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7 mitos sobre a Contabilidade

1) Contador só fala de impostos

Não é verdade. Os contadores tratam de vários assuntos como balanço, análise e outras demonstrações contábeis. Lidam com várias questões tributárias, financeiras e econômicas.  Contadores falam sobre tudo que é essencial ao negócio. Eles enxergam grandes oportunidades de crescimento. São peças fundamentais para alcançar ótimos resultados.

2) A tecnologia vai tomar o cargo do contador

Pelo contrário. Com a tecnologia, os contadores podem se dedicar mais à gestão da empresa através das peças contábeis. Outro ponto também é que várias obrigações acessórias e contábeis continuam sendo representadas pelo profissional habilitado. Portanto, a responsabilidade do contabilista de assinatura e análise dos demonstrativos, continua sendo sua principal função.

Robotização e automatização de tarefas são complementos à atividade do profissional de contabilidade. São ferramentas sofisticadas e inteligentes que ajudam no trabalho. No entanto, a expertise de profissionais cada vez mais qualificados é essencial aos negócios.

3) Contador só cuida da parte burocrática

O contador não se limita apenas à parte burocrática das empresas, como por exemplo, à verificação de documentação na abertura, alteração e baixa e outras formalidades. Ele ajuda os empresários nas tomadas de decisões, mediante análise do balanço e outras demonstrações contábeis da empresa.

O contador é fundamental também no planejamento tributário das empresas, auxiliando, mediante a lei, o empresário a decidir qual o melhor regime tributário que sua empresa deve adotar. Ou seja, aquele que terá uma carga tributária menor, que não vai onerar tanto a empresa.

4) Nem toda empresa precisa de contador

O artigo 1.179 do Código Civil lei n°10.406/02 determina que todas as empresas precisam ter contabilidade independente de tamanho, regime tributário, etc… Mas, culturalmente, ainda temos em nossa sociedade entendimentos de que a contabilidade é mais uma obrigação tributária. Então, não é verdade que nem toda empresa precisa de contador.

5) Contabilidade profissional é melhor do que a contabilidade online

Diante das complexidades que cenário financeiro oferece, o  profissional contábil é o maior captador de informações necessárias para um gerenciamento mais eficiente e eficaz, considerando que os gestores são os principais responsáveis pela lucratividade das entidades, estes dados podem oferecer ferramentas para driblar tais situações, portanto, o contador online fica limitado a desenvolver os trabalhos analíticos, pois só o próprio profissional pode realizar muito mais pelo sucesso dos negócios empresariais. 

6) Contabilidade é só matemática

Também não é verdade. A contabilidade não é só matemática e nem sequer está na área de exatas como muitos pensam, está área de humanas. A contabilidade tem a função de interpretar os números dos registros contábeis elaborada pelo profissional e lidar com a gestão da empresas e outras funções, como já citado, nas áreas tributária, econômicas e financeiras, para tomada de decisões pelos seus gestores.    

7) A contabilidade é muito tradicional

Embora muitos profissionais atuem de forma tradicional,  taxados de “darfistas” que somente cumprem com as obrigações acessórias e tributárias, há profissionais que atuam em outras áreas como na gestão, auditoria, perícia, controladoria e outros. 

Portanto, vimos alguns dos mitos do ramo da contabilidade e o por quê é importante falar sobre isso.

Fonte: Contmatic News

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Sua empresa está no Regime Tributário adequado

Saiba como escolher o regime tributário ideal

A escolha do regime tributário é uma obrigatoriedade, já que não é possível operar uma empresa sem optar por um regime de tributação. No entanto, é dever do empreendedor definir o regime que se encaixa melhor em seu modelo de negócio. Assim, ele evita o pagamento de mais impostos do que o necessário por seus produtos ou serviços.

Do ponto de vista estratégico, essa é uma questão que pode definir o futuro do negócio. Isso acontece porque o pagamento de impostos influencia diretamente na lucratividade do empreendimento, podendo fazer com que a companhia pague menos tributos ou ganhe créditos.

Pensando nisso, preparamos este artigo para ajudá-lo a identificar se a sua empresa está utilizando a alternativa mais adequada. A seguir, falaremos sobre os principais modelos tributários existentes no Brasil e os fatores que influenciam nessa decisão. Acompanhe!

Quais os principais modelos tributários existentes no Brasil?

Lucro Real

No modelo de Lucro Real, a contribuição social (CSLL) e o imposto de renda (IRPJ) são apurados sobre o valor de lucro líquido obtido ao final da demonstração contábil. A alíquota de 15% é calculada sobre o lucro real bruto, também chamado de lucro antes dos impostos. O Lucro Real é considerado como o regime de tributação geral, uma vez que pode ser adotado por todas as organizações. Por outro lado, é também o modelo mais complexo.

Ao adotar essa forma de tributação, a empresa precisa descontar os impostos mensalmente, conforme os percentuais determinados pela atividade que exerce. Ao final do ano, é calculado o lucro real e, sobre ele, a quantia definitiva a ser destinada aos impostos — descontando os valores que foram pagos mês a mês.

Quem opta por esse modelo pode ficar com créditos em favor da empresa. Isso acontece quando os impostos pagos antecipadamente são maiores do que o valor total calculado ao final do ano.

Há ainda a oportunidade de escolher o Lucro Real Trimestral. Nesse caso, os tributos são calculados e pagos a cada trimestre. Sendo assim, as quatro apurações realizadas ao longo do ano são consideradas definitivas em vez de antecipações.

Lucro Presumido

No Lucro Presumido, o imposto de renda e as contribuições sociais são calculados tendo como base uma receita bruta prevista. A margem de lucro é prefixada de acordo com a lei, e seus percentuais são determinados para cada ramo de atuação.

Nesse regime, os impostos de PIS e Cofins são calculados de forma cumulativa, tendo uma alíquota total de 3,65% sobre o faturamento do negócio. O percentual do imposto varia de 1,6% até 32%, de acordo com a atividade da organização.

Vale ressaltar que os tributos são calculados com base em um lucro previsto, mesmo que seja inferior ao que foi determinado no fim do ano contábil. Esse modelo de tributação permite que a companhia obtenha, no máximo, R$78 milhões de receita bruta anual.

Simples Nacional

O Simples Nacional, modelo criado em 2006, tem o objetivo de descomplicar o pagamento de tributos. É um modelo benéfico principalmente para as Empresas de Pequeno Porte (EPP), as Microempresas (ME) e o Microempreendedor Individual (MEI).

Nesse regime, todos os tributos devidos concentram-se em uma única guia: a DAS. A tributação é estabelecida de acordo com a atividade que a empresa exerce. As alíquotas variam entre 4,5% e 16,93%. O Simples Nacional é considerado o enquadramento mais econômico e também o menos burocrático.

No entanto, nem todas companhias podem optar por esse regime. A partir de maio de 2018, o valor máximo de receita bruta obtido pela empresa não pode ultrapassar R$4,8 milhões. Para o Microempreendedor Individual (MEI), o valor máximo de receita bruta é de R$81 mil por ano.

Quais os principais fatores para escolha do regime tributário?

Faturamento

A legislação determina quais organizações podem ou não aderir a um determinado regime tributário. Por exemplo, enquanto o Lucro Real é permitido para todas as empresas, algumas restrições definem as que podem adotar o Lucro Presumido ou o Simples Nacional.

A primeira restrição a ser analisada (e também a mais conhecida) diz respeito ao faturamento. Como vimos, para poder optar pelo Simples, a empresa pode faturar até R$4,8 milhões anuais. Já para enquadrar-se no Lucro Presumido, o faturamento anual não pode ser maior que R$78 milhões.

Planejamento financeiro

Um planejamento financeiro organizado possibilita que o empreendedor leve em consideração as alíquotas do modelo tributário em que se encaixa. Além disso, permite que ele conheça as obrigações acessórias e a probabilidade de créditos recuperáveis do regime. Logo, é fundamental avaliar o perfil da organização e realizar todos os cálculos financeiros cabíveis para, somente assim, escolher o regime tributário mais apropriado.

Margem de lucro

Ao conhecer as tabelas de cobrança de cada regime tributário, o empreendedor saberá a exata porcentagem de impostos que incidirá sobre seu negócio. Por isso, é essencial analisar a margem de lucro da empresa

O Lucro Real é indicado para empresas que obtêm baixa margem de lucro ou até mesmo operam no prejuízo. Nesses casos, é possível alterar para o regime de Lucro Presumido na seguinte apuração fiscal.

O Lucro Presumido é recomendado para companhias que não têm muitas despesas ou outros custos durante o ano, visto que a alíquota é aplicada sobre a receita bruta e, como mencionado, pode variar de 1,6% a 32%. Em contrapartida, o Simples Nacional é a opção mais apropriada para concentrar todos os tributos em uma só cobrança, com alíquotas prefixadas segundo a faixa de faturamento.

Créditos tributários

Ainda é de fundamental relevância que a empresa avalie a possibilidade de obter créditos tributários por meio de contribuições como o PIS e COFINS. Por exemplo, o Lucro Real pode ser uma opção vantajosa para negócios cuja presunção de lucro seja a mesma que a liquidez. Nesses casos, o pagamento de tributos como IRPJ e CSLL acontece normalmente, enquanto o dos valores mensais de PIS e COFINS é reduzido.

Como especialistas podem ajudar para escolher o regime tributário ideal?

Não basta ficar por dentro dos principais modelos de tributação existentes no Brasil. É preciso fazer uma análise realmente detalhada que permita uma escolha consciente e estratégica do regime tributário mais adequado para sua empresa.

Fonte: Grupo Studio

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Reserva de emergência o que é quanto e onde investir para montar

Economizar não é um hábito nem uma tarefa fácil para os brasileiros. Um levantamento da CNI mostrou que apenas 32% dos brasileiros economizou dinheiro durante o ano de 2020.

O baixo valor se deve a questões culturais (como baixa disseminação de educação financeira) quanto sociais (parcela da população com recursos indisponíveis para economizar). E a situação não é diferente quando observamos a reserva de emergência, embora os números comecem a mudar.

No início da pandemia (abril de 2020) 44% dos brasileiros diziam ter uma reserva para eventualidades. Já em junho de 2021, o número saltou para 57%, apontou pesquisa.

Logo, os números mostram que, apesar de o conhecimento financeiro ainda ser incipiente no Brasil, as pessoas estão buscando mais informação e formas de se proteger financeiramente.

No artigo de hoje, vamos abordar justamente uma dessas formas: a reserva de emergência. Você vai aprender o que é, como montar e onde investir dinheiro para construir a sua. Vamos lá?

O que é reserva de emergência?

Diante de um cenário de incertezas e imprevistos, é sempre relevante contar com um valor em dinheiro imediatamente disponível que lhe auxilie a passar por tais momentos. É para isso o que serve a reserva de emergência.

A reserva de emergência é um valor equivalente a determinado número de meses do seu custo de vida guardado em uma aplicação segura, conservadora e de fácil retirada para momentos de necessidade ou imprevistos diversos.

Possuir uma reserva de emergência é o primeiro passo na sua trajetória de investimentos como veremos no decorrer do artigo.

Qual é a importância da reserva de emergência em um planejamento financeiro?

A reserva de emergência é importante no planejamento financeiro, pois é o ponto de partida para se tornar um investidor de sucesso no longo prazo.

Em outras palavras, é fundamental que, ao organizar as próprias finanças, estabelecer uma reserva de emergência antes de iniciar em outros tipos de investimentos.

Isso se faz importante uma vez que, com a reserva bem construída, você não precisa mexer nos seus investimentos em caso de necessidade, prejudicando a busca pela rentabilidade, especialmente no longo prazo.

Portanto, com uma boa reserva de emergência, você pode pensar e desenvolver sua carteira de investimentos em Renda Fixa e Variável de modo mais seguro, controlado e com mais resiliência em momentos de volatilidade, isto é, com mais tranquilidade em momentos difíceis e sem decisões tomadas meramente pela emoção.

Quando a reserva de emergência será necessária?

A reserva de emergência é um valor que todas as pessoas economicamente ativas, independentemente do nível de renda e idade, devem ter. O que vai mudar, como veremos a seguir, é o tamanho desta reserva.

O objetivo de construir a reserva de emergência é criar uma espécie de seguro pessoal para estar “coberto” em caso de situações e necessidades imprevistas que vão demandar recursos financeiros que estejam imediatamente disponíveis, tais como:

  • Períodos de desemprego.
  • Gastos com saúde não cobertos pelos planos de saúde.
  • Atendimentos veterinários de urgência para seu pet.
  • Manutenção ou reparos inadiáveis na casa e no carro.
  • Mudança de cidade, estado ou país.
  • Viagens não planejadas e/ou por necessidade (motivos familiares, por exemplo).
  • Estouro do cartão de crédito por descontrole financeiro.
  • Despesas com burocracias, documentos ou autorizações imprevistas.
  • Evitar pegar empréstimos com altas taxas de juros e criar dívidas.

Ou seja, a reserva de emergência não é o dinheiro que você usará quando quiser, mas sim quando precisar

A reserva de emergência também não será o meio pelo qual você quitará dívidas, uma vez que isso deve estar contemplado no seu planejamento financeiro como um todo.

Quanto guardar na reserva de emergência?

Agora que você já compreendeu quando utilizar, vamos aprender como fazer reserva de emergência na prática.

Entenda que esse não é um recurso financeiro que você precisa levantar da noite para o dia. Você pode construi-la juntando aos poucos, mês a mês e com um regime de economia bem definido.

O primeiro passo é organizar as suas finanças, quitar as dívidas e ter pleno controle do seu planejamento financeiro pessoal. Uma vez que você sabe o quanto ganha e quanto gasta, fica mais fácil saber como economizar para montar a reserva de emergência.

Além disso, não há uma regra fixa que se aplique a todas as pessoas e a todos os níveis de renda. Como descobriremos na sequência, alguns fatores vão influenciar o tamanho da sua reserva de emergência e, ademais, nada impede que você também aumente o volume de recursos guardados para se sentir mais seguro.

Mas, afinal, qual valor devo ter guardado na reserva de emergência?

Cálculo da reserva de emergência

Para realizar o cálculo do tamanho da sua reserva de emergência ideal, basta considerar o total das suas despesas essenciais fixas e multiplicar por um número X de meses de acordo com as suas características.

Os especialistas recomendam que a reserva de emergência seja composta por valores correspondentes a entre 6 e 18 meses do seu custo de vida atual, considerando as despesas básicas.

Exemplo: se suas despesas fixas (contas da casa, supermercado, alimentação, transporte, saúde, entre outras) somam R$2,5 mil por mês, a reserva de emergência deverá ser de, ao menos, R$15 mil.

Por que uma diferença tão grande entre o número de meses recomendados? Isso varia de acordo com alguns fatores na vida de cada pessoa que vão determinar o quão estável são sua renda e suas despesas.

Por exemplo, os servidores públicos possuem estabilidade no cargo maior do que em outras áreas, como no comércio ou na construção civil. Desse modo, sua renda é mais previsível e por mais tempo.

Por isso, quanto maior for a instabilidade da sua renda e demais fatores da sua vida como um todo, maior deve ser a reserva de emergência.

Assim sendo, considere os seguintes fatores para determinar o número de meses da sua reserva de emergência:

  • Estabilidade no emprego.
  • Nível de empregabilidade da sua área de atuação.
  • Número de filhos, dependentes e animais de estimação.
  • Possibilidade de ter gastos imprevistos por desgaste em casa e carro próprios.
  • O quão bem você e seus familiares cuidam da saúde.
  • Dívidas e parcelamentos já assumidos.
  • Se você tem ou não tendência a se descontrolar financeiramente.

Digamos que você perca o emprego e fique desempregado por 6 meses, o que aconteceu com muitas pessoas durante a pandemia em 2020, por exemplo.

Com a reserva de emergência, você teria os recursos necessários para passar por esse período sem atrasar nenhuma conta até se recolocar no mercado de trabalho.

Portanto, o cálculo da reserva deve considerar também o tempo entre a utilizar até estar apto a reconstrui-la novamente. Nesse meio tempo, você não passará por dificuldades financeiras, pois estará resguardado por uma reserva bem feita e aplicada no local correto.

Onde investir a reserva de emergência hoje?

Por fim, uma vez que você definiu o valor, é importante saber onde investir a sua reserva de emergência do modo correto.

Inicialmente, é importante que o dinheiro da reserva de emergência esteja aplicado em um local diferente do dinheiro da sua conta corrente, aquela que você usa para pagar as contas e despesas do dia a dia. Além disso, este não é um tipo de investimento que visa os ganhos extraordinários.

A reserva de emergência deve priorizar a liquidez e não a rentabilidade como critério de onde investir. 

Como você aprendeu ao longo do artigo, o intuito da reserva de emergência é estar disponível para resgate imediato em situações de necessidade.

Desse modo, o ideal é que esse dinheiro esteja em aplicações de elevada liquidez (facilidade de saque) e conservadoras.

Resumindo, você deve priorizar 4 aspectos para investir a reserva de emergência:

Fatores essenciais para escolher um investimento para sua reserva de emergência:

1. Liquidez: facilidade de sacar o dinheiro a qualquer momento.

2. Baixo custo: não apresentar altos custos administrativos e de Imposto de Renda.

3. Segurança: ter cobertura do FGC ou oferecer mecanismos de segurança.

4. Baixa volatilidade: não ter grandes oscilações nesta parte do seu patrimônio.

Logo, não é recomendável investir a reserva de emergência em ativos como Fundos Imobiliários, ações, Fundos Multimercados, investimentos no exterior e similares.

Portanto, o investidor não deve se preocupar com a rentabilidade da aplicação, tendo em vista que esse não é o objetivo principal.

Assim sendo, os investimentos conservadores e com liquidez diária são os mais indicados para guardar a sua reserva de emergência. Conheça algumas opções a seguir. 

Quais são os melhores investimentos para a reserva de emergência?

Dado que o dinheiro da reserva de emergência deve estar aplicado em um investimento de liquidez diária, há, no mercado, algumas alternativas para que você invista de forma segura e que tenha seu dinheiro sempre à disposição, tais como: 

1. Tesouro Selic

Título público emitido pelo governo que remunera os investidores de acordo com a taxa Selic do momento. Possui liquidez diária e, em valores acima de R$10 mil, estão isentos de taxa de custódia cobrada pela B3.

2. Fundos de Renda Fixa conservadores

São Fundos de Investimentos que investem em ativos que seguem a taxa DI – ou “taxa do CDI” – ou outros ativos de Renda Fixa com liquidez D+0 ou D+1, ou seja, em que o prazo de resgate é no mesmo dia ou no dia seguinte. 

3. CDBs de liquidez diária

Títulos de Renda Fixa emitidos por bancos que também seguem a taxa do CDI como referência. É possível encontrar títulos com liquidez diária e rendimento próximo ou acima dos 100% do CDI. Veja abaixo como funciona esse investimento e utilize o nosso simulador de CDB para descobrir as melhores oportunidades.

4. Contas digitais ou carteiras remuneradas

Por último, há ainda a alternativa das carteiras digitais e contas-corrente remuneradas. Esse tipo de investimento normalmente funciona remunerando o valor que você tem em conta a uma determinada proporção da taxa DI, como, por exemplo, 100% do CDI.

Fonte: Toro

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O que é Política de Privacidade, como fazer e sua relação com a LGPD

Você sabe o que é política de privacidade e por que sua elaboração é tão importante para as organizações? Por muito tempo, esse documento foi ignorado em sites, aplicativos e plataformas. Contudo, com a nova Lei Geral de Proteção de Dados, o termo passou a ter maior destaque e importância para garantir mais transparência aos usuários. 

olítica de privacidade

Mas afinal, como elaborar esse documento e quais informações não podem faltar? A Controle BPO explica tudo sobre o assunto neste post. Confira!

O que é política de privacidade?

Política de privacidade, também chamada de Termos e Condições de Segurança, é um documento que explicita as práticas e processos adotados por um site, aplicativo ou provedor em relação à privacidade e segurança de seus usuários.

Quando uma pessoa navega pela internet, ela está constantemente fornecendo dados pessoais, como documentos, endereços e históricos de navegação. Esses dados são muito importantes para as empresas e podem ajudar a manter um relacionamento com o cliente, identificar hábitos e comportamentos de consumo e interação, entre outras coisas.

No entanto, é importante ter em mente que dados pessoais são elementos sensíveis,por isso precisam ser tratados com responsabilidade e transparência.

Dessa forma, a política de privacidade funciona como um acordo entre empresa e usuário. Assim, no documento são fornecidas informações sobre como a organização obtém, utiliza, armazena, descarta e protege os dados pessoais que coleta, a fim de oferecer mais transparência ao usuário.

Portanto, a função da política de privacidade é esclarecer como esses dados serão utilizados e para qual finalidade, informando os direitos e deveres da empresa e garantindo a aceitação dos termos pelo usuário.

Qual a importância da política de privacidade?

A política de privacidade funciona como uma ferramenta de transparência entre empresa e usuário. Dessa forma, organizações que disponibilizam o documento, geram mais credibilidade e confiança. Além disso, elaborá-lo traz outras vantagens para a organização, conforme veremos a seguir.

Cumprimento de normas e regulações

Além de ser uma questão ética, existem obrigações legais no que diz respeito à transparência no uso de dados. O Código de Defesa do Consumidor já prevê, desde 1990, o tratamento especial das empresas sobre as informações de seus clientes, proibindo, por exemplo, a transferência de informações entre empresas.

Em 2014, com o Marco Civil da Internet, a legislação ganhou uma regulação específica voltada para o mundo virtual, em que estabelece direitos e garantias para o usuário, além de regras de responsabilidade para as organizações.

Assim, ficou determinado que as informações só poderiam ser utilizadas para finalidades que justifiquem sua coleta e que não sejam vedadas pela legislação.

A nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2018, reforça o que já era previsto desde o Marco Civil e estabelece o Princípio da Transparência, que determina que as empresas forneçam aos titulares de dados, informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre as operações e práticas realizadas com as informações.

Percepção de segurança dos usuários

Ter uma política de privacidade também é uma medida estratégica para garantir um diferencial competitivo no mercado. Afinal, é uma forma de mostrar que a organização é confiável.

Para entender melhor esse fator, basta lembrar de alguns casos recentes de falha de segurança e vazamentos de dados. Após esse tipo de exposição, o usuário fica muito mais apreensivo em confiar em sites, plataformas e apps que não contam com uma política adequada de proteção de informações.

Dessa forma, em um mercado cada dia mais competitivo, em que muitos negócios acontecem de forma virtual, a política de privacidade muda a percepção do usuário e assegura mais confiança à empresa.

Prevenção de vazamento de informações

A partir do momento em que as empresas voltam sua atenção para a criação dos termos e condições de privacidade, elas também acabam gerando normas internas que regulam essas relações.

Nesse sentido, se existe um documento que determina os direitos e deveres de cada parte, é preciso tomar as medidas necessárias para que ele seja colocado em prática.

Dessa forma, a implementação da política acaba refletindo em mais segurança dos protocolos, confidencialidade nos contratos e respeito aos direitos dos usuários, o que ajuda a prevenir vazamentos de informações.

Como montar uma política de privacidade?

Até aqui, entendemos o que é política de privacidade. Mas afinal, como montar a sua e garantir mais transparência aos usuários? A seguir, listamos algumas dicas importantes que vale a pena conferir.

Entenda seu modelo de negócio

Não adianta apenas copiar uma política de privacidade de outro site se aquelas informações não fazem sentido para o seu negócio. Um e-commerce, uma rede social e uma plataforma de recrutamento e seleção, por exemplo, coletam informações completamente distintas. Dessa forma, é preciso escrever uma política coerente com o tipo de informação trocada.

Respeite a legislação do seu setor

Além do Código de Defesa do Consumidor e do Marco Civil da Internet, existem outras legislações que regulam a coleta de dados. No caso do setor financeiro, por exemplo, é preciso ficar de olho no que diz o Banco Central. Assim, não se esqueça de verificar se existem normas específicas em seu setor de atuação.

Use uma linguagem simples e acessível

Uma das principais regras na hora de escrever a política de privacidade é manter uma linguagem de fácil entendimento para todos os públicos. Sendo assim, evite, por exemplo, termos jurídicos complicados e tente ser o mais objetivo, claro e transparente possível.

Conheça as preocupações de seus usuários

Uma boa forma de determinar quais informações vão ser usadas na política é entender as principais preocupações dos usuários. Conhecendo bem o seu público, fica mais fácil de estabelecer políticas e informar corretamente.

Colete e guarde apenas o que é necessário

Como vimos, o Marco Civil da Internet estabelece que a obtenção de dados que excedem a necessidade pode ser considerada inapropriada. Por isso, o ideal é que você colete e armazene apenas as informações que serão realmente úteis.

Portanto, tenha em mente que quanto mais dados você tiver, maior será a responsabilidade caso ocorra alguma falha de segurança.

Quais pontos devem constar na política de privacidade?

Na hora de redigir o documento, é importante estabelecer alguns pontos principais, informando como será a coleta e o armazenamento de dados de cada um deles. A seguir, listamos os principais aspectos que precisam constar no documento, caso se apliquem ao seu negócio.

Informações para identificação pessoal

Os dados de identificação não se resumem apenas ao nome e sobrenome do usuário. Atualmente, com plataformas cada dia mais conectadas, existem diversos dados importantes que precisam ser tratados com cuidado e confidencialidade. Entre eles, estão:

  • documento de identidade;
  • CPF;
  • e-mail;
  • telefone;
  • username;
  • imagem pessoal;
  • número de IP (internet protocol).

Endereço

Outro dado que precisa de atenção é o endereço do usuário. Esse tipo de informação não é coletada apenas pelas lojas online, mas também por empresas que prestam serviços e que precisam emitir documentos fiscais.

Dados bancários

Outra informação coletada pelas lojas virtuais, sites e apps são os dados bancários, como as informações de cartão de crédito e conta para débito automático. Hoje, dados bancários são uma das informações de usuários mais sensíveis, por isso, precisam constar na política de privacidade.

Padrões de navegação e cookies

Os cookies são uma espécie de histórico de navegação que permitem um refinamento de publicidade sugerida para o usuário. Por meio deles, é possível identificar interesses e oferecer ao público exatamente o que ele procura.

Qual a relação da política de privacidade com a LGPD?

Como vimos, a LGPD veio para reforçar as informações do Marco Civil e estabeleceu como norma que as empresas deveriam fornecer informações sobre o uso dos dados coletados e armazenados.

Dessa forma, ela tornou obrigatória a criação de uma política de privacidade clara e completa, assim como a implementação de outras adequações. Mas não basta apenas ter esse documento em seu site, ele precisa estar facilmente acessível e de acordo com as exigências de transparência da nova lei.

implementação da LGPD é extremamente importante para empresas que contam com sites, aplicativos e redes sociais. O prazo final para regularização foi em janeiro de 2021, contudo, as penalidades para quem não está dentro da nova lei começaram a ser aplicadas a partir de agosto desse mesmo ano.

Qual a relação entre política de privacidade e RH?

Muitas pessoas acreditam que a política de privacidade e a LGPD se relacionam apenas com lojas virtuais, mas não é bem assim. Todas as áreas acabam coletando informações importantes sobre pessoas, inclusive o RH.

Nesse contexto, pense em todas as informações coletadas de candidatos durante um processo de recrutamento e seleção ou na quantidade de informações que o departamento tem sobre os colaboradores da empresa, por exemplo.

Todos esses dados precisam ser tratados com responsabilidade e confidencialidade. Por isso, elaborar uma política de privacidade é essencial para dar mais credibilidade e segurança aos profissionais, mantendo uma relação de transparência.

Concluindo, a política de privacidade é um documento importante para informar os usuários sobre práticas e usos de dados coletados em um site, aplicativo ou plataforma. Portanto, esse termo deve ser elaborado com cuidado e de forma clara e acessível para informar com transparência.

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Toda empresa precisa de contador Tire suas dúvidas

Entenda qual é a importância de um profissional de contabilidade no funcionamento de uma empresa.

Ao pensar em traçar um plano de negócios para começar os trabalhos em uma nova empresa, uma das dúvidas que logo surge é: afinal, é preciso contratar um contador para cuidar das obrigações fiscais do meu negócio ou será que eu posso realizar essa função por conta própria? Para te ajudar a entender se toda empresa precisa de contador e a importância desse profissional no funcionamento das instituições, preparamos um artigo sobre o tema. Continue a leitura do material!

Toda empresa precisa de contador?

A resposta é sim. Pode até parecer que não, mas na verdade todas as pessoas jurídicas são obrigadas a ter um contador.
 

Aliás, essa obrigação está determinada no artigo 1.179 do Código Civil, que diz o seguinte: “O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico”.

Ainda segundo a lei, o contador deve ser legalmente habilitado, ou seja, com registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Isso significa que o profissional deve ter formação técnica em Contabilidade ou curso superior na área. Dessa forma, não é qualquer pessoa que pode desempenhar essa função em um negócio.

Vale lembrar que a única exceção da obrigatoriedade do trabalho prestado por um contador é o caso dos microempreendedores individuais, conhecidos como MEI’s, uma vez que os tributos são pagos de forma simplificada.

Leia também: Veja as diferenças entre intimação e autuação fiscal

Por que o papel do contador é importante para as empresas?

De fato, contar com a ajuda de um profissional da área contábil é capaz de auxiliar não só em um crescimento mais organizado do negócio, como também em relação a evitar riscos empresariais.

Nesse sentido, o contador é um especialista encarregado de zelar pelo cumprimento das obrigações tributárias cobradas por lei. Então, sempre está de olho nos cuidados com os assuntos burocráticos.

Além disso, as informações contábeis de uma empresa são frequentemente solicitadas. Por exemplo, por bancos, no caso de financiamentos.

Ademais, o profissional de contabilidade também pode exercer a função de consultor. Nesse caso, ele também fica por dentro sobre fluxo de caixa, investimentos e planejamento tributário da instituição.

É muito importante que o dono do negócio certifique que as ações necessárias e obrigações acessórias estejam sendo cumpridas corretamente na sua empresa, como emissão de notas fiscais, declaração de impostos, demonstrativos contábeis, entre outros. Essas obrigações acessórias listadas ficam como responsabilidade do contador ou escritório de contabilidade que presta serviço para a empresa.

E, claro, o não cumprimento dessas obrigações resulta em multas. Quando essa situação passa a ser recorrente, pode acabar em dívidas acumuladas por conta dos valores das multas que se somam.

Algumas funções desempenhadas pelo contador na empresa

Para você conhecer algumas funções desempenhadas pelo contador dentro de um negócio, confira a seguir:

  • No momento de abertura da empresa

Aqui, o papel do contador está relacionado ao planejamento do tipo de tributação, definição não só da divisão societária mas também do capital social e realização da parte burocrática.

  • Na hora da gestão de controle

O seu negócio também vai precisar da ajuda de um contador para balanços mensaiscontratosplanejamentos financeirosapuração de impostosrescisões trabalhistas e muito mais.

Afinal, a lista de tarefas que são incumbências do contador é longa.

Por fim, podemos perceber que contratar um profissional de contabilidade não deve ser visto apenas como mais um custo para a empresa, mas sim como um suporte para o bom funcionamento do negócio, seja em relação ao planejamento e controle das finanças ou à organização dos documentos contábeis.

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Quando uma empresa usufrui de algum benefício fiscal, deve estar ciente do risco de fiscalização, que pode gerar uma intimação e/ou autuação fiscal. Para avaliar os riscos, a primeira pergunta que a equipe deve fazer é: os meus dados estão corretos, claros e coerentes? O fisco tem o controle de todas as informações cadastradas pela empresa nos sistemas do governo, desde a classificação dos insumos até os dados de estoque.

Considerando que hoje em dia esses dados são integrados, a empresa deve analisá-los para não fornecer informações contraditórias e, desse modo, expor a empresa. Toda empresa pode ser fiscalizada pela receita, entenda como funciona o processo da autuação fiscal.

Intimação

Após ser fiscalizada, a empresa pode receber uma intimação, também chamada de notificação. A intimação é uma medida preventiva que avisa a empresa que alguma coisa está irregular. Com essa notificação, o fisco dá um prazo para defesa. Ou seja, na fase de intimação, ainda não existe a comprovação do erro e, consequentemente, não há autuação fiscal. Podemos citar como exemplo de intimação um problema no pedido de Reintegra – PER/DCOMP. Se a empresa decide fazer a compensação do valor do pedido e não cadastra todas as notas fiscais no sistema do fisco, recebe uma intimação para retificar o problema. Não conseguindo cumprir as exigências, a empresa pode perder esse crédito. Hoje em dia, é possível se cadastrar no e-cac para receber notificações pelo correio eletrônico do fisco. Essa opção cancela o recebimento por carta registrada. A empresa que opta pela intimação eletrônica tem que acessar frequentemente o correio eletrônico para não perder nenhum prazo do processo de autuação tributária.

Autuação

autuação fiscal é o último estágio da fiscalização. Depois de verificar e intimar uma empresa que cometeu uma infração, dando o prazo para esta se manifestar, o fisco entrega o auto de infração e imposição de multa (AIIM). Ou seja, a empresa fiscalizada já foi considerada infratora e recebe no AIIM a sua penalidade.

Se a empresa não concordar com a infração, pode se defender da autuação tributária nas esferas administrativa e jurídica. A defesa acontece por meio da impugnação.

Vimos nesse post as principais diferenças entre intimação e autuação tributária. A empresa que possui um problema fiscal precisa conhecer o processo de fiscalização para antecipar uma possível autuação. Assim, tão importante quanto conhecer o processo é preparar antecipadamente a equipe para solucionar essa crise.

Fonte: Becomex

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Contabilista ou Cntador Imagem

Se você chegou nesse post, talvez você esteja se perguntando se contabilista ou contador significam a mesma coisa

Estamos falando de profissionais que trabalham com Contabilidade, mas existe uma diferença entre os dois termos. Contabilista é o termo genérico para descrever alguém que trabalha com Contabilidade. Já Contador é uma nomenclatura utilizada para se referir à profissão de quem se formou em Ciências Contábeis.

1. O que é Contabilidade?

Contabilidade é uma ciência que estuda, basicamente, o patrimônio de uma empresa. É chamada de ciência aplicada porque usa conhecimentos em cálculos e matemática para a resolução de problemas práticos. Assim, um contabilista ou contador está apto a registrar e organizar as informações financeiras de uma instituição, bem como seus resultados.

Aqui, estamos falando do controle e análise do dinheiro dessa instituição. É esse trabalho metódico e detalhado que permite saber se as finanças estão em dia. 

O contabilista se preocupa com duas coisas, logo de saída: o ativo e o passivo de uma empresa. O ativo são os bens e direitos. É tudo o que possui valor econômico e pode ser convertido em dinheiro. Assim, são os prédios, equipamentos, materiais, contas a receber, por exemplo. O passivo é o que se chama de obrigações devidas. Assim, contas a pagar, impostos, empréstimos a saldar, são considerados passivos.

Saiba mais sobre o que é Contabilidade!

2. O que faz um contabilista?

Em uma empresa, o contabilista cuida de toda a movimentação financeira. Assim, ele deve fazer registros do dinheiro que entra e do que sai, além do pagamento de tributos (e multas, se for o caso), isso em linhas gerais. 

A isso se chama escrituração contábil, que é esse registro formal. Esse registro é feito nos chamados livros contábeis, e deve ser realizado por um profissional habilitado (tanto o técnico em Contabilidade quanto o bacharel em Ciências Contábeis).

O termo ‘livros contábeis’ é utilizado porque, antigamente, eles existiam mesmo. Eram livros de capa preta, grandes, com todos os registros dos ativos, passivos, receitas, despesas e todas as demais anotações contábeis. Hoje, isso já é feito em softwares, mas os livros ainda existem.

3. As diferenças entre o técnico e o graduado em ciências contábeis

A descrição do trabalho de cada um desses profissionais está na Resolução nº 560/83 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Basicamente, há atribuições que são exclusivas do contador. Mas, há outras atividades que podem ser exercidas por ambos os profissionais.

Assim, o técnico em Contabilidade pode fazer a apuração dos ativos e passivos de uma empresa, dos direitos e obrigações, quando houver uma fusão ou separação de empresas. Ele também verifica as taxas de depreciação dos bens (que calcula o desgaste natural de um bem ao longo do tempo), cálculo do lucro e análise de balanços, que é estudar a situação financeira da entidade.

Já o contador, que é o bacharel em Ciências Contábeis, tem atribuições específicas. Por ter tido uma formação mais aprofundada, ele tem habilitação para atividades que são elaboradas. Algumas delas são a análise dos custos e despesas da empresa, a concepção dos planos de taxas de depreciação, a avaliação de acervos patrimoniais, controle da gestão econômica, regulação de balanços, entre outras várias atividades.

4. O que é preciso para ser contabilista?

Há cursos técnicos de Contabilidade e os cursos superiores de Ciências Contábeis. Os cursos técnicos são de nível médio, ou seja, o aluno pode conciliar ambas as formações ao mesmo tempo. Funcionam da mesma forma que os cursos técnicos em Eletrônica ou Mecânica, por exemplo. Esses cursos podem levar até dois anos para serem concluídos.

Já o de Ciências Contábeis é um curso de nível superior, que forma bacharéis e que concede o título de contador ao profissional. Possui de três a quatro anos de duração e traz uma formação mais abrangente da área, com disciplinas que falam de Economia, Administração, Legislação, além da Contabilidade em si.

Uma resolução do CFC estabelece que somente os bacharéis em Ciências Contábeis podem requerer o registro da profissão no Conselho Regional de Contabilidade do seu estado. Com ele, o profissional, ao trabalhar em uma empresa, se torna responsável pela Contabilidade e assina os documentos da área. 

5. Onde trabalham os técnicos e os contadores?

Tudo o que diz respeito à parte financeira da empresa, diz respeito aos contabilistas. Assim, a gestão, auditoria, perícia e serviço público entram nessa lista. Outra área que vem se destacando é a Controladoria. O nome é diferente, e diz exatamente o que entrega: o controle orçamentário e administrativo de uma empresa. Há formações específicas para esse campo, inclusive.

Conheça a Especialização em Contabilidade, Auditoria e Controladoria da Ampli.

Técnicos e contadores podem também exercer a sua função em escritórios de Contabilidade. Lá, eles fazem a assessoria e consultoria para abrir ou fechar empresas, bem como o controle da parte financeira e aconselhamento tributário. Assim, como a parte contábil precisa existir no meio empresarial, há a opção de um departamento específico dentro da empresa ou a contratação de um escritório especializado. 

Além disso, o contador também pode trabalhar por conta própria como freelancer ou consultor de pessoas físicas e jurídicas.

Fonte: Ampli

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planejamento contabil

Iniciar um negócio ou, até mesmo, melhorar a sua gestão depende de vários fatores e a contabilidade pode ser essencial para você, que está pensando em fazer o melhor pela sua empresa. O planejamento contábil é um processo de tomada de decisão que precisa ser colocado em prática de modo contínuo e sistemático.

Assim, as empresas devem utilizar essa estratégia como uma aliada do seu negócio, uma vez que isso permite um crescimento considerável e traz bons resultados. Você deve trazer os conceitos de contabilidade e do planejamento estratégico para o mesmo plano, a fim de impulsionar as atividades empresariais.

Neste post, você vai compreender como o planejamento contábil pode ser utilizado para facilitar a gestão do seu negócio e como ele o destacará no mercado.

O planejamento contábil e sua importância para as empresas

O planejamento contábil é uma tarefa que deve ser realizada desde os primórdios da empresa, no momento da concepção do negócio. Ele compreende uma série de ações que visam a otimizar processos importantes no âmbito da gestão empresarial, com o objetivo principal de gerar informações para subsidiar a tomada de decisões.

Além disso, o planejamento contábil servirá à empresa como um escudo de proteção contra sanções fiscais e trabalhistas, que frequentemente atordoam a vida dos empresários brasileiros.

Sabemos que a legislação que rege esses dois conceitos são muito complexas e sofrem alterações com frequência. Assim, o trabalho da contabilidade auxiliará os gestores a sempre atender às exigências legais.

Além disso, o planejamento contábil pode ser útil na organização e execução de processos administrativos gerais, como criar procedimentos padrões para emissão de notas fiscais, entrada e baixa de produtos no estoque, definição de regras de lançamentos de pagamentos e recebimentos efetuados pelo departamento financeiro. Ele ainda atende a outras ações realizadas pelo setor de recursos humanos.

Nesse contexto, toda a empresa trabalhará de forma integrada com a contabilidade, melhorando a gestão e administração de todos os departamentos da empresa. Dessa forma, quaisquer problemas na execução dos processos podem ser facilmente detectados e, posteriormente, eliminados ou reparados, dependendo do caso.

Como fazer um planejamento contábil

Não existe um manual que vise a criar um planejamento contábil para a sua empresa. Cada negócio deve executar essa tarefa conforme sua atuação no mercado. Contudo, há algumas práticas que podem facilitar a sua gestão contábil. Confira, agora!

Crie metas

Todo planejamento conta com metas a seguir. Aqui, não seria diferente. Por isso, é importante que você analise quais são suas prioridades tributárias financeiras e determine propósitos para executá-las.

Planejar quer dizer que sua empresa deve se preparar para alcançar um objetivo específico. Além disso, é preciso utilizar ferramentas e procedimentos corretos para que essa ação seja atingida, a fim de que o negócio tenha as contas todas em dia e comece a apresentar lucratividade.

Organize todos os documentos

O planejamento contábil exige bastante organização de registros, documentos, lançamentos e dados para que suas metas sejam alcançadas. Como se encontra o armazenamento dos contratos da sua corporação? Como o capital que entra e sai é registrado?

Essas são indagações fundamentais para entender se a sua empresa tem ou não um bom nível de organização. Se as respostas forem negativas, é necessário iniciar um plano para que tudo fique em ordem.

Controle as contas a pagar e a receber

É preciso que sua empresa mantenha o controle das contas a pagar e a receber para sistematizar e acompanhar os compromissos e os rendimentos, de forma a não permitir que nada fique sem ser analisado. Essa ação faz com que você tenha uma visão global e específica de todos os processos financeiros da companhia.

Conte com um calendário de taxas e tributos

Promover um planejamento contábil também quer dizer que é preciso criar um calendário dos tributos a serem pagos rotineira e excepcionalmente. Esse conteúdo informativo auxilia a gestão financeira da sua empresa, além de evitar problemas relacionados à falta de pagamento de algum tributo por não haver controle adequado.

Monitore os resultados

O monitoramento de resultados deve ser utilizado como uma diretriz primordial e deve constar no seu planejamento contábil. Afinal, toda estratégia empresarial deve ser mensurada e analisada para saber se está ou não gerando vantagens, materiais ou não.

Como realizar o controle contábil

O controle contábil permite que você analise as atividades da empresa conforme elas são realizadas. Confira, agora, algumas ações que devem ser colocadas em prática para um monitoramento eficiente:

  • saldo inicial: aqui, é preciso controlar o valor inicial, ou seja, quanto sua companhia tem em caixa, descontando o capital que vai entrar e o que será reduzido;
  • entradas: dinheiro que o negócio recebe pela prática de venda de um item ou serviço. É necessário detalhar a origem dessa receita, sua data de recebimento e qual o meio de pagamento foi realizado;
  • saídas: aqui, é preciso realizar o controle sobre o que você vai pagar e sobre o registro de despesas;
  • custos: são todos os gastos que fazem parte do desenvolvimento ou da produção de um item ou serviço. Os custos se relacionam com mão de obra, matéria-prima e valores referentes ao processo de fabricação;
  • saldo operacional: representa o volume de capital que entrou no decorrer de um período pré-estabelecido e é obtido do saldo entre entradas, custos e saídas da companhia nesse tempo;
  • saldo final: é a somatório do saldo inicial com o da parte operacional. Ele determina o volume de receita que aumentou no negócio ou, se houver margem negativa, quanto diminuirá do salto inicial.

Planejamento tributário

Uma das melhores possibilidades de uso da informação contábil é no planejamento tributário de sua empresa. Com os dados obtidos pelos registros feitos em um bom sistema de gestão contábil, é possível conhecer, de forma, detalhada dados relativos ao faturamento, receitas e despesas da empresa.

Com essas informações em mãos, você será capaz de saber se o tipo tributário está adequado à sua movimentação ou, ainda, se a empresa ultrapassará o limite máximo tributável do tipo escolhido.

Em alguns casos, com base em estudos e projeções, poderá ser escolhido um novo regime tributário para seu negócio, permitindo que ele pague menos impostos, dentro dos limites legais. Uma boa solução de de gestão também evita problemas com o fisco, como aqueles relativos à emissão de notas fiscais eletrônicas e de obrigações acessórias.

Planejamento estratégico de curto e longo prazo

Outra forma de utilização do planejamento contábil é dentro do planejamento estratégico, de curto ou de longo prazo. Novamente, com base na informação disponível, que poderá ser acessada com o uso de seu sistema de gestão integrado, você poderá conhecer e entender onde sua empresa está, onde ela quer chegar e como isso será possível, ou seja, quais os recursos financeiros, humanos e tecnológicos deverão ser empregados para tal.

A contabilidade fornece valiosos dados para o processo de tomada de decisão, permitindo não só o planejamento, mas a implementação e o uso de ferramentas gerenciais. Entre elas, o fluxo de caixa, que possibilitará a organização de suas finanças e ainda permitirá saber, de maneira objetiva, como estão as disponibilidades de sua empresa em determinado momento — inclusive, no futuro.

Ela permite, entre outras decisões, a compra de máquinas, equipamentos ou outros investimentos necessários para o negócio. O planejamento de longo prazo favorece, se necessário, a busca pelas melhores taxas, condições e prazos de empréstimos e financiamentos no mercado.

Planejamento de custos

Com o conhecimento profundo de toda a sua estrutura empresarial, que pode ser obtido com base na contabilização de sua movimentação, será possível detalhar qualquer etapa do seu processo produtivo, de venda de mercadorias ou de prestação de serviços.

Baseado no mapeamento desses processos, você poderá, por exemplo, cortar ou substituir custos e buscar alternativas diferenciadas para alguns gastos em sua organização. Também, vai entender melhor como estão as suas receitas, criando promoções, descontos e outras estratégias que alavanquem os seus resultados.

Solução de gestão para garantir o planejamento contábil

Nos últimos anos, a tecnologia avançou em uma velocidade exponencial. Procedimentos manuais, que ainda eram realizados alguns anos atrás, caíram completamente em desuso. Com a contabilidade, esse avanço foi ainda mais severo. Notas fiscais eletrônicas, envio de arquivos, declarações e demonstrativos digitais são alguns dos exemplos de procedimentos que foram afetados pela tecnologia.

As antigas técnicas contábeis, conhecidas como guarda de livros e emissão de guias, realizadas durante longos anos pelos contadores, foram substituídas por procedimentos automatizados. Eles são realizados por sistemas de gerenciamento contábil, tornando o trabalho nos escritórios e departamentos de contabilidade das empresas muito mais rápido e com informações extremamente confiáveis.

Esses avanços não param de acontecer e, por conta disso, o modo de operação e efetiva execução da contabilidade nas empresas vem sofrendo alterações constantemente. A cada ano surgem novas obrigações e a contabilidade da sua empresa é obrigada a se reciclar.

Sendo assim, os gestores, administradores e proprietários dos negócios devem buscar aperfeiçoar seus sistemas na mesma proporção que as mudanças acontecem. Apesar de essa invasão tecnológica parecer ruim aos olhos de muitos profissionais ou colaboradores, ela na verdade proporciona muitas vantagens para as empresas. Veja quais são.

Eliminação de burocracias

Por meio de uma plataforma online, é possível transferir informações, documentos digitais e relatórios gerais para serem utilizados pela gestão da empresa ou colaboradores envolvidos em alguns processos.

Automatização de procedimentos

Outra vantagem do investimento de uma solução de gestão é a possibilidade de automatizar procedimentos manuais. Dessa forma, é possível diminuir o trabalho dos departamentos envolvidos e possibilitar, inclusive, a redução de custos com pessoal.

A aquisição de um sistema de gestão contábil é um investimento obrigatório para uma empresa que deseja aplicar o planejamento contábil e usufruir de todos os benefícios que as ferramentas de gestão que descrevemos neste artigo podem proporcionar a um negócio.

Proteção contra problemas fiscais

Além disso, ao utilizar esse tipo de sistema, a empresa pode se blindar contra possíveis situações com fiscalizações ou auditorias realizadas pelos órgãos tributantes e os responsáveis por registros e recepção de obrigações acessórias.

Como esses sistemas estão sempre passando por atualizações, eles estarão prontos para atender às mudanças da legislação fiscal e contábil a que as empresas estão sujeitas no exercício de suas atividades, assim que elas ocorrerem. Como você viu, o planejamento contábil é a base para diversos outros tipos de análises e obtenção de ferramentas que podem fazer a diferença em sua organização.

Fonte: MXM

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A sigla INSS aparece na folha de pagamento das empresas, no holerite de trabalhadores formais, no documento de arrecadação dos MEIs e em outros lugares. Mas você sabe o que é INSS e por que essas quatro letras são tão famosas?

O que é INSS?

INSS é a sigla para Instituto Nacional do Seguro Social, órgão público responsável pelo pagamento da aposentadoria e outros benefícios aos trabalhadores brasileiros e demais segurados – como microempreendedores individuais e contribuintes individuais.

O Instituto Nacional do Seguro Social foi criado em 1990 a partir da junção de outros dois órgãos: o Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS) e o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).

Como funciona o INSS?

Basicamente, o INSS cuida da execução dos direitos dos segurados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Mas o que é o Regime Geral de Previdência Social?

Resumidamente, é o regime público de previdência social no Brasil. Suas políticas são elaboradas pela Secretaria de Previdência e executadas pelo INSS – ambos vinculados ao Ministério da Economia. 

O objetivo da previdência social é garantir a renda do contribuinte e de sua família em alguns casos, como doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice. Para ter essa proteção, entretanto, é necessário estar inscrito no RGPS e contribuir com um valor mensal ao INSS.

Em 2017, o RGPS abrangia mais de 50 milhões de pessoas –  como empregadores, empregados assalariados, domésticos, autônomos, contribuintes individuais e trabalhadores rurais – e cerca de 33 milhões de beneficiários, segundo o INSS. 

E qual é o papel do INSS?

O papel do INSS, portanto, é executar os benefícios previdenciários previstos no Regime Geral de Previdência Social – incluindo controlar e realizar o pagamento de aposentadorias e de outros benefícios, como auxílio-doença e pensão por morte.

O que é considerado benefício previdenciário?

Os benefícios previstos na previdência social são:

  • Aposentadoria por idade;
  • Aposentadoria por invalidez;
  • Aposentadoria por tempo de contribuição;
  • Aposentadoria especial;
  • Auxílio-doença;
  • Auxílio-acidente;
  • Auxílio-reclusão;
  • Pensão por morte;
  • Pensão especial (Síndrome da Talidomida);
  • Salário-maternidade;
  • Salário-família.

Quem pode ter acesso à previdência ao contribuir com o INSS?

Podem ser segurados da previdência social os empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos, contribuintes individuais, trabalhadores rurais e empregadores. 

Quem trabalha com carteira assinada é automaticamente filiado à previdência – já que, ao se tornar CLT, parte de seu salário vai direto para o INSS.

Quem trabalha por conta própria, por outro lado, precisa se inscrever e contribuir todos os meses com o INSS para ter direito aos benefícios previdenciários.

Já quem é microempreendedor individual ganha acesso à previdência ao pagar o DAS MEI mensalmente.

Além disso, mesmo quem não tem renda própria – como estudantes e pessoas que não trabalham – pode se inscrever na previdência social. Para isso, basta ter mais de 16 anos.

Quais os tipos de filiação ao INSS?

Segundo o INSS, filiação é o vínculo formal entre a previdência social e seus contribuintes. Ao se filiar, as pessoas ganham direito aos benefícios previdenciários e são obrigadas a contribuir todos os meses. 

A filiação pode ser:

  • Obrigatória: quem exerce atividade remunerada é filiado automaticamente ao INSS;
  • Facultativa: para quem escolhe se inscrever no INSS e pagar a contribuição.

Dentro de cada tipo de filiação existem categorias diferentes de segurados. São elas:

Segurados obrigatórios

  • Empregado: quem trabalha com carteira assinada, contrato temporário, diretores-empregados, que tem mandato eletivo, que presta serviço a órgãos públicos em cargos de livre nomeação e exoneração (como ministros, secretários e cargos em comissão em geral), que trabalham em empresas nacionais instaladas no exterior, multinacionais que funcionam no Brasil, organismos internacionais e missões diplomáticas instaladas no país. Servidores públicos que fazem contribuições à previdência social, entretanto, não entram nesta categoria.
  • Trabalhador avulso: quem presta serviços a várias empresas, mas é contratado por sindicatos e órgãos gestores de mão de obra – como trabalhadores em portos (estivador, carregador, amarrador de embarcações) e na indústria de extração de sal ou no ensacamento de cacau.
  • Empregado doméstico: quem presta serviços na casa de outra pessoa ou família, como empregado doméstico, jardineiro, motorista e caseiro.
  • Contribuinte individual: quem trabalha por conta própria ou que presta serviços a empresas, sem vínculo empregatício – como síndicos remunerados, motoristas de táxi, vendedores ambulantes, diaristas, pintores, eletricistas e associados de cooperativas de trabalho.

Segurado especial

Pessoa física que, sozinha ou com a ajuda da família – e eventualmente de terceiros – desenvolva atividades como:

  • Produtor rural;
  • Pescador artesanal ou que exerça atividade semelhante;
  • Cônjuge ou companheiro, assim como filho maior de 16 anos de idade, do segurado listado acima que comprove participação na atividade rural familiar;
  • Índio reconhecido pela Fundação Nacional do índio (FUNAI).

Segurado facultativo 

Quem tem mais de 16 anos e não possui renda própria, mas decide contribuir para a previdência social – como donos e donas de casa, desempregados e estudantes bolsistas.

Como contribuir com o INSS?

A forma de contribuir com o INSS varia de acordo com o tipo de contribuinte:

Empregado e trabalhador avulso

Quem trabalha com carteira assinada ou é trabalhador avulso tem uma porcentagem do pagamento destinada ao INSS todos os meses. Não é preciso fazer nada: a responsabilidade de recolher o valor é da contratante – ou, no caso do trabalhador avulso, do sindicato da categoria ou do órgão gestor de mão de obra.

Microempreendedor Individual (MEI)

Quem se torna MEI já contribui com o INSS ao pagar o DAS MEI todos os meses. Ou seja, não é preciso fazer nada além de pagar o documento de arrecadação.

Contribuinte individual ou facultativo

O contribuinte individual e o facultativo podem contribuir por meio da Guia da Previdência Social (GPS), que deve ser paga todos os meses.

Mas, atenção: existem algumas regras específicas que precisam ser observadas – confira no site do INSS.

Segurado especial

Quando o segurado especial vende sua produção rural à uma empresa, esta deve descontar do valor da venda o percentual do INSS e recolher o tributo ao órgão.

Além disso, o segurado especial também pode contribuir com o INSS como facultativo, recolhendo 20% do salário de contribuição indicado por ele. Isso dará direito a benefícios previdenciários com valores maiores aos do salário mínimo.

Lembrando que, para contribuir com o INSS, é preciso estar inscrito no órgão ou já ter número de PIS, PASEP ou NIS

Quem já trabalhou com carteira assinada já tem um número de PIS, PASEP ou NIS. Por outro lado, quem não tem precisa se inscrever no INSS para obter um Número de Inscrição do Trabalhador (NIT) – veja como.

Caso você não lembre se já tem uma inscrição (PIS, PASEP, NIS ou NIT) ou não recorde o número dela, basta acessar o formulário de inscrição do INSS, preencher os dados obrigatórios e clicar em “Continuar”. Se você já tiver uma inscrição, o sistema vai detectar isso e mostrar o número na tela.

Qual a alíquota do INSS?

A alíquota de contribuição mensal do INSS varia de acordo com a categoria do segurado e com a faixa de salário. Confira abaixo.

Tabela para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso a partir de 1º de março 2020

Salário de contribuição Alíquota
Até R$ 1.0457,5%
De R$ 1.045,01 a R$ 2.089,609%
De R$ 2.089,61 até R$ 3.134,4012%
De R$ 3.134,41 até R$ 6.101,0614%
Fonte: INSS

Tabela para Contribuinte Individual e Facultativo 2020

Salário de contribuiçãoAlíquotaValor
R$ 1.0455% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição). Alíquota exclusiva do Facultativo Baixa RendaR$ 52,25
R$ 1.04511% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição). Alíquota exclusiva do Plano Simplificado de PrevidênciaR$ 114,95
R$ 1.045 até R$  6.101,0620% (dá direito a todos os benefícios previdenciários)Entre R$ 209,00 (salário mínimo) e R$ 1.220,20 (teto)
Fonte: INSS

Como calcular o INSS sendo empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso?

Calcular o INSS sendo empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso não é tão simples quanto parece: o cálculo deve ser feito faixa a faixa, progressivamente, e somado no final.

Por exemplo:

Uma pessoa com salário de R$ 4 mil deverá calcular o valor do INSS em todas as faixas, considerando o limite de cada uma, e somar tudo – em vez de usar apenas a alíquota da última faixa (14%). Ficaria assim:

  • 1ª faixa: R$ 1.045 x 7,5% = R$ 78,37
  • 2ª faixa: (R$ 2.089,60 – R$ 1.045) x 9% = R$ 1.044,60 x 9% = R$ 94,01
  • 3ª faixa: (R$ 3.134,40 – R$ 2.089,61) x 12% = R$ 1.049,79 x 12% = R$ 125,37
  • 4ª faixa: (R$ 4.000 – R$ 3.134,41) x 14% = R$ 865,59 x 14% = R$ 121,18

Somando tudo (R$ 78,37 + R$ 94,01 + R$ 125,37 + R$ 121,18) ficaria R$ 418,93 de INSS. 

Fonte: Nubank

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Você sabia que cada profissão tem um símbolo diferente que representa algo relacionado a área? Pois bem, na área contábil não é diferente, o Caduceu é o símbolo da contabilidade.

Caduceu é um símbolo antigo composto por um bastão entrelaçado com duas serpentes, duas pequenas asas e um elmo. É o símbolo da profissão contábil pelo seu significado: o bastão representa o poder de quem conhece a Ciência Contábil; as serpentes, a sabedoria; as asas, a diligência, a presteza, a solicitude, a dedicação e o cuidado ao exercer a profissão; e o elmo tem significado de proteção contra pensamentos baixos que podem levar a ações desonestas. É também um dos atributos do Deus Mercúrio (Hermes), protetor do Comércio, emblema da paz e da prosperidade.

Símbolo da Contabilidade Caduceu
Símbolo da Contabilidade Caduceu

Fonte: CRCRJ

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