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Controle BPO > Blog > 2022

Os paralegais tem a função de auxiliar os advogados e estagiários na execução de serviços burocráticos. Contar com os serviços especializados de experientes paralegais agrega diversos benefícios ao departamento jurídico e aos escritórios de advocacia, em razão da eficiência e da solução prática e rápida das burocracias impostas pelos órgãos governamentais e privados.

Para quem está avaliando a contratação desse profissional, separamos as principais vantagens na terceirização dos serviços paralegais:

1. Eficiência

Contar com um profissional especializado, experiente e totalmente dedicado à obtenção de certidões, preenchimento de formulários dos órgãos governamentais e privados, alvarás, licenças e demais documentos, além de facilitar o dia a dia. É uma prática mais eficiente e com maior chance de êxito, pois o conhecimento dos trâmites das repartições públicas e de seus normativos agilizará no deferimento dos processos.

2. Suporte

Os profissionais e escritórios que contam com serviços de paralegais possuem maior suporte para realizar atividades mais relevantes de sua banca. Além disso, o paralegal alivia grande quantidade de trabalho e tempo do advogado, possibilitando ao profissional focar essencialmente nas suas funções: jurídica.

3. Ausência de encargos trabalhistas

A terceirização dos serviços paralegais permite ao escritório redução da folha de pagamento e encargos trabalhistas decorrentes desse tipo de contratação, resultando em menos custo operacionais e maior otimização das atividades cotidianas.

4. Ampliação da oferta de serviços ao público alvo

Com a contratação dos serviços paralegais é possível liberar a equipe jurídica para realização de novas demandas e oferecer mais serviços ao mercado. Sem ocupar parte da rotina com atividades burocráticas, o advogado é liberado para investir em prospecção, pesquisa sobre novos serviços, projetos didáticos e alavancar novos horizontes ao seu negócio.

5. Redução de despesas

A contratação desse tipo de serviço representa uma significativa redução no fluxo de caixa com despesas reembolsáveis de clientes, na medida em que o serviço é feito por um profissional terceirizado e o faturamento pode ser efetuado diretamente ao cliente.

6. Formação de capital intelectual

Quem atua no âmbito jurídico sabe da importância da especialização em sua área de atuação para conquistar novos clientes. Por isso, contar com o suporte dos serviços paralegais especializado e experiente pode ser um diferencial na qualidade dos serviços prestados.

7. Diminuição de carga de trabalho aos profissionais

Além de qualidade, os serviços paralegais aliviam a carga de trabalho do advogado, uma vez que as demandas burocráticas e demoradas dos órgãos governamentais serão exercidas por um profissional terceirizado. A diminuição da carga de trabalho possibilitará o foco em outras atividades da banca.

8. Foco e produtividade

A contratação de um paralegal terceirizado permite que o advogado foque em suas atividades intelectuais. Profissionais mais produtivos e dedicados ao “core business” do escritório tem mais tempo e disponibilidade para atender com qualidade os interesses dos clientes.

9. Geração de renda

Profissionais motivados, focados e realizando atividades ligadas ao core business da empresa é a estratégia que muitos gestores utilizam para geração de renda ao negócio. Da mesma forma, o mecanismo pode ser utilizado para um escritório jurídico. A contratação de um paralegal beneficia o dia a dia do escritório e das condições para que os profissionais se dediquem mais às atividades jurídicas e intelectuais, gerando consequentemente mais recursos ao escritório.

Fonte: PLBrasil Paralegal

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Você sabe quais são os Benefícios do INSS a que tem Direito

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é o órgão responsável pelos pagamentos das aposentadorias e demais benefícios dos trabalhadores brasileiros que contribuem com a Previdência Social.

Em uma explicação mais simples, a Previdência é um seguro que garantirá uma aposentadoria para os trabalhadores que contribuem mensalmente no final de sua vida laboral.

São diversos benefícios que o INSS tem à disposição do segurado. Cada um com suas particularidades. Diariamente publicamos em nosso site artigos falando de cada um deles, como funcionam, como solicitar e qual documentação necessária. 

Neste artigo de hoje vamos enumerá-los a fim de engrandecer o seu conhecimento e informar sobre seus direitos como pensões, aposentadorias e auxílio financeiro.

Auxílios financeiros

O primeiro item a ser citado são os auxílios que o INSS concede. Vejamos:

  •     Auxílio-Acidente;
  • Auxílio-doença acidentário;
  • Auxílio-doença comum;
  • Auxílio-Reclusão Rural;
  • Auxílio-Reclusão Urbano.

No caso específico do auxílio doença ou por acidente é preciso ter a carência mínima de 12 contribuições e provas que possam corroborar com a incapacidade da pessoa exercer suas funções no trabalho. Podem ser exames ou laudo médico.

Se for constatado que o caso é irreversível, o segurado pode solicitar a aposentadoria por invalidez.  Já nos casos de auxílio reclusão, quem fica responsável pelo recebimento do benefício são os dependentes. Para isso, é preciso ter contribuído em média 24 meses antes da prisão em regime fechado ou semiaberto e nem dispor de outro benefício do INSS ou ter salário. 

Pensões 

Outro tipo de benefício muito solicitado pelos segurados  e dependentes são as pensões. Elas podem ser:

  • Pensão por Morte;
  • Pensão por Morte Rural;
  • Pensão especial por hanseníase;
  • Pensão especial destinada a crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus;
  • Pensão especial da síndrome da Talidomida.

Cada uma delas tem suas peculiaridades e prazos de contribuição. Portanto, para poder se enquadrar é preciso cumprir  algumas normas e comprovar dependência financeira. Em nosso site temos diversos artigos falando sobre cada uma delas. 

Aposentadorias 

Assim como as pensões, o INSS também concede aposentadorias. Estas também estão sujeitas a atenderem requisitos específicos de cada uma. São as seguintes:

  • Aposentadoria por invalidez;
  • Aposentadoria por Idade Rural;
  • Aposentadoria por Idade Urbana;
  • Aposentadoria por tempo de contribuição do professor;
  • Aposentadoria por Tempo de Contribuição (para segurados incluídos na regra de transição);
  • Aposentadoria da Pessoa com Deficiência por Idade;
  • Aposentadoria da Pessoa com Deficiência por Tempo de Contribuição;
  • Aposentadoria especial por tempo de contribuição.

Para fazer a solicitação de qualquer uma destas aposentadorias é necessário ter a idade mínima e tempo de contribuição. Com a nova Reforma da Previdência, a partir de 2019, a idade mínima para se aposentar passou a ser de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres. Antes da Reforma, a idade era de 60 anos para as mulheres.

O tempo de contribuição também sofreu mudanças. Homens precisam contribuir por 20 anos e as mulheres por 15 anos. Sugerimos que procure a ajuda de um advogado para acompanhar seu caso, pois pode ser que esteja enquadrado dentro desta fase de transição.

Benefícios assistenciais 

Há quem faça confusão entre benefício e aposentadoria. Porém há diferença entre eles. O INSS coloca a disposição dois tipos de benefícios assistenciais:

  • Benefício de Prestação Continuada (BPC): pago para idosos e pessoas com deficiência;
  • Para os trabalhadores portuários avulsos.

Se você quiser se aprofundar mais em cada um deles, temos leituras preparadas especificando suas particularidades. Não deixe de conferir.

Benefícios para o trabalhador

Também estão à disposição do segurado os benefícios que são um amparo financeiro e tem prazos definidos. 

  • Salário-maternidade: voltado às gestantes, em caso de adoção ou ao pai (em caso de falecimento da mãe da criança). Além de ser pago um salário, também é concedido o afastamento por até 120, de acordo com cada caso;
  • Seguro-defeso pescador artesanal: é para ao pescador artesanal a fim de garantir uma renda durante o período em que não puder realizar suas atividades devido à piracema; 
  • Salário-família: pago ao empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possuam filhos menores de 14 anos ou inválidos.

13º  e 14 º salários

Outro benefício do trabalhador diz respeito aos vencimentos salariais. Todo trabalhador de carteira assinada, aposentados e pensionistas têm direito a receber no final do ano um salário a mais. Este valor é chamado de 13º salário. 

Em algumas empresas este pode ser pago em duas parcelas. Uma no meio do ano e outra no final do ano. Devido a pandemia da Covid-19, o Governo Federal resolveu antecipar este valor em 2020 e em 2021 para os aposentados e pensionistas.

Quanto ao 14º salário, este é um projeto do Governo que ainda não saiu do papel. O auxílio foi proposto na Câmara e no Senado em diferentes projetos de lei com um mesmo objetivo: ajudar a população que depende da Previdência Social durante a pandemia. Mas ainda é incerta a sua concessão.

É muito importante que o trabalhador conheça seus direitos para depois poder solicitá-los e fazer valer. Caso ache necessário, pode solicitar ajuda de um advogado que pode dar orientações para seu caso específico.

Fonte: Rede Jornal Contábil

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8 dicas de finanças essenciais para micro e pequenas empresas

Por menor que seja a sua empresa, não basta entender apenas do que você comercializa ou do serviço que você presta. É preciso saber de gestão e das finanças do seu negócio, acompanhá-las e ter todos os subsídios para tomar suas decisões. E algumas dicas de finanças podem ajudá-lo.Se você tem uma pequena empresa, saiba que é preciso prestar atenção aos números do negócio ou caso contrário suas decisões poderão facilmente ser equivocadas, comprometendo o futuro do seu empreendimento. Quanto entra em caixa, o quanto sua empresa fatura, o controle de pagamentos e recebimentos… Isso vai ajudar a planejar financeiramente as ações da empresa no curto, médio e longo prazo.

Partimos da ideia de que você já sabe o básico: manter sempre separada sua conta pessoal da conta da empresa, mantendo ambas organizadas. Outro princípio fundamental é fazer sempre registros diários das suas contas a pagar e a receber, seja através de uma planilha ou de um sistema de controle financeiro. O que mais você precisa saber? Confira agora outras 8 dicas de finanças essenciais para micro e pequenas empresas.

1. Para começar, educação financeira

Se as suas contas pessoais não estiverem em ordem, dificilmente as da sua empresa estarão. Logo, antes mesmo de abrir a empresa, certifique-se de que você pode manter as contas e compromissos em dia. Leia também nosso post sobre capital de giro  para se planejar melhor. O importante aqui é ter uma quantia suficiente para manter a sua empresa por um certo período.

Regras simples como gastar menos do que você ganha, em um período que demanda investimentos, podem ser difíceis de serem seguidas ao pé da letra. Por isso, seja precavido e faça um planejamento financeiro antes de entrar em um novo negócio.

2. Leve o pró-labore a sério

Remunere os sócios e gerentes da empresa corretamente, buscando profissionalizar a atuação deles. Jamais misture as finanças dos gestores com as da empresa. Essa separação é essencial para não comprometer os resultados da sua empresa.

Muitos empresários caem no erro de misturar o caixa da empresa com as contas pessoais, afinal “eu sou o dono e tudo é meu mesmo”. Separe as coisas e se atenha única e exclusivamente ao pró-labore estabelecido para os sócios. Se for o caso, altere esse valor, mas não fuja do que está registrado.

3. Acompanhe a DRE

Tenha DREs (Demonstração dos Resultados do Exercício) completas e regulares, visto que isto será crucial para você conhecer a real situação de sua empresa. Com esta análise, você terá elementos para planejar corretamente investimentos em seu negócio sem que isto afete as operações diárias e de curto prazo.

Quando mais você se embasar em números para tomar as suas decisões, maiores são as chances de que você faça as coisas da maneira correta. Portanto, fique atento no registro de todas as movimentações financeiras da sua companhia.

4. Estude termos e conceitos financeiros

Saiba exatamente o que é lucro, faturamento, receita e despesa e como está sua empresa em função desses termos e conceitos. Familiarize-se também com termos técnicos, tais como capital de giro e ponto de equilíbrio. Eles farão você conhecer melhor sua empresa e as normas e característica do mercado.

Você não precisa se tornar um especialista no assunto, mas os termos mais básicos e os cálculos mais importantes é preciso saber. Na dúvida, procure o SEBRAE da sua cidade e peça orientações. Essas agências costumam indicar alguns materiais que você pode ler para adquirir conhecimento, além de oferecerem cursos rápidos regulares.

5. Corra riscos com sabedoria

Crescer e ter sucesso em sua empresa, muitas vezes, é uma questão de aposta. Isso exige correr riscos. Entretanto, faça isso com informação e consciência, sabendo dos cenários possíveis e se precavendo contra possíveis revezes.

Você não precisa ir contra todos os prognósticos apenas para tomar uma atitude ousada. Contudo, muitas vezes é preciso seguir os caminhos mais difíceis e que vão requerer uma dose maior de esforço. Busque sempre a eficiência e fuja das fórmulas prontas: nem sempre elas se aplicam ao seu negócio e será preciso avaliar novos cenários.

6. Acabe com as dívidas

Se houver dívidas, veja se seus lucros são capazes de saná-las. Se não forem, meça o custo de cada dívida e o risco de não pagá-la. Tenha em mente que uma dívida pode gerar outra ainda maior e esteja sempre atento às alternativas para quitá-las. Acumulá-las só vai trazer prejuízos e comprometer a sobrevivência da sua pequena empresa.

Enquanto a sua empresa não conseguir caminhar com as próprias pernas, provavelmente você não terá a tranquilidade que deseja. É preciso buscar o ponto de equilíbrio o mais rápido possível e fica muito mais fácil alcançar essa meta não tendo dívidas de médio e longo prazo cujos valores sejam muito altos.

7. Compre o que é necessário

Compre apenas o que for essencial para a sua empresa e só depois de fazer uma pesquisa cuidadosa de preços de mercado. Negocie com fornecedores e esteja preste muita atenção na sazonalidade e procura dos produtos para ser mais assertivo nas compras. Um sistema de controle de estoque pode ajudar com isso.

Muitos empresários iniciantes acabam comprando mais produtos do que de fato necessitam apenas para aproveitar um eventual custo unitário menor. Lembre-se que estoque significa dinheiro parado. Portanto, calcule as eventuais perdas de não ter capital de giro suficiente em prol da compra de produtos mais em conta.

8. Faça uma análise de custos

Os custos que não são capazes de gerar novas receitas devem ser reduzidos para evitar desperdícios. Estas economias podem fazer grande diferença no final das contas e garantir uma maior lucratividade para o seu negócio.

Muitas vezes, temos despesas que não são observadas da maneira correra e acabamos pagando por serviço pouco úteis. Um grande exemplo é a contratação de pacotes de TV a cabo que vêm em combos de telefonia e dados. Será que a sua empresa precisa mesmo dele ou seria mais interessante pleitear um desconto na fatura?

Fonte: Rede Jornal Contábil

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7 mitos sobre a Contabilidade

1) Contador só fala de impostos

Não é verdade. Os contadores tratam de vários assuntos como balanço, análise e outras demonstrações contábeis. Lidam com várias questões tributárias, financeiras e econômicas.  Contadores falam sobre tudo que é essencial ao negócio. Eles enxergam grandes oportunidades de crescimento. São peças fundamentais para alcançar ótimos resultados.

2) A tecnologia vai tomar o cargo do contador

Pelo contrário. Com a tecnologia, os contadores podem se dedicar mais à gestão da empresa através das peças contábeis. Outro ponto também é que várias obrigações acessórias e contábeis continuam sendo representadas pelo profissional habilitado. Portanto, a responsabilidade do contabilista de assinatura e análise dos demonstrativos, continua sendo sua principal função.

Robotização e automatização de tarefas são complementos à atividade do profissional de contabilidade. São ferramentas sofisticadas e inteligentes que ajudam no trabalho. No entanto, a expertise de profissionais cada vez mais qualificados é essencial aos negócios.

3) Contador só cuida da parte burocrática

O contador não se limita apenas à parte burocrática das empresas, como por exemplo, à verificação de documentação na abertura, alteração e baixa e outras formalidades. Ele ajuda os empresários nas tomadas de decisões, mediante análise do balanço e outras demonstrações contábeis da empresa.

O contador é fundamental também no planejamento tributário das empresas, auxiliando, mediante a lei, o empresário a decidir qual o melhor regime tributário que sua empresa deve adotar. Ou seja, aquele que terá uma carga tributária menor, que não vai onerar tanto a empresa.

4) Nem toda empresa precisa de contador

O artigo 1.179 do Código Civil lei n°10.406/02 determina que todas as empresas precisam ter contabilidade independente de tamanho, regime tributário, etc… Mas, culturalmente, ainda temos em nossa sociedade entendimentos de que a contabilidade é mais uma obrigação tributária. Então, não é verdade que nem toda empresa precisa de contador.

5) Contabilidade profissional é melhor do que a contabilidade online

Diante das complexidades que cenário financeiro oferece, o  profissional contábil é o maior captador de informações necessárias para um gerenciamento mais eficiente e eficaz, considerando que os gestores são os principais responsáveis pela lucratividade das entidades, estes dados podem oferecer ferramentas para driblar tais situações, portanto, o contador online fica limitado a desenvolver os trabalhos analíticos, pois só o próprio profissional pode realizar muito mais pelo sucesso dos negócios empresariais. 

6) Contabilidade é só matemática

Também não é verdade. A contabilidade não é só matemática e nem sequer está na área de exatas como muitos pensam, está área de humanas. A contabilidade tem a função de interpretar os números dos registros contábeis elaborada pelo profissional e lidar com a gestão da empresas e outras funções, como já citado, nas áreas tributária, econômicas e financeiras, para tomada de decisões pelos seus gestores.    

7) A contabilidade é muito tradicional

Embora muitos profissionais atuem de forma tradicional,  taxados de “darfistas” que somente cumprem com as obrigações acessórias e tributárias, há profissionais que atuam em outras áreas como na gestão, auditoria, perícia, controladoria e outros. 

Portanto, vimos alguns dos mitos do ramo da contabilidade e o por quê é importante falar sobre isso.

Fonte: Contmatic News

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Sua empresa está no Regime Tributário adequado

Saiba como escolher o regime tributário ideal

A escolha do regime tributário é uma obrigatoriedade, já que não é possível operar uma empresa sem optar por um regime de tributação. No entanto, é dever do empreendedor definir o regime que se encaixa melhor em seu modelo de negócio. Assim, ele evita o pagamento de mais impostos do que o necessário por seus produtos ou serviços.

Do ponto de vista estratégico, essa é uma questão que pode definir o futuro do negócio. Isso acontece porque o pagamento de impostos influencia diretamente na lucratividade do empreendimento, podendo fazer com que a companhia pague menos tributos ou ganhe créditos.

Pensando nisso, preparamos este artigo para ajudá-lo a identificar se a sua empresa está utilizando a alternativa mais adequada. A seguir, falaremos sobre os principais modelos tributários existentes no Brasil e os fatores que influenciam nessa decisão. Acompanhe!

Quais os principais modelos tributários existentes no Brasil?

Lucro Real

No modelo de Lucro Real, a contribuição social (CSLL) e o imposto de renda (IRPJ) são apurados sobre o valor de lucro líquido obtido ao final da demonstração contábil. A alíquota de 15% é calculada sobre o lucro real bruto, também chamado de lucro antes dos impostos. O Lucro Real é considerado como o regime de tributação geral, uma vez que pode ser adotado por todas as organizações. Por outro lado, é também o modelo mais complexo.

Ao adotar essa forma de tributação, a empresa precisa descontar os impostos mensalmente, conforme os percentuais determinados pela atividade que exerce. Ao final do ano, é calculado o lucro real e, sobre ele, a quantia definitiva a ser destinada aos impostos — descontando os valores que foram pagos mês a mês.

Quem opta por esse modelo pode ficar com créditos em favor da empresa. Isso acontece quando os impostos pagos antecipadamente são maiores do que o valor total calculado ao final do ano.

Há ainda a oportunidade de escolher o Lucro Real Trimestral. Nesse caso, os tributos são calculados e pagos a cada trimestre. Sendo assim, as quatro apurações realizadas ao longo do ano são consideradas definitivas em vez de antecipações.

Lucro Presumido

No Lucro Presumido, o imposto de renda e as contribuições sociais são calculados tendo como base uma receita bruta prevista. A margem de lucro é prefixada de acordo com a lei, e seus percentuais são determinados para cada ramo de atuação.

Nesse regime, os impostos de PIS e Cofins são calculados de forma cumulativa, tendo uma alíquota total de 3,65% sobre o faturamento do negócio. O percentual do imposto varia de 1,6% até 32%, de acordo com a atividade da organização.

Vale ressaltar que os tributos são calculados com base em um lucro previsto, mesmo que seja inferior ao que foi determinado no fim do ano contábil. Esse modelo de tributação permite que a companhia obtenha, no máximo, R$78 milhões de receita bruta anual.

Simples Nacional

O Simples Nacional, modelo criado em 2006, tem o objetivo de descomplicar o pagamento de tributos. É um modelo benéfico principalmente para as Empresas de Pequeno Porte (EPP), as Microempresas (ME) e o Microempreendedor Individual (MEI).

Nesse regime, todos os tributos devidos concentram-se em uma única guia: a DAS. A tributação é estabelecida de acordo com a atividade que a empresa exerce. As alíquotas variam entre 4,5% e 16,93%. O Simples Nacional é considerado o enquadramento mais econômico e também o menos burocrático.

No entanto, nem todas companhias podem optar por esse regime. A partir de maio de 2018, o valor máximo de receita bruta obtido pela empresa não pode ultrapassar R$4,8 milhões. Para o Microempreendedor Individual (MEI), o valor máximo de receita bruta é de R$81 mil por ano.

Quais os principais fatores para escolha do regime tributário?

Faturamento

A legislação determina quais organizações podem ou não aderir a um determinado regime tributário. Por exemplo, enquanto o Lucro Real é permitido para todas as empresas, algumas restrições definem as que podem adotar o Lucro Presumido ou o Simples Nacional.

A primeira restrição a ser analisada (e também a mais conhecida) diz respeito ao faturamento. Como vimos, para poder optar pelo Simples, a empresa pode faturar até R$4,8 milhões anuais. Já para enquadrar-se no Lucro Presumido, o faturamento anual não pode ser maior que R$78 milhões.

Planejamento financeiro

Um planejamento financeiro organizado possibilita que o empreendedor leve em consideração as alíquotas do modelo tributário em que se encaixa. Além disso, permite que ele conheça as obrigações acessórias e a probabilidade de créditos recuperáveis do regime. Logo, é fundamental avaliar o perfil da organização e realizar todos os cálculos financeiros cabíveis para, somente assim, escolher o regime tributário mais apropriado.

Margem de lucro

Ao conhecer as tabelas de cobrança de cada regime tributário, o empreendedor saberá a exata porcentagem de impostos que incidirá sobre seu negócio. Por isso, é essencial analisar a margem de lucro da empresa

O Lucro Real é indicado para empresas que obtêm baixa margem de lucro ou até mesmo operam no prejuízo. Nesses casos, é possível alterar para o regime de Lucro Presumido na seguinte apuração fiscal.

O Lucro Presumido é recomendado para companhias que não têm muitas despesas ou outros custos durante o ano, visto que a alíquota é aplicada sobre a receita bruta e, como mencionado, pode variar de 1,6% a 32%. Em contrapartida, o Simples Nacional é a opção mais apropriada para concentrar todos os tributos em uma só cobrança, com alíquotas prefixadas segundo a faixa de faturamento.

Créditos tributários

Ainda é de fundamental relevância que a empresa avalie a possibilidade de obter créditos tributários por meio de contribuições como o PIS e COFINS. Por exemplo, o Lucro Real pode ser uma opção vantajosa para negócios cuja presunção de lucro seja a mesma que a liquidez. Nesses casos, o pagamento de tributos como IRPJ e CSLL acontece normalmente, enquanto o dos valores mensais de PIS e COFINS é reduzido.

Como especialistas podem ajudar para escolher o regime tributário ideal?

Não basta ficar por dentro dos principais modelos de tributação existentes no Brasil. É preciso fazer uma análise realmente detalhada que permita uma escolha consciente e estratégica do regime tributário mais adequado para sua empresa.

Fonte: Grupo Studio

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Reserva de emergência o que é quanto e onde investir para montar

Economizar não é um hábito nem uma tarefa fácil para os brasileiros. Um levantamento da CNI mostrou que apenas 32% dos brasileiros economizou dinheiro durante o ano de 2020.

O baixo valor se deve a questões culturais (como baixa disseminação de educação financeira) quanto sociais (parcela da população com recursos indisponíveis para economizar). E a situação não é diferente quando observamos a reserva de emergência, embora os números comecem a mudar.

No início da pandemia (abril de 2020) 44% dos brasileiros diziam ter uma reserva para eventualidades. Já em junho de 2021, o número saltou para 57%, apontou pesquisa.

Logo, os números mostram que, apesar de o conhecimento financeiro ainda ser incipiente no Brasil, as pessoas estão buscando mais informação e formas de se proteger financeiramente.

No artigo de hoje, vamos abordar justamente uma dessas formas: a reserva de emergência. Você vai aprender o que é, como montar e onde investir dinheiro para construir a sua. Vamos lá?

O que é reserva de emergência?

Diante de um cenário de incertezas e imprevistos, é sempre relevante contar com um valor em dinheiro imediatamente disponível que lhe auxilie a passar por tais momentos. É para isso o que serve a reserva de emergência.

A reserva de emergência é um valor equivalente a determinado número de meses do seu custo de vida guardado em uma aplicação segura, conservadora e de fácil retirada para momentos de necessidade ou imprevistos diversos.

Possuir uma reserva de emergência é o primeiro passo na sua trajetória de investimentos como veremos no decorrer do artigo.

Qual é a importância da reserva de emergência em um planejamento financeiro?

A reserva de emergência é importante no planejamento financeiro, pois é o ponto de partida para se tornar um investidor de sucesso no longo prazo.

Em outras palavras, é fundamental que, ao organizar as próprias finanças, estabelecer uma reserva de emergência antes de iniciar em outros tipos de investimentos.

Isso se faz importante uma vez que, com a reserva bem construída, você não precisa mexer nos seus investimentos em caso de necessidade, prejudicando a busca pela rentabilidade, especialmente no longo prazo.

Portanto, com uma boa reserva de emergência, você pode pensar e desenvolver sua carteira de investimentos em Renda Fixa e Variável de modo mais seguro, controlado e com mais resiliência em momentos de volatilidade, isto é, com mais tranquilidade em momentos difíceis e sem decisões tomadas meramente pela emoção.

Quando a reserva de emergência será necessária?

A reserva de emergência é um valor que todas as pessoas economicamente ativas, independentemente do nível de renda e idade, devem ter. O que vai mudar, como veremos a seguir, é o tamanho desta reserva.

O objetivo de construir a reserva de emergência é criar uma espécie de seguro pessoal para estar “coberto” em caso de situações e necessidades imprevistas que vão demandar recursos financeiros que estejam imediatamente disponíveis, tais como:

  • Períodos de desemprego.
  • Gastos com saúde não cobertos pelos planos de saúde.
  • Atendimentos veterinários de urgência para seu pet.
  • Manutenção ou reparos inadiáveis na casa e no carro.
  • Mudança de cidade, estado ou país.
  • Viagens não planejadas e/ou por necessidade (motivos familiares, por exemplo).
  • Estouro do cartão de crédito por descontrole financeiro.
  • Despesas com burocracias, documentos ou autorizações imprevistas.
  • Evitar pegar empréstimos com altas taxas de juros e criar dívidas.

Ou seja, a reserva de emergência não é o dinheiro que você usará quando quiser, mas sim quando precisar

A reserva de emergência também não será o meio pelo qual você quitará dívidas, uma vez que isso deve estar contemplado no seu planejamento financeiro como um todo.

Quanto guardar na reserva de emergência?

Agora que você já compreendeu quando utilizar, vamos aprender como fazer reserva de emergência na prática.

Entenda que esse não é um recurso financeiro que você precisa levantar da noite para o dia. Você pode construi-la juntando aos poucos, mês a mês e com um regime de economia bem definido.

O primeiro passo é organizar as suas finanças, quitar as dívidas e ter pleno controle do seu planejamento financeiro pessoal. Uma vez que você sabe o quanto ganha e quanto gasta, fica mais fácil saber como economizar para montar a reserva de emergência.

Além disso, não há uma regra fixa que se aplique a todas as pessoas e a todos os níveis de renda. Como descobriremos na sequência, alguns fatores vão influenciar o tamanho da sua reserva de emergência e, ademais, nada impede que você também aumente o volume de recursos guardados para se sentir mais seguro.

Mas, afinal, qual valor devo ter guardado na reserva de emergência?

Cálculo da reserva de emergência

Para realizar o cálculo do tamanho da sua reserva de emergência ideal, basta considerar o total das suas despesas essenciais fixas e multiplicar por um número X de meses de acordo com as suas características.

Os especialistas recomendam que a reserva de emergência seja composta por valores correspondentes a entre 6 e 18 meses do seu custo de vida atual, considerando as despesas básicas.

Exemplo: se suas despesas fixas (contas da casa, supermercado, alimentação, transporte, saúde, entre outras) somam R$2,5 mil por mês, a reserva de emergência deverá ser de, ao menos, R$15 mil.

Por que uma diferença tão grande entre o número de meses recomendados? Isso varia de acordo com alguns fatores na vida de cada pessoa que vão determinar o quão estável são sua renda e suas despesas.

Por exemplo, os servidores públicos possuem estabilidade no cargo maior do que em outras áreas, como no comércio ou na construção civil. Desse modo, sua renda é mais previsível e por mais tempo.

Por isso, quanto maior for a instabilidade da sua renda e demais fatores da sua vida como um todo, maior deve ser a reserva de emergência.

Assim sendo, considere os seguintes fatores para determinar o número de meses da sua reserva de emergência:

  • Estabilidade no emprego.
  • Nível de empregabilidade da sua área de atuação.
  • Número de filhos, dependentes e animais de estimação.
  • Possibilidade de ter gastos imprevistos por desgaste em casa e carro próprios.
  • O quão bem você e seus familiares cuidam da saúde.
  • Dívidas e parcelamentos já assumidos.
  • Se você tem ou não tendência a se descontrolar financeiramente.

Digamos que você perca o emprego e fique desempregado por 6 meses, o que aconteceu com muitas pessoas durante a pandemia em 2020, por exemplo.

Com a reserva de emergência, você teria os recursos necessários para passar por esse período sem atrasar nenhuma conta até se recolocar no mercado de trabalho.

Portanto, o cálculo da reserva deve considerar também o tempo entre a utilizar até estar apto a reconstrui-la novamente. Nesse meio tempo, você não passará por dificuldades financeiras, pois estará resguardado por uma reserva bem feita e aplicada no local correto.

Onde investir a reserva de emergência hoje?

Por fim, uma vez que você definiu o valor, é importante saber onde investir a sua reserva de emergência do modo correto.

Inicialmente, é importante que o dinheiro da reserva de emergência esteja aplicado em um local diferente do dinheiro da sua conta corrente, aquela que você usa para pagar as contas e despesas do dia a dia. Além disso, este não é um tipo de investimento que visa os ganhos extraordinários.

A reserva de emergência deve priorizar a liquidez e não a rentabilidade como critério de onde investir. 

Como você aprendeu ao longo do artigo, o intuito da reserva de emergência é estar disponível para resgate imediato em situações de necessidade.

Desse modo, o ideal é que esse dinheiro esteja em aplicações de elevada liquidez (facilidade de saque) e conservadoras.

Resumindo, você deve priorizar 4 aspectos para investir a reserva de emergência:

Fatores essenciais para escolher um investimento para sua reserva de emergência:

1. Liquidez: facilidade de sacar o dinheiro a qualquer momento.

2. Baixo custo: não apresentar altos custos administrativos e de Imposto de Renda.

3. Segurança: ter cobertura do FGC ou oferecer mecanismos de segurança.

4. Baixa volatilidade: não ter grandes oscilações nesta parte do seu patrimônio.

Logo, não é recomendável investir a reserva de emergência em ativos como Fundos Imobiliários, ações, Fundos Multimercados, investimentos no exterior e similares.

Portanto, o investidor não deve se preocupar com a rentabilidade da aplicação, tendo em vista que esse não é o objetivo principal.

Assim sendo, os investimentos conservadores e com liquidez diária são os mais indicados para guardar a sua reserva de emergência. Conheça algumas opções a seguir. 

Quais são os melhores investimentos para a reserva de emergência?

Dado que o dinheiro da reserva de emergência deve estar aplicado em um investimento de liquidez diária, há, no mercado, algumas alternativas para que você invista de forma segura e que tenha seu dinheiro sempre à disposição, tais como: 

1. Tesouro Selic

Título público emitido pelo governo que remunera os investidores de acordo com a taxa Selic do momento. Possui liquidez diária e, em valores acima de R$10 mil, estão isentos de taxa de custódia cobrada pela B3.

2. Fundos de Renda Fixa conservadores

São Fundos de Investimentos que investem em ativos que seguem a taxa DI – ou “taxa do CDI” – ou outros ativos de Renda Fixa com liquidez D+0 ou D+1, ou seja, em que o prazo de resgate é no mesmo dia ou no dia seguinte. 

3. CDBs de liquidez diária

Títulos de Renda Fixa emitidos por bancos que também seguem a taxa do CDI como referência. É possível encontrar títulos com liquidez diária e rendimento próximo ou acima dos 100% do CDI. Veja abaixo como funciona esse investimento e utilize o nosso simulador de CDB para descobrir as melhores oportunidades.

4. Contas digitais ou carteiras remuneradas

Por último, há ainda a alternativa das carteiras digitais e contas-corrente remuneradas. Esse tipo de investimento normalmente funciona remunerando o valor que você tem em conta a uma determinada proporção da taxa DI, como, por exemplo, 100% do CDI.

Fonte: Toro

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O que é Política de Privacidade, como fazer e sua relação com a LGPD

Você sabe o que é política de privacidade e por que sua elaboração é tão importante para as organizações? Por muito tempo, esse documento foi ignorado em sites, aplicativos e plataformas. Contudo, com a nova Lei Geral de Proteção de Dados, o termo passou a ter maior destaque e importância para garantir mais transparência aos usuários. 

olítica de privacidade

Mas afinal, como elaborar esse documento e quais informações não podem faltar? A Controle BPO explica tudo sobre o assunto neste post. Confira!

O que é política de privacidade?

Política de privacidade, também chamada de Termos e Condições de Segurança, é um documento que explicita as práticas e processos adotados por um site, aplicativo ou provedor em relação à privacidade e segurança de seus usuários.

Quando uma pessoa navega pela internet, ela está constantemente fornecendo dados pessoais, como documentos, endereços e históricos de navegação. Esses dados são muito importantes para as empresas e podem ajudar a manter um relacionamento com o cliente, identificar hábitos e comportamentos de consumo e interação, entre outras coisas.

No entanto, é importante ter em mente que dados pessoais são elementos sensíveis,por isso precisam ser tratados com responsabilidade e transparência.

Dessa forma, a política de privacidade funciona como um acordo entre empresa e usuário. Assim, no documento são fornecidas informações sobre como a organização obtém, utiliza, armazena, descarta e protege os dados pessoais que coleta, a fim de oferecer mais transparência ao usuário.

Portanto, a função da política de privacidade é esclarecer como esses dados serão utilizados e para qual finalidade, informando os direitos e deveres da empresa e garantindo a aceitação dos termos pelo usuário.

Qual a importância da política de privacidade?

A política de privacidade funciona como uma ferramenta de transparência entre empresa e usuário. Dessa forma, organizações que disponibilizam o documento, geram mais credibilidade e confiança. Além disso, elaborá-lo traz outras vantagens para a organização, conforme veremos a seguir.

Cumprimento de normas e regulações

Além de ser uma questão ética, existem obrigações legais no que diz respeito à transparência no uso de dados. O Código de Defesa do Consumidor já prevê, desde 1990, o tratamento especial das empresas sobre as informações de seus clientes, proibindo, por exemplo, a transferência de informações entre empresas.

Em 2014, com o Marco Civil da Internet, a legislação ganhou uma regulação específica voltada para o mundo virtual, em que estabelece direitos e garantias para o usuário, além de regras de responsabilidade para as organizações.

Assim, ficou determinado que as informações só poderiam ser utilizadas para finalidades que justifiquem sua coleta e que não sejam vedadas pela legislação.

A nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2018, reforça o que já era previsto desde o Marco Civil e estabelece o Princípio da Transparência, que determina que as empresas forneçam aos titulares de dados, informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre as operações e práticas realizadas com as informações.

Percepção de segurança dos usuários

Ter uma política de privacidade também é uma medida estratégica para garantir um diferencial competitivo no mercado. Afinal, é uma forma de mostrar que a organização é confiável.

Para entender melhor esse fator, basta lembrar de alguns casos recentes de falha de segurança e vazamentos de dados. Após esse tipo de exposição, o usuário fica muito mais apreensivo em confiar em sites, plataformas e apps que não contam com uma política adequada de proteção de informações.

Dessa forma, em um mercado cada dia mais competitivo, em que muitos negócios acontecem de forma virtual, a política de privacidade muda a percepção do usuário e assegura mais confiança à empresa.

Prevenção de vazamento de informações

A partir do momento em que as empresas voltam sua atenção para a criação dos termos e condições de privacidade, elas também acabam gerando normas internas que regulam essas relações.

Nesse sentido, se existe um documento que determina os direitos e deveres de cada parte, é preciso tomar as medidas necessárias para que ele seja colocado em prática.

Dessa forma, a implementação da política acaba refletindo em mais segurança dos protocolos, confidencialidade nos contratos e respeito aos direitos dos usuários, o que ajuda a prevenir vazamentos de informações.

Como montar uma política de privacidade?

Até aqui, entendemos o que é política de privacidade. Mas afinal, como montar a sua e garantir mais transparência aos usuários? A seguir, listamos algumas dicas importantes que vale a pena conferir.

Entenda seu modelo de negócio

Não adianta apenas copiar uma política de privacidade de outro site se aquelas informações não fazem sentido para o seu negócio. Um e-commerce, uma rede social e uma plataforma de recrutamento e seleção, por exemplo, coletam informações completamente distintas. Dessa forma, é preciso escrever uma política coerente com o tipo de informação trocada.

Respeite a legislação do seu setor

Além do Código de Defesa do Consumidor e do Marco Civil da Internet, existem outras legislações que regulam a coleta de dados. No caso do setor financeiro, por exemplo, é preciso ficar de olho no que diz o Banco Central. Assim, não se esqueça de verificar se existem normas específicas em seu setor de atuação.

Use uma linguagem simples e acessível

Uma das principais regras na hora de escrever a política de privacidade é manter uma linguagem de fácil entendimento para todos os públicos. Sendo assim, evite, por exemplo, termos jurídicos complicados e tente ser o mais objetivo, claro e transparente possível.

Conheça as preocupações de seus usuários

Uma boa forma de determinar quais informações vão ser usadas na política é entender as principais preocupações dos usuários. Conhecendo bem o seu público, fica mais fácil de estabelecer políticas e informar corretamente.

Colete e guarde apenas o que é necessário

Como vimos, o Marco Civil da Internet estabelece que a obtenção de dados que excedem a necessidade pode ser considerada inapropriada. Por isso, o ideal é que você colete e armazene apenas as informações que serão realmente úteis.

Portanto, tenha em mente que quanto mais dados você tiver, maior será a responsabilidade caso ocorra alguma falha de segurança.

Quais pontos devem constar na política de privacidade?

Na hora de redigir o documento, é importante estabelecer alguns pontos principais, informando como será a coleta e o armazenamento de dados de cada um deles. A seguir, listamos os principais aspectos que precisam constar no documento, caso se apliquem ao seu negócio.

Informações para identificação pessoal

Os dados de identificação não se resumem apenas ao nome e sobrenome do usuário. Atualmente, com plataformas cada dia mais conectadas, existem diversos dados importantes que precisam ser tratados com cuidado e confidencialidade. Entre eles, estão:

  • documento de identidade;
  • CPF;
  • e-mail;
  • telefone;
  • username;
  • imagem pessoal;
  • número de IP (internet protocol).

Endereço

Outro dado que precisa de atenção é o endereço do usuário. Esse tipo de informação não é coletada apenas pelas lojas online, mas também por empresas que prestam serviços e que precisam emitir documentos fiscais.

Dados bancários

Outra informação coletada pelas lojas virtuais, sites e apps são os dados bancários, como as informações de cartão de crédito e conta para débito automático. Hoje, dados bancários são uma das informações de usuários mais sensíveis, por isso, precisam constar na política de privacidade.

Padrões de navegação e cookies

Os cookies são uma espécie de histórico de navegação que permitem um refinamento de publicidade sugerida para o usuário. Por meio deles, é possível identificar interesses e oferecer ao público exatamente o que ele procura.

Qual a relação da política de privacidade com a LGPD?

Como vimos, a LGPD veio para reforçar as informações do Marco Civil e estabeleceu como norma que as empresas deveriam fornecer informações sobre o uso dos dados coletados e armazenados.

Dessa forma, ela tornou obrigatória a criação de uma política de privacidade clara e completa, assim como a implementação de outras adequações. Mas não basta apenas ter esse documento em seu site, ele precisa estar facilmente acessível e de acordo com as exigências de transparência da nova lei.

implementação da LGPD é extremamente importante para empresas que contam com sites, aplicativos e redes sociais. O prazo final para regularização foi em janeiro de 2021, contudo, as penalidades para quem não está dentro da nova lei começaram a ser aplicadas a partir de agosto desse mesmo ano.

Qual a relação entre política de privacidade e RH?

Muitas pessoas acreditam que a política de privacidade e a LGPD se relacionam apenas com lojas virtuais, mas não é bem assim. Todas as áreas acabam coletando informações importantes sobre pessoas, inclusive o RH.

Nesse contexto, pense em todas as informações coletadas de candidatos durante um processo de recrutamento e seleção ou na quantidade de informações que o departamento tem sobre os colaboradores da empresa, por exemplo.

Todos esses dados precisam ser tratados com responsabilidade e confidencialidade. Por isso, elaborar uma política de privacidade é essencial para dar mais credibilidade e segurança aos profissionais, mantendo uma relação de transparência.

Concluindo, a política de privacidade é um documento importante para informar os usuários sobre práticas e usos de dados coletados em um site, aplicativo ou plataforma. Portanto, esse termo deve ser elaborado com cuidado e de forma clara e acessível para informar com transparência.

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Toda empresa precisa de contador Tire suas dúvidas

Entenda qual é a importância de um profissional de contabilidade no funcionamento de uma empresa.

Ao pensar em traçar um plano de negócios para começar os trabalhos em uma nova empresa, uma das dúvidas que logo surge é: afinal, é preciso contratar um contador para cuidar das obrigações fiscais do meu negócio ou será que eu posso realizar essa função por conta própria? Para te ajudar a entender se toda empresa precisa de contador e a importância desse profissional no funcionamento das instituições, preparamos um artigo sobre o tema. Continue a leitura do material!

Toda empresa precisa de contador?

A resposta é sim. Pode até parecer que não, mas na verdade todas as pessoas jurídicas são obrigadas a ter um contador.
 

Aliás, essa obrigação está determinada no artigo 1.179 do Código Civil, que diz o seguinte: “O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico”.

Ainda segundo a lei, o contador deve ser legalmente habilitado, ou seja, com registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Isso significa que o profissional deve ter formação técnica em Contabilidade ou curso superior na área. Dessa forma, não é qualquer pessoa que pode desempenhar essa função em um negócio.

Vale lembrar que a única exceção da obrigatoriedade do trabalho prestado por um contador é o caso dos microempreendedores individuais, conhecidos como MEI’s, uma vez que os tributos são pagos de forma simplificada.

Leia também: Veja as diferenças entre intimação e autuação fiscal

Por que o papel do contador é importante para as empresas?

De fato, contar com a ajuda de um profissional da área contábil é capaz de auxiliar não só em um crescimento mais organizado do negócio, como também em relação a evitar riscos empresariais.

Nesse sentido, o contador é um especialista encarregado de zelar pelo cumprimento das obrigações tributárias cobradas por lei. Então, sempre está de olho nos cuidados com os assuntos burocráticos.

Além disso, as informações contábeis de uma empresa são frequentemente solicitadas. Por exemplo, por bancos, no caso de financiamentos.

Ademais, o profissional de contabilidade também pode exercer a função de consultor. Nesse caso, ele também fica por dentro sobre fluxo de caixa, investimentos e planejamento tributário da instituição.

É muito importante que o dono do negócio certifique que as ações necessárias e obrigações acessórias estejam sendo cumpridas corretamente na sua empresa, como emissão de notas fiscais, declaração de impostos, demonstrativos contábeis, entre outros. Essas obrigações acessórias listadas ficam como responsabilidade do contador ou escritório de contabilidade que presta serviço para a empresa.

E, claro, o não cumprimento dessas obrigações resulta em multas. Quando essa situação passa a ser recorrente, pode acabar em dívidas acumuladas por conta dos valores das multas que se somam.

Algumas funções desempenhadas pelo contador na empresa

Para você conhecer algumas funções desempenhadas pelo contador dentro de um negócio, confira a seguir:

  • No momento de abertura da empresa

Aqui, o papel do contador está relacionado ao planejamento do tipo de tributação, definição não só da divisão societária mas também do capital social e realização da parte burocrática.

  • Na hora da gestão de controle

O seu negócio também vai precisar da ajuda de um contador para balanços mensaiscontratosplanejamentos financeirosapuração de impostosrescisões trabalhistas e muito mais.

Afinal, a lista de tarefas que são incumbências do contador é longa.

Por fim, podemos perceber que contratar um profissional de contabilidade não deve ser visto apenas como mais um custo para a empresa, mas sim como um suporte para o bom funcionamento do negócio, seja em relação ao planejamento e controle das finanças ou à organização dos documentos contábeis.

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Quando uma empresa usufrui de algum benefício fiscal, deve estar ciente do risco de fiscalização, que pode gerar uma intimação e/ou autuação fiscal. Para avaliar os riscos, a primeira pergunta que a equipe deve fazer é: os meus dados estão corretos, claros e coerentes? O fisco tem o controle de todas as informações cadastradas pela empresa nos sistemas do governo, desde a classificação dos insumos até os dados de estoque.

Considerando que hoje em dia esses dados são integrados, a empresa deve analisá-los para não fornecer informações contraditórias e, desse modo, expor a empresa. Toda empresa pode ser fiscalizada pela receita, entenda como funciona o processo da autuação fiscal.

Intimação

Após ser fiscalizada, a empresa pode receber uma intimação, também chamada de notificação. A intimação é uma medida preventiva que avisa a empresa que alguma coisa está irregular. Com essa notificação, o fisco dá um prazo para defesa. Ou seja, na fase de intimação, ainda não existe a comprovação do erro e, consequentemente, não há autuação fiscal. Podemos citar como exemplo de intimação um problema no pedido de Reintegra – PER/DCOMP. Se a empresa decide fazer a compensação do valor do pedido e não cadastra todas as notas fiscais no sistema do fisco, recebe uma intimação para retificar o problema. Não conseguindo cumprir as exigências, a empresa pode perder esse crédito. Hoje em dia, é possível se cadastrar no e-cac para receber notificações pelo correio eletrônico do fisco. Essa opção cancela o recebimento por carta registrada. A empresa que opta pela intimação eletrônica tem que acessar frequentemente o correio eletrônico para não perder nenhum prazo do processo de autuação tributária.

Autuação

autuação fiscal é o último estágio da fiscalização. Depois de verificar e intimar uma empresa que cometeu uma infração, dando o prazo para esta se manifestar, o fisco entrega o auto de infração e imposição de multa (AIIM). Ou seja, a empresa fiscalizada já foi considerada infratora e recebe no AIIM a sua penalidade.

Se a empresa não concordar com a infração, pode se defender da autuação tributária nas esferas administrativa e jurídica. A defesa acontece por meio da impugnação.

Vimos nesse post as principais diferenças entre intimação e autuação tributária. A empresa que possui um problema fiscal precisa conhecer o processo de fiscalização para antecipar uma possível autuação. Assim, tão importante quanto conhecer o processo é preparar antecipadamente a equipe para solucionar essa crise.

Fonte: Becomex

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Contabilista ou Cntador Imagem

Se você chegou nesse post, talvez você esteja se perguntando se contabilista ou contador significam a mesma coisa

Estamos falando de profissionais que trabalham com Contabilidade, mas existe uma diferença entre os dois termos. Contabilista é o termo genérico para descrever alguém que trabalha com Contabilidade. Já Contador é uma nomenclatura utilizada para se referir à profissão de quem se formou em Ciências Contábeis.

1. O que é Contabilidade?

Contabilidade é uma ciência que estuda, basicamente, o patrimônio de uma empresa. É chamada de ciência aplicada porque usa conhecimentos em cálculos e matemática para a resolução de problemas práticos. Assim, um contabilista ou contador está apto a registrar e organizar as informações financeiras de uma instituição, bem como seus resultados.

Aqui, estamos falando do controle e análise do dinheiro dessa instituição. É esse trabalho metódico e detalhado que permite saber se as finanças estão em dia. 

O contabilista se preocupa com duas coisas, logo de saída: o ativo e o passivo de uma empresa. O ativo são os bens e direitos. É tudo o que possui valor econômico e pode ser convertido em dinheiro. Assim, são os prédios, equipamentos, materiais, contas a receber, por exemplo. O passivo é o que se chama de obrigações devidas. Assim, contas a pagar, impostos, empréstimos a saldar, são considerados passivos.

Saiba mais sobre o que é Contabilidade!

2. O que faz um contabilista?

Em uma empresa, o contabilista cuida de toda a movimentação financeira. Assim, ele deve fazer registros do dinheiro que entra e do que sai, além do pagamento de tributos (e multas, se for o caso), isso em linhas gerais. 

A isso se chama escrituração contábil, que é esse registro formal. Esse registro é feito nos chamados livros contábeis, e deve ser realizado por um profissional habilitado (tanto o técnico em Contabilidade quanto o bacharel em Ciências Contábeis).

O termo ‘livros contábeis’ é utilizado porque, antigamente, eles existiam mesmo. Eram livros de capa preta, grandes, com todos os registros dos ativos, passivos, receitas, despesas e todas as demais anotações contábeis. Hoje, isso já é feito em softwares, mas os livros ainda existem.

3. As diferenças entre o técnico e o graduado em ciências contábeis

A descrição do trabalho de cada um desses profissionais está na Resolução nº 560/83 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Basicamente, há atribuições que são exclusivas do contador. Mas, há outras atividades que podem ser exercidas por ambos os profissionais.

Assim, o técnico em Contabilidade pode fazer a apuração dos ativos e passivos de uma empresa, dos direitos e obrigações, quando houver uma fusão ou separação de empresas. Ele também verifica as taxas de depreciação dos bens (que calcula o desgaste natural de um bem ao longo do tempo), cálculo do lucro e análise de balanços, que é estudar a situação financeira da entidade.

Já o contador, que é o bacharel em Ciências Contábeis, tem atribuições específicas. Por ter tido uma formação mais aprofundada, ele tem habilitação para atividades que são elaboradas. Algumas delas são a análise dos custos e despesas da empresa, a concepção dos planos de taxas de depreciação, a avaliação de acervos patrimoniais, controle da gestão econômica, regulação de balanços, entre outras várias atividades.

4. O que é preciso para ser contabilista?

Há cursos técnicos de Contabilidade e os cursos superiores de Ciências Contábeis. Os cursos técnicos são de nível médio, ou seja, o aluno pode conciliar ambas as formações ao mesmo tempo. Funcionam da mesma forma que os cursos técnicos em Eletrônica ou Mecânica, por exemplo. Esses cursos podem levar até dois anos para serem concluídos.

Já o de Ciências Contábeis é um curso de nível superior, que forma bacharéis e que concede o título de contador ao profissional. Possui de três a quatro anos de duração e traz uma formação mais abrangente da área, com disciplinas que falam de Economia, Administração, Legislação, além da Contabilidade em si.

Uma resolução do CFC estabelece que somente os bacharéis em Ciências Contábeis podem requerer o registro da profissão no Conselho Regional de Contabilidade do seu estado. Com ele, o profissional, ao trabalhar em uma empresa, se torna responsável pela Contabilidade e assina os documentos da área. 

5. Onde trabalham os técnicos e os contadores?

Tudo o que diz respeito à parte financeira da empresa, diz respeito aos contabilistas. Assim, a gestão, auditoria, perícia e serviço público entram nessa lista. Outra área que vem se destacando é a Controladoria. O nome é diferente, e diz exatamente o que entrega: o controle orçamentário e administrativo de uma empresa. Há formações específicas para esse campo, inclusive.

Conheça a Especialização em Contabilidade, Auditoria e Controladoria da Ampli.

Técnicos e contadores podem também exercer a sua função em escritórios de Contabilidade. Lá, eles fazem a assessoria e consultoria para abrir ou fechar empresas, bem como o controle da parte financeira e aconselhamento tributário. Assim, como a parte contábil precisa existir no meio empresarial, há a opção de um departamento específico dentro da empresa ou a contratação de um escritório especializado. 

Além disso, o contador também pode trabalhar por conta própria como freelancer ou consultor de pessoas físicas e jurídicas.

Fonte: Ampli

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