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Controle BPO > Blog > 2022 > julho

A sigla INSS aparece na folha de pagamento das empresas, no holerite de trabalhadores formais, no documento de arrecadação dos MEIs e em outros lugares. Mas você sabe o que é INSS e por que essas quatro letras são tão famosas?

O que é INSS?

INSS é a sigla para Instituto Nacional do Seguro Social, órgão público responsável pelo pagamento da aposentadoria e outros benefícios aos trabalhadores brasileiros e demais segurados – como microempreendedores individuais e contribuintes individuais.

O Instituto Nacional do Seguro Social foi criado em 1990 a partir da junção de outros dois órgãos: o Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS) e o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).

Como funciona o INSS?

Basicamente, o INSS cuida da execução dos direitos dos segurados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Mas o que é o Regime Geral de Previdência Social?

Resumidamente, é o regime público de previdência social no Brasil. Suas políticas são elaboradas pela Secretaria de Previdência e executadas pelo INSS – ambos vinculados ao Ministério da Economia. 

O objetivo da previdência social é garantir a renda do contribuinte e de sua família em alguns casos, como doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice. Para ter essa proteção, entretanto, é necessário estar inscrito no RGPS e contribuir com um valor mensal ao INSS.

Em 2017, o RGPS abrangia mais de 50 milhões de pessoas –  como empregadores, empregados assalariados, domésticos, autônomos, contribuintes individuais e trabalhadores rurais – e cerca de 33 milhões de beneficiários, segundo o INSS. 

E qual é o papel do INSS?

O papel do INSS, portanto, é executar os benefícios previdenciários previstos no Regime Geral de Previdência Social – incluindo controlar e realizar o pagamento de aposentadorias e de outros benefícios, como auxílio-doença e pensão por morte.

O que é considerado benefício previdenciário?

Os benefícios previstos na previdência social são:

  • Aposentadoria por idade;
  • Aposentadoria por invalidez;
  • Aposentadoria por tempo de contribuição;
  • Aposentadoria especial;
  • Auxílio-doença;
  • Auxílio-acidente;
  • Auxílio-reclusão;
  • Pensão por morte;
  • Pensão especial (Síndrome da Talidomida);
  • Salário-maternidade;
  • Salário-família.

Quem pode ter acesso à previdência ao contribuir com o INSS?

Podem ser segurados da previdência social os empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos, contribuintes individuais, trabalhadores rurais e empregadores. 

Quem trabalha com carteira assinada é automaticamente filiado à previdência – já que, ao se tornar CLT, parte de seu salário vai direto para o INSS.

Quem trabalha por conta própria, por outro lado, precisa se inscrever e contribuir todos os meses com o INSS para ter direito aos benefícios previdenciários.

Já quem é microempreendedor individual ganha acesso à previdência ao pagar o DAS MEI mensalmente.

Além disso, mesmo quem não tem renda própria – como estudantes e pessoas que não trabalham – pode se inscrever na previdência social. Para isso, basta ter mais de 16 anos.

Quais os tipos de filiação ao INSS?

Segundo o INSS, filiação é o vínculo formal entre a previdência social e seus contribuintes. Ao se filiar, as pessoas ganham direito aos benefícios previdenciários e são obrigadas a contribuir todos os meses. 

A filiação pode ser:

  • Obrigatória: quem exerce atividade remunerada é filiado automaticamente ao INSS;
  • Facultativa: para quem escolhe se inscrever no INSS e pagar a contribuição.

Dentro de cada tipo de filiação existem categorias diferentes de segurados. São elas:

Segurados obrigatórios

  • Empregado: quem trabalha com carteira assinada, contrato temporário, diretores-empregados, que tem mandato eletivo, que presta serviço a órgãos públicos em cargos de livre nomeação e exoneração (como ministros, secretários e cargos em comissão em geral), que trabalham em empresas nacionais instaladas no exterior, multinacionais que funcionam no Brasil, organismos internacionais e missões diplomáticas instaladas no país. Servidores públicos que fazem contribuições à previdência social, entretanto, não entram nesta categoria.
  • Trabalhador avulso: quem presta serviços a várias empresas, mas é contratado por sindicatos e órgãos gestores de mão de obra – como trabalhadores em portos (estivador, carregador, amarrador de embarcações) e na indústria de extração de sal ou no ensacamento de cacau.
  • Empregado doméstico: quem presta serviços na casa de outra pessoa ou família, como empregado doméstico, jardineiro, motorista e caseiro.
  • Contribuinte individual: quem trabalha por conta própria ou que presta serviços a empresas, sem vínculo empregatício – como síndicos remunerados, motoristas de táxi, vendedores ambulantes, diaristas, pintores, eletricistas e associados de cooperativas de trabalho.

Segurado especial

Pessoa física que, sozinha ou com a ajuda da família – e eventualmente de terceiros – desenvolva atividades como:

  • Produtor rural;
  • Pescador artesanal ou que exerça atividade semelhante;
  • Cônjuge ou companheiro, assim como filho maior de 16 anos de idade, do segurado listado acima que comprove participação na atividade rural familiar;
  • Índio reconhecido pela Fundação Nacional do índio (FUNAI).

Segurado facultativo 

Quem tem mais de 16 anos e não possui renda própria, mas decide contribuir para a previdência social – como donos e donas de casa, desempregados e estudantes bolsistas.

Como contribuir com o INSS?

A forma de contribuir com o INSS varia de acordo com o tipo de contribuinte:

Empregado e trabalhador avulso

Quem trabalha com carteira assinada ou é trabalhador avulso tem uma porcentagem do pagamento destinada ao INSS todos os meses. Não é preciso fazer nada: a responsabilidade de recolher o valor é da contratante – ou, no caso do trabalhador avulso, do sindicato da categoria ou do órgão gestor de mão de obra.

Microempreendedor Individual (MEI)

Quem se torna MEI já contribui com o INSS ao pagar o DAS MEI todos os meses. Ou seja, não é preciso fazer nada além de pagar o documento de arrecadação.

Contribuinte individual ou facultativo

O contribuinte individual e o facultativo podem contribuir por meio da Guia da Previdência Social (GPS), que deve ser paga todos os meses.

Mas, atenção: existem algumas regras específicas que precisam ser observadas – confira no site do INSS.

Segurado especial

Quando o segurado especial vende sua produção rural à uma empresa, esta deve descontar do valor da venda o percentual do INSS e recolher o tributo ao órgão.

Além disso, o segurado especial também pode contribuir com o INSS como facultativo, recolhendo 20% do salário de contribuição indicado por ele. Isso dará direito a benefícios previdenciários com valores maiores aos do salário mínimo.

Lembrando que, para contribuir com o INSS, é preciso estar inscrito no órgão ou já ter número de PIS, PASEP ou NIS

Quem já trabalhou com carteira assinada já tem um número de PIS, PASEP ou NIS. Por outro lado, quem não tem precisa se inscrever no INSS para obter um Número de Inscrição do Trabalhador (NIT) – veja como.

Caso você não lembre se já tem uma inscrição (PIS, PASEP, NIS ou NIT) ou não recorde o número dela, basta acessar o formulário de inscrição do INSS, preencher os dados obrigatórios e clicar em “Continuar”. Se você já tiver uma inscrição, o sistema vai detectar isso e mostrar o número na tela.

Qual a alíquota do INSS?

A alíquota de contribuição mensal do INSS varia de acordo com a categoria do segurado e com a faixa de salário. Confira abaixo.

Tabela para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso a partir de 1º de março 2020

Salário de contribuição Alíquota
Até R$ 1.0457,5%
De R$ 1.045,01 a R$ 2.089,609%
De R$ 2.089,61 até R$ 3.134,4012%
De R$ 3.134,41 até R$ 6.101,0614%
Fonte: INSS

Tabela para Contribuinte Individual e Facultativo 2020

Salário de contribuiçãoAlíquotaValor
R$ 1.0455% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição). Alíquota exclusiva do Facultativo Baixa RendaR$ 52,25
R$ 1.04511% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição). Alíquota exclusiva do Plano Simplificado de PrevidênciaR$ 114,95
R$ 1.045 até R$  6.101,0620% (dá direito a todos os benefícios previdenciários)Entre R$ 209,00 (salário mínimo) e R$ 1.220,20 (teto)
Fonte: INSS

Como calcular o INSS sendo empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso?

Calcular o INSS sendo empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso não é tão simples quanto parece: o cálculo deve ser feito faixa a faixa, progressivamente, e somado no final.

Por exemplo:

Uma pessoa com salário de R$ 4 mil deverá calcular o valor do INSS em todas as faixas, considerando o limite de cada uma, e somar tudo – em vez de usar apenas a alíquota da última faixa (14%). Ficaria assim:

  • 1ª faixa: R$ 1.045 x 7,5% = R$ 78,37
  • 2ª faixa: (R$ 2.089,60 – R$ 1.045) x 9% = R$ 1.044,60 x 9% = R$ 94,01
  • 3ª faixa: (R$ 3.134,40 – R$ 2.089,61) x 12% = R$ 1.049,79 x 12% = R$ 125,37
  • 4ª faixa: (R$ 4.000 – R$ 3.134,41) x 14% = R$ 865,59 x 14% = R$ 121,18

Somando tudo (R$ 78,37 + R$ 94,01 + R$ 125,37 + R$ 121,18) ficaria R$ 418,93 de INSS. 

Fonte: Nubank

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Você sabia que cada profissão tem um símbolo diferente que representa algo relacionado a área? Pois bem, na área contábil não é diferente, o Caduceu é o símbolo da contabilidade.

Caduceu é um símbolo antigo composto por um bastão entrelaçado com duas serpentes, duas pequenas asas e um elmo. É o símbolo da profissão contábil pelo seu significado: o bastão representa o poder de quem conhece a Ciência Contábil; as serpentes, a sabedoria; as asas, a diligência, a presteza, a solicitude, a dedicação e o cuidado ao exercer a profissão; e o elmo tem significado de proteção contra pensamentos baixos que podem levar a ações desonestas. É também um dos atributos do Deus Mercúrio (Hermes), protetor do Comércio, emblema da paz e da prosperidade.

Símbolo da Contabilidade Caduceu
Símbolo da Contabilidade Caduceu

Fonte: CRCRJ

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A entrega anual dos tributos é todo processo contábil que facilita a tributação sobre o negócio da empresa. Essa, portanto, é a funcionalidade da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), instituída pelo SPED.

Para que uma empresa se beneficie e aja conforme a legislação, ela precisa compreender os seus processos profundamente e gerenciá-los corretamente. Isso porque eles são constantemente atualizados.

E esse é justamente o foco deste post. Ademais, vamos analisar as suas recentes mudanças e a maneira ideal de cumpri-las. Confira.

O que é escrituração contábil?

A escrituração contábil representa o conjunto de lançamentos contábeis. Se trata do registro cronológico e específico da origem de todos os fatos que aconteceram na companhia.

Todas as empresas necessitam manter uma escrituração contábil para que seja possível controlar o seu patrimônio. Isso faz parte de um bom planejamento tributário de qualquer empresa.

escrituração fiscal e contábil é necessária para gerenciar adequadamente os negócios. É uma exigência em diversas legislações como o Código Comercial, a Lei das Sociedades por ações, a Legislação Tributária, entre outras.

Breve histórico da escrituração contábil e do SPED

O SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) foi implantado como parte do Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal em 2007. Antes disso, toda a documentação era impressa, carimbada e arquivada de modo manual e trabalhoso.

Esse modelo também era frágil, com muitas possibilidades de erros e perdas de dados. Ele não permitia o acompanhamento remoto do Fisco, o que aumentava consideravelmente a incidência de empresas em status irregular.

Além do mais, a Escrituração Contábil Fiscal era distribuída em todas as esferas do governo. Isso abria precedentes para fraudes e corrupções nos processos de fiscalização.

Uma vez implantado, além de unir a base de dados para as administrações federais, estaduais e municipais, as análises das ECFs passaram a ser processadas e auditadas por supercomputadores. Essas máquinas são capazes de cruzar informações com outros documentos e obrigações acessórias incorporadas gradativamente no SPED.

Ou seja, ele otimizou os processos dentro das empresas, que agora não precisavam mais acumular milhares de documentos contábeis e fiscais. Além de a fiscalização ficar muito mais dinâmica e confiável.

Bons resultados também trazem evoluções. Atualmente, além da ECF, a Escrituração Fiscal Digital (EFD), a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), a e-financeira, outras obrigações acessórias também são gerenciadas e processadas dentro do SPED. Desse modo, o controle se torna ainda mais simples.

Diferenças entre ECD e ECF

Siglas quase idênticas e processadas no mesmo local. No entanto, as semelhanças param por aí para a Escrituração Contábil Digital (ECD) e a Escrituração Contábil Fiscal (ECF).

Finalidade

A Escrituração Contábil Digital abrange a escrituração mercantil, apuração do resultado e demais demonstrações contábeis. A ECF se relaciona com a coleta de informações das operações utilizadas como base para o cálculo do valor devido para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e também o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).

Conteúdo do envio

Para a ECD, são obrigatórios os envios do livro diário, razão, balancetes e balanços. Já a ECF de PJ tributada pelo Lucro Real necessita do envio digital do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur).

Aqueles fora dessa categoria precisam realizar a entrega de informações que definem o cálculo do IRPJ e CSLL. É preciso reforçar que a ECD é recuperada na ECF, para a composição dos saldos, porém há empresas que não estão obrigadas a entregar a ECD.

Especificidades da ECF

Existem algumas diferenças de escrituração na contabilidade conforme o tipo de empresa. Entenda:

Quem precisa declarar?

O envio da ECF é obrigatório para todas as pessoas jurídicas que atuam no Brasil, inclusive aquelas consideradas isentas ou imunes. Ele deve ser feito em moeda corrente e na língua materna.

Existem, porém, alguns tipos de empresas que são tratadas como exceções à obrigatoriedade do envio:

  • PJ consideradas inativas conforme a Legislação,
  • Autarquias, Órgãos Públicos e Fundações.

O que precisa ser declarado e como enviar?

Composta por 17 blocos, a ECF exige que as empresas, obrigadas a fazerem o seu envio, sejam muito mais organizadas quanto ao armazenamento de seus dados.

São usadas letras e números para criar uma espécie de índice. Logo, cada bloco recebe dados que identificam a empresa, as informações da ECD, as referências patrimoniais, entre outros.

Os blocos detalham: cadastro, plano de contas, saldo da ECD, saldos da ECF anterior, conglomerados econômicos, tipo de tributação, informações econômicas e gerais.

Seu envio precisa seguir o layout específico apontado no Manual de Orientação da Declaração, que também dá outras diretrizes para o processo. É importante fazer a leitura, mesmo que o processamento seja muito intuitivo.

Qual é o prazo para o processo?

O prazo final de entrega da ECF é sempre no último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao de apuração, às 23h59. Por ser enviada por um sistema eletrônico, disponível para diversas empresas e que tramita um volume de dados grande, o ideal é a ECF não seja enviada nos últimos minutos.

É possível fazer retificação da ECF enviada até cinco anos após o envio. Contudo, isso gerará a necessidade de ajustar as ECFs seguintes uma por uma, já que os dados do envio anterior são pontos-chave para a seguinte. Ou seja, é essencial fazer o processo com bastante atenção e cuidado.

Quais são as mudanças na ECF?

É possível apontar as principais mudanças na ECF nos seguintes tópicos:

  • O preenchimento da ficha referente à apuração do IPI foi excluído;
  • Para as empresas obrigadas à entrega da ECD, a ECF utiliza os seus saldos e as suas contas prévias para facilitar o seu preenchimento;
  • Na ECF, o preenchimento e o controle serão realizados por meio de validações e das partes A e B do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e do de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs),
  • A ECF apresentará fichas de informações econômicas e gerais.

Erros que podem acontecer no uso do SPED

Além das mudanças recentes, também é preciso lembrar que, como todo sistema, existem alguns detalhes que podem induzir alguns erros, como:

  • Falta de preenchimento de campos obrigatórios: código do IBGE nos parâmetros de cidade não informado e segmento não informado, e data nas notas de serviços em branco;
  • Informações registradas incorretamente: CST informada para pessoa física, e documento inicial e final registrados incorretamente;
  • Erro na geração do validador e preenchimentos automáticos do SPED: apurações do menu PIS/COFINS.

Em casos como esses, é preciso retornar aos blocos que apresentam erros e fazer as correções. O próprio SPED oferece um passo a passo para orientar o preenchimento e envio dos dados, mas alguns cuidados também podem ajudar nesse sentido.

Como evitar erros

Não deixe acumular eventos contábeis para fazer o lançamento. A equipe pode ser treinada para seguir um calendário próprio ou ser orientada por meio de um sistema de gestão específico, por exemplo.

Além do mais, envolver os setores direta e indiretamente ligados com as obrigações contábeis e fazer auditorias internas também são medidas que podem auxiliar.

Uso da tecnologia para adequação às mudanças

A forma como o SPED foi desenvolvido e as suas obrigações acessórias incorporadas, representam o grande avanço tecnológico do controle governamental sobre os seus tributos. As organizações também sentiram essa melhoria.

Entretanto, desde a sua criação, as empresas obrigadas a utilizarem tal sistema também enfrentam alguns desafios. A começar pelo volume de dados requisitados e o seu processamento. Isso pode gerar erros e inconsistências que, em alguns casos, são quase impossíveis de identificar.

Sendo assim, o investimento em tecnologias próprias — como um sistema de gestão — se mostrou essencial. Tais tecnologias garantem a organização dos dados ao longo do ano e a possibilidade de gerar relatórios de apoio à gestão, visando reduzir os custos com tributos, além de evitar multas.

Uma série de registros podem ser automatizados, gerando economia de tempo, coerência nas informações e minimização do retrabalho. Além de ter livre acesso e apoio ao compliance do negócio.

Fonte: TOTVS

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A tabela do Imposto de Renda não é atualizada desde 2015 e já tem impactado famílias de baixa renda.

O Congresso Nacional estabeleceu, nesta terça-feira (12), por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o valor do salário mínimo de 2023, que será de R$1.294.

Com isso, os brasileiros que ganharam 1,5 salário mínimo (equivalente a R$ 1.941 em 2023) vão ter de pagar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) a partir do próximo ano, caso a tabela não seja corrigida.

Hoje, quem ganha 1,5 salário mínimo (R$ 1.818 em 2022) é isento do Imposto de Renda. Confira a tabela abaixo.

SalárioAlíquotaDesconto
R$ 1.903,98Isento0
R$ 1.903,99 a R$ 2.826,657,5%R$ 142,80
R$ 2.826,66 a R$ 3.751,0515%R$ 354,80
R$ 3.751,06 a R$ 4.664,6822,5%R$ 636,13
Acima de R$ 4.664,6827,5%R$ 869,36

Com a tabela defasada, cada vez mais pessoas com baixa renda passam a pagar o imposto. 

A razão é o congelamento do limite da faixa de isenção da tabela do IRPF em R$ 1.903. Ele é o mesmo desde 2015, quando o salário mínimo era de R$ 788. 

Na época, pagava imposto quem ganhava acima de 2,4 mínimos (hoje, o correspondente a R$ 2.908). 

Quando o Plano Real entrou em vigor, em julho de 1994, a faixa de isenção do IR era de R$ 561,81, o correspondente a oito salários mínimos à época – de R$ 70.

LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada ontem pelo Congresso, prevê um reajuste do mínimo de R$ 1.212 para R$ 1.294. O valor deve subir ainda mais por causa da inflação em alta. 

O próprio Ministério da Economia já revisou para cima as estimativas do reajuste e prevê o mínimo em R$ 1.310 a partir de janeiro do ano que vem. 

Tabela do IR

Para a tributarista, Elisabeth Libertuci, com o salário em R$ 1.294, o imposto pago sobe 141%. Já com o salário em R$ 1.310,17, o tributo ficará 169% maior para o grupo de pessoas com baixa renda.

“O efeito é avassalador. O problema de não reajustar a tabela para as classes mais baixas é que, no final do dia, quem pagará o Auxílio Brasil adicional é quem ganha menos”, ressalta Elisabeth.

A especialista defende não só a correção do limite de isenção para um patamar no mínimo próximo de R$ 3 mil, mas também o desconto simplificado mensal calculado no contracheque do trabalhador para a inflação não comer a renda até a devolução do imposto pago a mais. Hoje, o desconto é aplicado apenas no ajuste da declaração anual.

Fonte: Contábeis

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A DFC – demonstração de fluxo de caixa– é um relatório contábil em que são listadas as origens de todos os recursos que uma empresa obteve em um certo período e como eles foram aplicados.

Em suma, ele traz todo o movimento de entradas e saídas do caixa da empresa.

Companhias de capital aberto ou aquelas cujo patrimônio líquido seja acima de R$ 2 milhões são obrigadas a elaborar a sua DFC. Isso porque, dentre outras características, ela retrata a capacidade que a empresa possui em gerar caixa e, consequentemente, lucro.

A demonstração de fluxo de caixa (DFC) também permite que os analistas possam detectar possíveis fraudes contábeis em uma empresa. Além disso, ela também pode ser útil para demonstrar a saúde financeira da instituição e possíveis erros no orçamento.

Quer conhecer um pouco mais sobre o que é DFC e como ela funciona? Então, continue a leitura!

O que é DFC?

A demonstração de fluxo de caixa, ou simplesmente DFC, é um relatório de contabilidade de grande importância, pois mostra como anda a saúde financeira de uma empresa.

Nele deve haver todas as entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa em um certo período, além de apresentar quais foram os resultados desse fluxo.

A partir da Lei n. 11.638/2007, a DFC passou a ser obrigatória para todas as companhias de capital aberto (aquelas que vendem ações na Bolsa de Valores) e, também, para todas as empresas que declaram um patrimônio líquido superior a R$ 2 milhões.

Além do fluxo de caixa, esse relatório ainda pode considerar alguns outros fatores em sua elaboração, tais como as contas bancárias e aplicações com liquidez imediata feitas pela companhia.

Portanto, o objetivo da DFC é analisar a capacidade que uma empresa possui para a geração de caixa equivalente ao longo de um dado período, mostrando, dessa forma, como anda a saúde financeira de uma empresa, bem como detectar possíveis erros contábeis ou fraudes no caixa.

Por isso, ter acesso ao DFC antes de investir em uma empresa pode ser um diferencial, pois permite que você conheça a saúde financeira da companhia antes de investir o seu dinheiro nela.

Vantagens e desvantagens

Existem várias vantagens nas empresas que fazem o uso da demonstração de fluxo de caixa.

A primeira delas é que esse demonstrativo funciona como um espelho, que reflete a saúde financeira do negócio e auxilia na tomada de decisões.

Ao apresentar o fluxo de caixa da companhia, a DFC também permite identificar se, em um dado período, o resultado do caixa da empresa foi positivo ou negativo, permitindo que os administradores tomem medidas tempestivas para corrigir possíveis desequilíbrios nesse caixa.

A segunda vantagem é que a DFC ainda permite a identificação de possíveis fraudes contábeis, o que é importante, visto que tais atos são altamente prejudiciais para a empresa e seus investidores.

Já como desvantagem podemos citar o fato de que a DFC consome um tempo considerável em sua elaboração.

DFC x DRE

Tanto a DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) quanto a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) são demonstrativos contábeis de grande importância.

No entanto, a principal diferença entre os dois é o tipo de registro contábil.

Como você viu até aqui, a DFC apresenta os registros de entradas e saídas de dinheiro no caixa da companhia. Dessa forma, é possível identificar com mais precisão os recursos disponíveis no caixa da empresa e, consequentemente, a sua saúde financeira.

Já a DRE traz em seu bojo os registros de custos, rendimentos, perdas e despesas de uma companhia, independentemente de sua realização em moeda. Dessa forma, ela apresenta o resultado líquido da organização, mostrando se ela teve lucros ou prejuízos.

Como funciona a DFC?

A DFC ajuda a entender a saúde financeira da empresa

Agora que você já sabe o que é DFC, chegou a hora de saber como ela funciona. No entanto, não há nenhum segredo aqui, pois a DFC é um relatório bastante simples, claro e transparente, que apresenta o balanço da companhia e a sua real situação.

Além de entender mais a fundo o funcionamento do DFC, saiba mais sobre a análise patrimonial, outra importante análise empresarial, a fim de realizar bons investimentos:

Quais contas entram na DFC?

O modelo padrão da demonstração de fluxo de caixa é estabelecido pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 03 e traz todas as contas que precisam constar no demonstrativo. Entre elas, estão as contas que refletem as atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

Como analisar a DFC

Se comparada à DRE, a DFC é mais simples de ser analisada. Isso porque ela traz apenas as movimentações financeiras que já ocorreram, sem considerar eventuais previsões.

Dessa forma, a análise do resultado final da DFC pode ser feita com base na seguinte equação:

Receitas – Despesas = Fluxo de caixa

Ao fazer essa conta, o resultado do balanço da companhia deve ser positivo para que ela possa ser considerada saudável financeiramente.

Como fazer uma DFC?

Existem dois métodos diferentes para se fazer uma DFC, são eles:

  1. Método indireto: não leva em consideração os valores brutos de entradas e saídas, mas sim considera o ajuste do lucro líquido, além das variações das contas patrimoniais da companhia que estão ligadas ao DRE;
  2. Método direto: a base para a elaboração das atividades operacionais da companhia leva em conta os recebimentos de clientes, despesas pagamentos a fornecedores em valores brutos.

Estrutura da DFC

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC n. 03, a apresentação da demonstração de fluxo de caixa tem como base para a sua estrutura três atividades principais. São elas:

  1. Atividades operacionais: abrange todo o fluxo relativo à produção e de entrega de produtos e serviços por parte da organização. Dessa forma, devem ser consideradas as despesas, os custos de produção, as contas a receber e os pagamentos à vista. Para isso, podem ser utilizados dados obtidos a partir da DRE;
  2. Atividades de investimento: refere-se ao uso de dinheiro feito pela companhia na aquisição de ativos que podem gerar frutos no futuro. Um exemplo disso é a compra de bens considerados para o ativo imobilizado, como um imóvel;
  3. Atividades de financiamento: são contas que estão ligadas à captação de recursos, sejam eles oriundos de sócios ou de terceiros, isso por causa da escassez de dinheiro no caixa da companhia;
  4. Resultado: por fim, a análise da DFC irá apresentar como está a saúde financeira da empresa, além de mostrar se houve algum tipo de erro contábil ou fraude no período.

Exemplos de DFC

Ficou difícil de visualizar? Então, dê uma olhadinha na estrutura abaixo e entenda melhor como estruturar a DFC:

  • DFC método indireto
  • DFC método direto

A importância da DFC na hora de investir

Antes de investir em uma empresa, seja ela qual for, é importante conhecê-la um pouco mais a fundo, principalmente sobre a sua saúde financeira.

Saber o que é DFC e como esse relatório funciona diminui o risco de investir o seu dinheiro em uma companhia que pode gerar prejuízos ou mesmo que está perto de quebrar.

Lembre-se: manter o fluxo de caixa positivo e crescente deve ser o principal objetivo de qualquer empresa, uma vez que é isso que permitirá que ela cresça e que traga cada vez mais lucro aos seus investidores e demais interessados.

Fonte: Expert

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Pode-se definir como patrimônio, o conjunto de bens, direitos e obrigações. Os bens nada mais são que o item material, de posse da entidade. Essa entidade pode ser empresarial, mas o termo também se aplica, com exatamente o mesmo sentido, para as pessoas naturais.

O patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios.

Podemos dar como exemplos de bens:

  • Dinheiro;
  • Estoques;
  • Máquinas.

Os direitos são os item incorpóreos, mas que são valorizáveis e mensuráveis, cuja realização poderá ou não tornar-se um bem.

Podemos citar como exemplos de direitos:

  • Contas a receber;
  • Seguros a realizar, etc.

Já as obrigações são as contas a pagar, assim como os empréstimos, e outras situações do gênero.

Somando todo este conjunto, nós obtemos a Equação Base da Ciência Contábil, que é exemplificada da seguinte maneira:

Bens + Direitos – Obrigações = Patrimônio Líquido.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido é relativo aos valores que os sócios ou acionistas possuem na empresa em questão, em um determinado momento. Nele, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos representa o Patrimônio Líquido, que é nada mais que o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade.

O patrimônio líquido é dividido da seguinte forma no Brasil:

  • Capital social;
  • Reservas de capital;
  • Ajustes de avaliação patrimonial;
  • Reservas de lucros;
  • Ações em tesouraria;
  • Prejuízos acumulados.

Detalhes adicionais sobre o patrimônio em relação a empresas:

  • A contabilidade de empresas registram somente os atos e os fatos ocorridos que sejam relativos ao patrimônio da mesma, e não possui relação com o patrimônio particular de seus sócios. Logo, pode-se observar que não se misturam transações de uma empresa com as de outra, por mais que elas sejam do mesmo grupo empresarial, permanece o respeito pela individualidade.

Concluímos que o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações. Já o patrimônio líquido, é o relativo ao resultado da equação de ativos menos passivos exigíveis.

Fonte: Conta Azul

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Você já deve ter ouvido sobre contabilidade, certo? Mas você sabe quais os tipos de contabilidade que existem? Preparamos este artigo para você que quer saber sobre a área contábil e conhecr os 11 tipos de contabilidade. Continue lendo o texto para saber um pouco mais sobre o assunto.

Imagem Tipos de Comtabilidade

A área de contabilidade

Para começar a explicar o que é a contabilidade, devemos entender que ela é uma ciência. Não é à toa que o curso para formar contadores se chama Ciências Contábeis. 

Essa área é responsável por dados financeiros. Ela mensura, interpreta, classifica e diagnostica os problemas financeiros de empresas e pessoas, obtendo-se a forma ideal de manejar estes dados.

Como o pilar de sustentação de todas as empresas é seu capital, ter o auxílio de um contador ou escritório de contabilidade é essencial para que se alcance os resultados esperados na hora da tomada de decisão. 

Os tipos de contabilidade

Como já mencionamos anteriormente, a área Contábil, como ciência social, presta-se a oferecer serviços financeiros a empresas. Sejam estas públicas ou privadas, todas necessitam dos serviços de assessoria e manejo do patrimônio.

Neste tópico, vamos listar e detalhar os tipos de contabilidade existentes. Temos, em nosso mundo corporativo, uma pluralidade de tipos de empresa e necessidades diferentes para cada uma.

Sabemos que qualquer erro nos negócios pode ser fatal e até mesmo levar à falência. Ter o auxílio da área de contabilidade é extremamente benéfico a todo tipo de empresa. Consequentemente, há ramos diferentes de atuação. Confira a seguir alguns.

Contabilidade bancária

Esse primeiro ramo da contabilidade refere-se à atividade contábil dentro de uma organização bancária.

Profissionais formados na área de Ciências Contábeis podem atuar em qualquer banco. É uma carreira promissora e que só cresce.

Os serviços de financiamento, empréstimos, entre outros oferecidos pelos bancos, são resultados das análises feitas por esses profissionais.

Contabilidade financeira

Como você já sabe, todo empreendimento precisa de serviços de contabilidade.

Análises de risco, resumos de balancetes, transações financeiras, entre outros, são fatores essenciais para empresas de sucesso. Eles evitam que o capital seja gasto de forma irresponsável e seu desperdício.

E todos eles estão sob a responsabilidade da contabilidade financeira. É por meio dela que  é possível gerenciar corretamente os recursos financeiros de uma empresa.

Contabilidade fiscal

Também chamada de contabilidade tributária, esse campo dedica-se a gerenciar os tributos que devem ser pagos por uma empresa.

É especialmente importante para evitar gastos com tributos desnecessários, assim como para manter a empresa recolhendo os tributos corretamente de acordo com a legislação.

Qualquer erro na hora da contabilidade fiscal pode ser fatal aos negócios. E como a legislação da área tributária é complexa e sofre atualizações frequentes, o ideal é contar com um profissional para tal.

Contabilidade gerencial

Quem gerencia uma empresa sabe como não é uma tarefa fácil. São muitos assuntos complicados a serem resolvidos.

E delegar a tarefa de gerir os serviços financeiros, de uma forma geral, para quem entende do assunto é a ideia da contabilidade gerencial.

Dentro desse ramo da contabilidade, entram outros tipos. Como as contabilidades financeira e fiscal. Por meio de uma contabilidade gerencial bem-feita, é possível fazer uma tomada de decisões mais assertiva e diminuir os erros da empresa.

Contabilidade governamental

Este ramo da contabilidade presta-se a oferecer consultoria e serviços às entidades governamentais, como o próprio nome já sugere.

A contabilidade governamental, portanto, oferece serviços à União, Estados, Distrito Federal, Municípios e às demais pessoas jurídicas que necessitem.

Como mencionamos anteriormente, não é porque um ente é público que ele não vai precisar do auxílio de um profissional que saiba lidar com assuntos contábeis.

Contabilidade imobiliária

Um ramo que tem crescido ultimamente é o imobiliário.

Como é uma atividade que lida com valores altos, impostos governamentais e assuntos complexos em geral, há um tipo de contabilidade que lida com este assunto.

A contabilidade imobiliária presta serviços a empresas imobiliárias, aquelas que adquirem imóveis e até mesmo a pessoas físicas adquirentes.

Contabilidade internacional

Assuntos financeiros já costumam ser complicados e burocráticos por si só.

Agora, imagine quando é necessário realizar uma transação ou qualquer serviço de um país para outro? Como fazer para, por exemplo, calcular impostos e emitir demonstrativos?

Para isso, a contabilidade internacional conta com profissionais especializados. O objetivo dos contadores que se especializam nesse ramo é simplificar, padronizar e explicar a realização dos serviços necessários.

Assim, as operações podem ser feitas em outro país sem mais complicações.

Contabilidade rural

Como o próprio nome diz, essa área das Ciências Contábeis tem como foco os serviços financeiros em geral para o mundo rural.

Pode parecer que é uma área desnecessária à primeira vista. Mas as empresas da área rural têm algumas particularidades que dão ensejo à criação de uma contabilidade própria.

Por exemplo, há a diferença de tempo para cada um dos ciclos operacionais, a depender de qual for a criação. Cada empresa tem suas particularidades, independentemente do produto que comercializa.

Por isso, a contabilidade rural presta serviços a essas empresas. Desse modo, assegura segurança e assessoria aos seus negócios.

Contabilidade social

A contabilidade social é o ramo da área que estuda o mercado e a economia.

Por ela, são utilizados instrumentos de mensuração para conferir o estado da economia de um país em um determinado período de tempo.

Quanto foi consumido? Quanto foi investido? Quanto foi vendido? Quanto foi comprado? São perguntas feitas pela contabilidade social. Desse modo, é possível fazer uma avaliação monetária.

Auditoria contábil

A auditoria contábil, com o próprio nome sugere, é quando o processo de contabilidade passa por um exame de verificação.

O objetivo é verificar se a gestão está com as suas demonstrações financeiras, fiscais e tributárias de acordo com o regular e esperado.

O auditor contábil faz com que os usuários tenham um resultado concreto, por isso seus serviços são tão importantes.

Perícia contábil

Para se realizar uma perícia, deve-se ter um profissional registrado para exercer sua função como perito. Ou seja, para emitir laudo ou parecer sobre um fato ou estado.

A perícia contábil está ligada à justiça. Essa atividade presta-se a avaliar serviços contábeis e, com base no resultado, conceder (ou não) um laudo que vai esclarecer um caso litigioso.

O perito contábil, devidamente registrado, é o profissional que faz esse serviço para o Poder Judiciário.

Fonte: Unileão

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BPO é uma tendência que vem se concretizando e se tornando um ganho estratégico diante de um mercado cada vez mais competitivo.

Com o Business Process Outsourcing, a empresa pode voltar seus olhos para o core do negócio, enquanto deixa as atividades secundárias nas mãos de especialistas.

No entanto, muitos gestores ainda lutam para entender o conceito — ou sequer o conhecem, muitas vezes confundindo com consultoria ou assessoria.

E para muitas empresas BPO, falta entender como se destacar no mercado.

Para esses negócios, o desafio é entender: como se desenvolver e demonstrar ao cliente que a sua empresa se diferencia das demais do mercado?

A resposta, acredite, não é difícil:

Além de apresentar uma gestão de serviços estratégica, uma boa aposta é buscar por soluções que agreguem valor ao negócio do cliente.

Nesse momento, contar com uma equipe qualificada, com agilidade no atendimento, e investir em tecnologia de ponta, é uma ótima forma de responder à competitividade do cenário.

Assim, você permite que o seu cliente se dedique à atividade principal do negócio, enquanto sua empresa BPO foca esforços na manutenção e otimização de outros setores essenciais ao negócio — embora secundários.

Neste conteúdo, você vai aprender como é possível aumentar a produtividade da sua empresa, mesmo com um quadro enxuto de funcionários.

A premissa envolve desenvolver as capacidades de trabalho dos colaboradores, delegando atividades repetitivas e burocráticas a softwares que automatizam as tarefas mais mecânicas.

No entanto, antes de mergulhar em soluções, é importante passar pelo conceito e entender as características do BPO.

É uma visão essencial, que vai lhe mostrar como o mercado de hoje encara o Business Process Outsourcing e o que espera de uma empresa BPO.

O que é BPO (Business Process Outsourcing)?

Imagem 1 BPO

Quais setores podem ser contemplados com BPO?

Quem trabalha em uma BPO empresa atua nas dores de grande parte dos negócios.

Por isso, nada melhor do que você testar soluções dentro da própria empresa a fim de tornar o trabalho mais ágil.

Dentro do negócio, alguns setores podem (e devem!) seguir workflows.

Administrativo/RH

Experimente diminuir a papelada utilizada nessa área, tornando os dados mais claros e acessíveis em um ambiente digital.

É fundamental desenvolver padrões para nomear arquivos e estabelecer o nível de acesso aos documentos dentro da empresa, além da organização conforme a data e o tipo de arquivo.

Do ponto de vista do capital humano, existem três frentes nas empresas de BPO que devem possuir procedimentos próprios: recrutamento e seleção, mapeamento de carreira, e medicina e segurança do trabalho.

Contábil

Na área contábil, a gestão de contratos envolve atenção às normas fiscais e tributárias, aditivos e reajustes ao longo dos processos.

Nas tarefas de pagadoria que abarcam folha de pagamento, ponto eletrônico e administração de benefícios, o ideal é integrar esses processos.

Quem atua gerenciando escrituração, balanço patrimonial e resultado gerencial deve contar com um consultor focado nas mudanças de legislação.

Isso sem falar das notas de entrada e saída, movimento bancário e compliance fiscal.

Comercial

Algumas empresas contam com processos produtivos muito complexos e qualificados.

Assim, acabam focando muito na parte operacional, enquanto o time comercial fica incompleto e dificulta o avanço dos negócios.

Por isso, é possível oferecer o serviço de BPO comercial, estruturando toda uma equipe dedicada para explorar o mercado em busca de oportunidades e fechar negócios.

Mas lembre-se:

Para realizar uma boa venda em suas empresas de BPO, é preciso que a tabela de precificação esteja associada à busca por novas oportunidades e à gestão de orçamento de serviços.

Transporte

Cenário semelhante é visto em muitas empresas em que o foco é mais no âmbito produtivo, onde atividades secundárias se perdem diante das demandas.

Uma delas é o transporte.

Assim, abre-se uma brecha para que uma empresa BPO ajude o cliente a organizar sua logística, desenhando a malha de transporte, bem como a definição de indicadores e todo monitoramento da operação.

Compliance

Entrar em acordo com as exigências fiscais e de segurança das informações pode ser um problema.

Para empresas estruturadas, é necessário conciliar a criação de um setor e de políticas de compliance realmente eficazes e em pouco tempo. Para as menores, o desafio está em ter os recursos para isso.

Com o BPO em compliance, a empresa delega etapas importantes para profissionais especializados, que vão estabelecer regras e monitorar seu cumprimento interno.

É uma forma de se colocar à frente das armadilhas das legislações, como o LGPD, garantindo que a operação corra conforme a lei exige.

Além disso, contribui para que a empresa não tropece em auditorias internas e externas.

Jurídico 

Garantir a segurança da conformidade legal é outro dos problemas identificados pelas organizações.

Muitas vezes, são questões específicas — e nem todas as empresas podem montar um time jurídico interno.

Assim, o BPO Jurídico pode ajudar os clientes em todas as frentes, desde facilitar o acesso à legislação, ajudar no controle de prazos e prestar toda assistência em processos judiciais.

T.I 

Gerenciar toda infraestrutura de TI e garantir máxima eficiência dos servidores é uma tarefa complexa, que exige alto conhecimento técnico.

Para uma empresa, hoje em dia, vale muito a pena buscar por uma empresa BPO que assuma a gestão do setor de TI, garantindo estabilidade e segurança da infraestrutura de servidores, prestando manutenção e todo suporte necessário.

De quais formas o BPO pode otimizar os processos de uma empresa?

Um grande dilema das empresas hoje é encontrar caminhos para otimizar os processos. O BPO surge como uma alternativa para solucionar essa questão.

Business Process Outsourcing se encaixa perfeitamente nas necessidades da organização, atuando conforme suas diretrizes e em busca de seus objetivos.

E claro, tamanha entrega é realizada com grande competência profissional, por uma equipe especializada e dedicada.

Assim, o cliente tem maior liberdade para escalar seu foco nas suas atividades primárias.

Ou seja, mais tempo hábil e potencial operacional e estratégico para trabalhar com a fonte do seu lucro.

Isso quer dizer que o setor ou atividade nas mãos da empresa BPO são esquecidos?

Claro que não, mas a responsabilidade de prestar um bom trabalho recai nas mãos da empresa BPO.

Com know-how e tecnologias inovadoras, ela pode contribuir para a atuação da empresa, cuidando das atividades secundárias — e reportando tudo para os responsáveis do cliente, exatamente como um setor normal faria.

Por que implementar o BPO em sua empresa? Conheça 5 motivos!

Ainda em dúvidas se contratar uma empresa BPO é realmente eficaz?

Contratar uma parceira comercial para lidar com as atividades-meio do seu negócio pode ser a melhor decisão da sua jornada corporativa. Entenda os benefícios:

Redução de custos

Ao contratar uma empresa BPO, você elimina custos envolvidos com contratação de funcionários e seus salários, além de não precisar lidar com toda curva de aprendizado de um novo colaborador.

Além disso, o investimento em tecnologia, treinamentos e capacitação é de responsabilidade da prestadora de serviço, que deve fazê-lo para se manter competitiva no mercado.

Aumento da produtividade 

Como a empresa BPO toma conta das atividades secundárias, o time do cliente pode focar totalmente nas necessidades reais do negócio.

Além disso, deve-se pensar que contratar uma empresa BPO elimina o risco de lidar com funcionários ineficientes.

Dessa forma, garantindo uma melhor produtividade na sua indústria, gerando resultados mais rápidos. 

Custo benefício 

Além da redução de custo, contratar uma empresa BPO é uma ação de grande custo-benefício, pois proporciona que o cliente tenha acesso a toda uma estrutura para prestação de serviços.

Assim, os investimentos em tecnologia e expertise já foram feitos e a equipe encarregada da atividade contratada entrega, desde o primeiro dia, excelência.

Serviços especializados 

Com serviços especializados de uma empresa BPO, o seu negócio tem em mãos um prestador extremamente qualificado.

Todo serviço é medido de acordo com os SLAs firmados e a empresa tem a tarefa de registrar e informar sobre seu desempenho, com base em relatórios e métricas.

Foco nas principais atividades do negócio 

Por fim, algo que você já aprendeu neste conteúdo: o BPO dá a chance da empresa voltar seus olhos para a atividade primária do negócio.

Ou seja, todo foco e energia produtiva se destina àquilo que dá lucro à organização.

O uso de software para BPO

Não se engane pensando que as empresas BPO têm toda infraestrutura pronta já no começo da operação.

Para que uma se destaque, é necessário buscar por soluções inovadoras, que agreguem valor aos clientes que buscam pela prestação de serviços.

Assim, o uso de um software para BPO é quase uma obrigação para empresas que querem se posicionar de maneira competitiva.

Um sistema, de preferência completo, que facilite o dia a dia da empresa e ainda ofereça funcionalidades que beneficiem o cliente.

Uma soma complexa de encontrar, certo? Mas com olhar atento, você pode achar o software BPO perfeito para colocar sua empresa no topo.

O que você precisa saber antes de contratar um software BPO

Algumas dúvidas surgem na hora de optar ou não por um software BPO, justamente pelo custo que esse recurso apresenta.

Pensando nisso, a TOTVS tem investido em soluções que atendam desde às pequenas até às grandes empresas.

Retorno

Um retorno mensurável diz respeito ao aumento da rentabilidade em que uma mesma equipe consegue atender mais clientes graças à automação de processos.

Dessa forma, é possível fazer “mais com menos”, tornando as entregas eficientes e de alta qualidade.

Custo benefício 

O custo de um sistema full service pode ser cobrado de duas formas.

Uma primeira, chamada de on premises, que exige um alto desembolso inicial e é o modo mais convencional.

E uma segunda, em que o gestor pode assinar a ferramenta por assinatura e utilizá-la de forma cloud.

Em ambos procedimentos, é possível crescer de forma modular na questão de funcionalidades e de usuários.

Como é a implementação

A implementação de uma solução assim envolve, primeiro, o entendimento do que é o negócio.

Por isso, é recomendável planejar esse processo junto a uma equipe especializada.

Oportunidades de negócios

Além da otimização, é preciso estar atento às mudanças e necessidades de quem busca por serviços BPO para garantir uma boa cartela de clientes satisfeitos.

Segurança de dados

Uma questão que se apresenta urgente às empresas de BPO é quanto à segurança de dados dos seus clientes.

Notícias sobre vazamento de informações e invasões de hackers assombram negócios que desejam implementar rotinas mais próximas à tecnologia da informação.

Busque demonstrar aos seus clientes que o processo de outsourcing é seguro e que uma empresa de BPO está muito mais preparada para essas situações com uma política de dados clara.

Terceirização no setor público

Você sabia que o setor público é um nicho que pode se transformar em cliente

Segundo Decreto n° 9.507/2018, atividades que sirvam de apoio à tomada de decisão e às áreas estratégicas podem ser terceirizadas.

Assim, áreas de planejamento, controle, coordenação e supervisão são mantidas dentro das organizações, assim como a parte de poder, como a polícia.

Ao BPO, normas fiscais e contábeis, por exemplo, encontram espaço para expandir a atuação.

TOTVS Prestadores de Serviços 

As soluções para BPO acompanham diversas necessidades.

Por isso, é importante contratar serviços com uma empresa que seja especialista no core e possa oferecer suporte. A TOTVS é sinônimo de inovação e desenvolvimento. 

TOTVS Prestador de Serviço é um ERP totalmente dedicado a empresas que se posicionam como especialistas de mercado.

Pode ser adotada por assistências técnicas e por empresas BPO que querem agregar valor ao cliente.

Como faz isso?

Com uma série de módulos integrados que automatizam tarefas e tornam todos os processos mais transparentes, auxiliando no cumprimento das obrigações fiscais, legais e tributárias.

TOTVS Prestadores de Serviço ainda permite alta flexibilidade na operação, pois possibilita o monitoramento das rotinas de equipes alocadas externamente.

Tudo para tornar as entregas das empresas BPO mais rápidas, eficazes e controladas.

Conheça mais sobre a solução TOTVS Prestadores de Serviços e entenda a diferença que o ERP pode fazer em sua empresa BPO!

Fonte: TOTVS

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