Gestão contábil especializada em saúde se torna imprescindível

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m levantamento da organização “Médicos sem Jaleco” constatou que 82% dos médicos pesquisados tiveram queda na renda em função da crise decorrente da pandemia do novo coronavírus.

Em média, essa baixa na receita dos profissionais ficou em 44%, mas quase metade deles viu seu faturamento cair pela metade.

Diante desse cenário, uma saída para minimizar perdas é o profissional investir em gestão contábil, de modo que as despesas com tributos estejam adaptadas à nova realidade financeira.

A orientação é da administradora Júlia Castilho, sócia da Mitfokus Soluções Financeiras – empresa voltada ao atendimento a profissionais de medicina.

A especialista enfatiza que o médico deve buscar uma contabilidade especializada, isto é, um contador, escritório ou consultoria que forneça soluções com profundo conhecimento nas especificidades dos serviços da área.

De acordo com a Mitfokus, 89% dos profissionais médicos pagam mais tributos do que deveriam.

“Um contador generalista não se aprofunda em questões legais e tributárias específicas da área da saúde.

Se houver esse aprofundamento, isso pode gerar ganho de dinheiro e de tempo para o profissional médico”, assinala a executiva, que aponta soluções tecnológicas em contabilidade como um caminho em busca de uma gestão contábil mais adequada às peculiaridades de um consultório.

Evitando “ralos” financeiros

Essa busca passar por uma mudança de “cultura”.

Ela exemplifica: da mesma forma que o profissional se dedica a recorrer a programas de computador que forneçam soluções eficazes à sua prática médica, também deve ter atenção em especial em identificar softwares que atendam aspectos da gestão financeira.

Isso evita o que Júlia Castilho chama de “ralos financeiros”.

“É importante o médico ser ‘tecnológico’, utilizando um bom software do segmento de saúde em que ele atua. Mas precisa estar integrado com softwares de procedimentos financeiros, dispensando o médico ter de fazer um sistema paralelo, e evitando ‘ralos financeiros’, ou seja, pagamentos desnecessários. Isso gera economia, impede desperdício de recursos”, defende a executiva.

O dinheiro que escoa pelo “ralo financeiro” acumulado em períodos de cinco, dez anos pode fazer diferença significativa para a sustentabilidade financeira do consultório e do profissional.

O oftalmologista Aron Guimarães, de Campinas (SP), cliente da Mitfokus, identificou a necessidade e a importância de investir em uma contabilidade mais minuciosa, que dedicasse atenção especial às particularidades dos empreendimentos em saúde.

Há três anos acumula resultados melhores.

“Tive dois escritórios, que faziam o básico, mas sem a expertise em saúde.

A partir do contato com a Mitfokus, passei a ter uma gestão financeira e fiscal mais eficiente.

Sempre dentro da lei, pagando apenas os tributos realmente necessários”, salienta, destacando a importância desse controle mais efetivo em um momento de perdas de receitas, na crise da pandemia.

“A oftalmologia é uma das especialidades mais impactadas pela queda no número de consultas e cirurgias.

O faturamento então caiu; o impacto foi grande no fluxo de caixa”, acrescenta.

A análise de Guimarães coincide com o que foi apurado pela pesquisa do “Médicos sem Jalecos”.

O estudo, que envolveu os mercados de São Paulo e do Rio de Janeiro, indica que a queda de renda dos profissionais de oftalmo foi da ordem de 62%, ficando atrás apenas dos profissionais de otorrino.

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