitrado).

5.     Nas empresas que se dedicam às atividades imobiliárias, optar por contabilizar custos orçados das obras. Outras atividades também exigirão técnicas contábeis específicas, como as cooperativas e as instituições financeiras.

6.       Receitas, custos e despesas, reconhecidas pelo regime de competência, como detalhado adiante. 

O REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL 

O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras.

Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.

Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio empresarial.

Fonte: Portal de Contabilidade

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A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA CONTABILIDADE

Muitas são as formas em que as empresas, seus sócios e administradores podem ser condenados por leis comerciais, civis e penais pelo fato de não manter em ordem sua Contabilidade. 

Seja pelo motivo de não levar a sério a documentação relativa à transação operacional, fazer negócios fora do objeto social, misturar ou confundir bens particulares do sócio e da empresa, cometer desvios, ou até mesmo, efetuar contratação de um profissional despreparado. 

A Contabilidade é a alma da empresa, nela ficam registrados todos os atos e fatos. Se os atos do administrador são corretos: documentação adequada, transações negociais dentro do objeto da empresa, o reflexo é imediato: a Contabilidade é transparente. Caso contrário pode ser utilizada para incriminar a empresa, sócios, administradores e contador que foram relapsos e desleixados. 

No Brasil, principalmente nas médias e pequenas empresas, há o vício dos administradores não se preocuparem com a Contabilidade: “a Contabilidade é que se vire”. Essa atitude custa caro: crime fiscal, indisponibilidade dos bens dos sócios e administradores, pesadas multas, tributos, ingerência, concordata, falência, etc. 

É mister aos empresários e contadores conhecerem a definição de crimes, fraudes, dolos, erros, simulações, arbitramentos fiscais, distribuição de lucros, responsabilidade; meios e privilégios de manter a escrita contábil saudável, como prova a favor da empresa nos mais variados embates em que estão sujeitos. 

Assim, também, um enfoque da importância da Auditoria como complemento da Contabilidade nas suas mais variadas áreas. 

CONCILIAÇÃO CONTÁBIL – CONTABILIDADE SEM INCORREÇÕES PARA EVITAR FRAUDES 

Não basta que o Contador apenas evite os procedimentos viciosos para não se configurar fraude. Deverá, também, manter em ordem a Contabilidade da empresa e para isso deverá conciliar a Contabilidade com os documentos e os diversos relatórios dos demais setores que dão suporte aos lançamentos contábeis, bem assim elaborar planilhas, relatórios e  composição dos saldos da contas contábeis, isto é, planilhas auxiliares que comprovem a correção dos saldos existentes na contabilidade. 

Exemplo: Planilha de empréstimos bancários com os respectivos juros e atualizações, os quais estão em conformidade com a Contabilidade. O objetivo é que as Demonstrações Contábeis espelhem a realidade da empresa dentro dos Princípios, Convenções e Postulados Contábeis. 

O Contabilista, por sua vez, deve ter ciência dos saldos existentes no Balancete ou no Balanço Patrimonial. 

Como vimos, a certeza de que os saldos contábeis estão corretos está na empresa e quanto mais houver o confronto dos relatórios de cada setor com a Contabilidade, maior será a precisão das informações contidas no Balanço Contábil da empresa. 

Dessa forma, podemos dizer que a Contabilidade espelha realidade da empresa desobrigando os sócios, os administradores e o próprio contador de responderem com seus bens pessoais em questionamentos tributários, civis, comerciais, penais e criminais, provando que os mesmos não agiram de forma enganosa, lesiva ou com abuso de poderes perante  terceiros.

Fonte: Portal de Contabilidade

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A decisão de manter o Lucro Presumido no exterior é válida até que as empresas obtenham lucro.

Empresas com participação societária no exterior podem optar pelo regime do Lucro Presumido para apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) , desde que não incorra em situação de obrigatoriedade de apuração pelo Lucro Real.

A decisão é da Receita Federal Brasileira (RFB) e consta na Solução de Consulta da Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) nº 61.

De acordo com advogados, o texto deixa claro que as empresas poderão ficar no Lucro Presumido até que tenham lucros, rendimentos ou ganho de capital no exterior, o que pode ser vantajoso – principalmente para prestadoras de serviço. 

Consulta de regime de tributação

A solução de consulta foi proposta por uma gestora de recursos com subsidiária no Canadá, onde um de seus sócios passou a residir durante a pandemia da Covid-19.

No pedido de solução de consulta, a empresa alega que o simples fato de ter um estabelecimento no exterior não seria suficiente para obrigá-la a alterar seu regime de apuração do IRPJ e CSLL. 

Segundo ela, pela legislação só haveria obrigatoriedade de apuração pelo Lucro Real com a obtenção de lucros, rendimentos ou ganhos de capital, o que não ocorreria, no seu caso, no curto prazo.

Assim, até que o negócio no exterior possa superar os investimentos necessários e gerar resultados positivos, poderia continuar apurando o IRPJ e a CSLL sob a sistemática do Lucro Presumido. Para embasar seu pedido, cita Solução de Consulta da 8ª Região Fiscal da Divisão de Tributação das Superintendências Regionais da Receita Federal do Brasil  (Disit) nº 24, de 2009.

Mesmo com essa orientação, argumenta que não conseguia incluir corretamente sua opção pelo lucro presumido no sistema da Escrituração Contábil Fiscal (ECF). Ao indicar que é optante desse regime, o sistema automaticamente desabilita o campo 020 “Participações no Exterior”, por presumir que toda a empresa que detenha participações no exterior estaria obrigada a aderir ao lucro real.

Ao analisar o caso, a Receita Federal entendeu que “o simples fato de se deter participação em controlada no exterior não enseja a obrigatoriedade de apuração do Imposto sobre a Renda pelo Lucro Real”. 

Contudo, de acordo com o texto, “a partir do momento em que a controlada no exterior iniciar as suas atividades no exterior e passar a auferir resultados positivos, a controladora no país estará sujeita à apuração pelo regime do lucro real, ainda que os resultados auferidos pela investida não sejam distribuídos para a investidora.”

Preenchimento da ECF

Quanto ao preenchimento da ECF com as informações relativas às participações societárias no exterior, a Receita Federal esclarece que o campo 020 “Participações no Exterior’.”

Esse registro, de acordo com a Receita Federal, deve ser preenchido por todas as pessoas jurídicas que possuem ativos no exterior (bens e direitos), salvo quando o valor contábil total dos ativos lá fora a declarar, convertido para reais no fim do período abrangido pela ECF, for inferior a R$ 100 mil.

Participação societária no exterior

Segundo a advogada tributária do escritório Vieira Rezende Advogados, que assessorou a autora da solução de consulta, Fernanda Rizzo Paes de Almeida, a orientação é importante porque, além de admitir que as empresas podem continuar no Lucro Presumido mesmo com subsidiárias no exterior, até que tenham lucros, dá também o caminho para se fazer a escrituração contábil.

Para ela, é vantajoso para algumas empresas permanecerem no Lucro Presumido porque há um cálculo já determinado para o recolhimento do IRPJ e da CSLL. No caso, as alíquotas de 15% e 9%, respectivamente, são calculadas sobre 32% do faturamento.

Já no Lucro Real, o cálculo é muito mais complexo para incluir todos os custos e despesas e demanda um compliance tributário. “Uma estrutura que as empresas menores e prestadores de serviços não têm”, afirma.

Segundo ela, o entendimento da Receita Federal também é importante para empresas que já têm subsidiárias consolidadas, mas que estão registrando prejuízo no exterior. “Nesses casos, ela poderia migrar para o Lucro Presumido enquanto não estiver com boa performance ”, diz Fernanda.

Fonte: Contábeis

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Os paralegais tem a função de auxiliar os advogados e estagiários na execução de serviços burocráticos. Contar com os serviços especializados de experientes paralegais agrega diversos benefícios ao departamento jurídico e aos escritórios de advocacia, em razão da eficiência e da solução prática e rápida das burocracias impostas pelos órgãos governamentais e privados.

Para quem está avaliando a contratação desse profissional, separamos as principais vantagens na terceirização dos serviços paralegais:

1. Eficiência

Contar com um profissional especializado, experiente e totalmente dedicado à obtenção de certidões, preenchimento de formulários dos órgãos governamentais e privados, alvarás, licenças e demais documentos, além de facilitar o dia a dia. É uma prática mais eficiente e com maior chance de êxito, pois o conhecimento dos trâmites das repartições públicas e de seus normativos agilizará no deferimento dos processos.

2. Suporte

Os profissionais e escritórios que contam com serviços de paralegais possuem maior suporte para realizar atividades mais relevantes de sua banca. Além disso, o paralegal alivia grande quantidade de trabalho e tempo do advogado, possibilitando ao profissional focar essencialmente nas suas funções: jurídica.

3. Ausência de encargos trabalhistas

A terceirização dos serviços paralegais permite ao escritório redução da folha de pagamento e encargos trabalhistas decorrentes desse tipo de contratação, resultando em menos custo operacionais e maior otimização das atividades cotidianas.

4. Ampliação da oferta de serviços ao público alvo

Com a contratação dos serviços paralegais é possível liberar a equipe jurídica para realização de novas demandas e oferecer mais serviços ao mercado. Sem ocupar parte da rotina com atividades burocráticas, o advogado é liberado para investir em prospecção, pesquisa sobre novos serviços, projetos didáticos e alavancar novos horizontes ao seu negócio.

5. Redução de despesas

A contratação desse tipo de serviço representa uma significativa redução no fluxo de caixa com despesas reembolsáveis de clientes, na medida em que o serviço é feito por um profissional terceirizado e o faturamento pode ser efetuado diretamente ao cliente.

6. Formação de capital intelectual

Quem atua no âmbito jurídico sabe da importância da especialização em sua área de atuação para conquistar novos clientes. Por isso, contar com o suporte dos serviços paralegais especializado e experiente pode ser um diferencial na qualidade dos serviços prestados.

7. Diminuição de carga de trabalho aos profissionais

Além de qualidade, os serviços paralegais aliviam a carga de trabalho do advogado, uma vez que as demandas burocráticas e demoradas dos órgãos governamentais serão exercidas por um profissional terceirizado. A diminuição da carga de trabalho possibilitará o foco em outras atividades da banca.

8. Foco e produtividade

A contratação de um paralegal terceirizado permite que o advogado foque em suas atividades intelectuais. Profissionais mais produtivos e dedicados ao “core business” do escritório tem mais tempo e disponibilidade para atender com qualidade os interesses dos clientes.

9. Geração de renda

Profissionais motivados, focados e realizando atividades ligadas ao core business da empresa é a estratégia que muitos gestores utilizam para geração de renda ao negócio. Da mesma forma, o mecanismo pode ser utilizado para um escritório jurídico. A contratação de um paralegal beneficia o dia a dia do escritório e das condições para que os profissionais se dediquem mais às atividades jurídicas e intelectuais, gerando consequentemente mais recursos ao escritório.

Fonte: PLBrasil Paralegal

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Você sabe quais são os Benefícios do INSS a que tem Direito

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é o órgão responsável pelos pagamentos das aposentadorias e demais benefícios dos trabalhadores brasileiros que contribuem com a Previdência Social.

Em uma explicação mais simples, a Previdência é um seguro que garantirá uma aposentadoria para os trabalhadores que contribuem mensalmente no final de sua vida laboral.

São diversos benefícios que o INSS tem à disposição do segurado. Cada um com suas particularidades. Diariamente publicamos em nosso site artigos falando de cada um deles, como funcionam, como solicitar e qual documentação necessária. 

Neste artigo de hoje vamos enumerá-los a fim de engrandecer o seu conhecimento e informar sobre seus direitos como pensões, aposentadorias e auxílio financeiro.

Auxílios financeiros

O primeiro item a ser citado são os auxílios que o INSS concede. Vejamos:

  •     Auxílio-Acidente;
  • Auxílio-doença acidentário;
  • Auxílio-doença comum;
  • Auxílio-Reclusão Rural;
  • Auxílio-Reclusão Urbano.

No caso específico do auxílio doença ou por acidente é preciso ter a carência mínima de 12 contribuições e provas que possam corroborar com a incapacidade da pessoa exercer suas funções no trabalho. Podem ser exames ou laudo médico.

Se for constatado que o caso é irreversível, o segurado pode solicitar a aposentadoria por invalidez.  Já nos casos de auxílio reclusão, quem fica responsável pelo recebimento do benefício são os dependentes. Para isso, é preciso ter contribuído em média 24 meses antes da prisão em regime fechado ou semiaberto e nem dispor de outro benefício do INSS ou ter salário. 

Pensões 

Outro tipo de benefício muito solicitado pelos segurados  e dependentes são as pensões. Elas podem ser:

  • Pensão por Morte;
  • Pensão por Morte Rural;
  • Pensão especial por hanseníase;
  • Pensão especial destinada a crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus;
  • Pensão especial da síndrome da Talidomida.

Cada uma delas tem suas peculiaridades e prazos de contribuição. Portanto, para poder se enquadrar é preciso cumprir  algumas normas e comprovar dependência financeira. Em nosso site temos diversos artigos falando sobre cada uma delas. 

Aposentadorias 

Assim como as pensões, o INSS também concede aposentadorias. Estas também estão sujeitas a atenderem requisitos específicos de cada uma. São as seguintes:

  • Aposentadoria por invalidez;
  • Aposentadoria por Idade Rural;
  • Aposentadoria por Idade Urbana;
  • Aposentadoria por tempo de contribuição do professor;
  • Aposentadoria por Tempo de Contribuição (para segurados incluídos na regra de transição);
  • Aposentadoria da Pessoa com Deficiência por Idade;
  • Aposentadoria da Pessoa com Deficiência por Tempo de Contribuição;
  • Aposentadoria especial por tempo de contribuição.

Para fazer a solicitação de qualquer uma destas aposentadorias é necessário ter a idade mínima e tempo de contribuição. Com a nova Reforma da Previdência, a partir de 2019, a idade mínima para se aposentar passou a ser de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres. Antes da Reforma, a idade era de 60 anos para as mulheres.

O tempo de contribuição também sofreu mudanças. Homens precisam contribuir por 20 anos e as mulheres por 15 anos. Sugerimos que procure a ajuda de um advogado para acompanhar seu caso, pois pode ser que esteja enquadrado dentro desta fase de transição.

Benefícios assistenciais 

Há quem faça confusão entre benefício e aposentadoria. Porém há diferença entre eles. O INSS coloca a disposição dois tipos de benefícios assistenciais:

  • Benefício de Prestação Continuada (BPC): pago para idosos e pessoas com deficiência;
  • Para os trabalhadores portuários avulsos.

Se você quiser se aprofundar mais em cada um deles, temos leituras preparadas especificando suas particularidades. Não deixe de conferir.

Benefícios para o trabalhador

Também estão à disposição do segurado os benefícios que são um amparo financeiro e tem prazos definidos. 

  • Salário-maternidade: voltado às gestantes, em caso de adoção ou ao pai (em caso de falecimento da mãe da criança). Além de ser pago um salário, também é concedido o afastamento por até 120, de acordo com cada caso;
  • Seguro-defeso pescador artesanal: é para ao pescador artesanal a fim de garantir uma renda durante o período em que não puder realizar suas atividades devido à piracema; 
  • Salário-família: pago ao empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possuam filhos menores de 14 anos ou inválidos.

13º  e 14 º salários

Outro benefício do trabalhador diz respeito aos vencimentos salariais. Todo trabalhador de carteira assinada, aposentados e pensionistas têm direito a receber no final do ano um salário a mais. Este valor é chamado de 13º salário. 

Em algumas empresas este pode ser pago em duas parcelas. Uma no meio do ano e outra no final do ano. Devido a pandemia da Covid-19, o Governo Federal resolveu antecipar este valor em 2020 e em 2021 para os aposentados e pensionistas.

Quanto ao 14º salário, este é um projeto do Governo que ainda não saiu do papel. O auxílio foi proposto na Câmara e no Senado em diferentes projetos de lei com um mesmo objetivo: ajudar a população que depende da Previdência Social durante a pandemia. Mas ainda é incerta a sua concessão.

É muito importante que o trabalhador conheça seus direitos para depois poder solicitá-los e fazer valer. Caso ache necessário, pode solicitar ajuda de um advogado que pode dar orientações para seu caso específico.

Fonte: Rede Jornal Contábil

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8 dicas de finanças essenciais para micro e pequenas empresas

Por menor que seja a sua empresa, não basta entender apenas do que você comercializa ou do serviço que você presta. É preciso saber de gestão e das finanças do seu negócio, acompanhá-las e ter todos os subsídios para tomar suas decisões. E algumas dicas de finanças podem ajudá-lo.Se você tem uma pequena empresa, saiba que é preciso prestar atenção aos números do negócio ou caso contrário suas decisões poderão facilmente ser equivocadas, comprometendo o futuro do seu empreendimento. Quanto entra em caixa, o quanto sua empresa fatura, o controle de pagamentos e recebimentos… Isso vai ajudar a planejar financeiramente as ações da empresa no curto, médio e longo prazo.

Partimos da ideia de que você já sabe o básico: manter sempre separada sua conta pessoal da conta da empresa, mantendo ambas organizadas. Outro princípio fundamental é fazer sempre registros diários das suas contas a pagar e a receber, seja através de uma planilha ou de um sistema de controle financeiro. O que mais você precisa saber? Confira agora outras 8 dicas de finanças essenciais para micro e pequenas empresas.

1. Para começar, educação financeira

Se as suas contas pessoais não estiverem em ordem, dificilmente as da sua empresa estarão. Logo, antes mesmo de abrir a empresa, certifique-se de que você pode manter as contas e compromissos em dia. Leia também nosso post sobre capital de giro  para se planejar melhor. O importante aqui é ter uma quantia suficiente para manter a sua empresa por um certo período.

Regras simples como gastar menos do que você ganha, em um período que demanda investimentos, podem ser difíceis de serem seguidas ao pé da letra. Por isso, seja precavido e faça um planejamento financeiro antes de entrar em um novo negócio.

2. Leve o pró-labore a sério

Remunere os sócios e gerentes da empresa corretamente, buscando profissionalizar a atuação deles. Jamais misture as finanças dos gestores com as da empresa. Essa separação é essencial para não comprometer os resultados da sua empresa.

Muitos empresários caem no erro de misturar o caixa da empresa com as contas pessoais, afinal “eu sou o dono e tudo é meu mesmo”. Separe as coisas e se atenha única e exclusivamente ao pró-labore estabelecido para os sócios. Se for o caso, altere esse valor, mas não fuja do que está registrado.

3. Acompanhe a DRE

Tenha DREs (Demonstração dos Resultados do Exercício) completas e regulares, visto que isto será crucial para você conhecer a real situação de sua empresa. Com esta análise, você terá elementos para planejar corretamente investimentos em seu negócio sem que isto afete as operações diárias e de curto prazo.

Quando mais você se embasar em números para tomar as suas decisões, maiores são as chances de que você faça as coisas da maneira correta. Portanto, fique atento no registro de todas as movimentações financeiras da sua companhia.

4. Estude termos e conceitos financeiros

Saiba exatamente o que é lucro, faturamento, receita e despesa e como está sua empresa em função desses termos e conceitos. Familiarize-se também com termos técnicos, tais como capital de giro e ponto de equilíbrio. Eles farão você conhecer melhor sua empresa e as normas e característica do mercado.

Você não precisa se tornar um especialista no assunto, mas os termos mais básicos e os cálculos mais importantes é preciso saber. Na dúvida, procure o SEBRAE da sua cidade e peça orientações. Essas agências costumam indicar alguns materiais que você pode ler para adquirir conhecimento, além de oferecerem cursos rápidos regulares.

5. Corra riscos com sabedoria

Crescer e ter sucesso em sua empresa, muitas vezes, é uma questão de aposta. Isso exige correr riscos. Entretanto, faça isso com informação e consciência, sabendo dos cenários possíveis e se precavendo contra possíveis revezes.

Você não precisa ir contra todos os prognósticos apenas para tomar uma atitude ousada. Contudo, muitas vezes é preciso seguir os caminhos mais difíceis e que vão requerer uma dose maior de esforço. Busque sempre a eficiência e fuja das fórmulas prontas: nem sempre elas se aplicam ao seu negócio e será preciso avaliar novos cenários.

6. Acabe com as dívidas

Se houver dívidas, veja se seus lucros são capazes de saná-las. Se não forem, meça o custo de cada dívida e o risco de não pagá-la. Tenha em mente que uma dívida pode gerar outra ainda maior e esteja sempre atento às alternativas para quitá-las. Acumulá-las só vai trazer prejuízos e comprometer a sobrevivência da sua pequena empresa.

Enquanto a sua empresa não conseguir caminhar com as próprias pernas, provavelmente você não terá a tranquilidade que deseja. É preciso buscar o ponto de equilíbrio o mais rápido possível e fica muito mais fácil alcançar essa meta não tendo dívidas de médio e longo prazo cujos valores sejam muito altos.

7. Compre o que é necessário

Compre apenas o que for essencial para a sua empresa e só depois de fazer uma pesquisa cuidadosa de preços de mercado. Negocie com fornecedores e esteja preste muita atenção na sazonalidade e procura dos produtos para ser mais assertivo nas compras. Um sistema de controle de estoque pode ajudar com isso.

Muitos empresários iniciantes acabam comprando mais produtos do que de fato necessitam apenas para aproveitar um eventual custo unitário menor. Lembre-se que estoque significa dinheiro parado. Portanto, calcule as eventuais perdas de não ter capital de giro suficiente em prol da compra de produtos mais em conta.

8. Faça uma análise de custos

Os custos que não são capazes de gerar novas receitas devem ser reduzidos para evitar desperdícios. Estas economias podem fazer grande diferença no final das contas e garantir uma maior lucratividade para o seu negócio.

Muitas vezes, temos despesas que não são observadas da maneira correra e acabamos pagando por serviço pouco úteis. Um grande exemplo é a contratação de pacotes de TV a cabo que vêm em combos de telefonia e dados. Será que a sua empresa precisa mesmo dele ou seria mais interessante pleitear um desconto na fatura?

Fonte: Rede Jornal Contábil

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